Reitor participa de reunião da Associação de Universidades Grupo Montevideo na Argentina

29/11/2024 15:05

Reitores e reitoras de universidades da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai reúnem-se em Mendoza, na Argentina (fotos: Universidad Nacional de Cuyo/Divulgação)

O professor Irineu Manoel de Souza, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participa da reunião do Conselho de Reitores e Reitoras da Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), que se realiza na Universidade Nacional de Cuyo (UNCuyo), em Mendoza, Argentina. Na agenda dos trabalhos, um dos pontos principais é o crescimento institucional da rede, com a incorporação de novas universidades.

Na abertura da sessão, a reitora anfitriã do Conselho, Esther Sánchez, saudou os representantes de universidades da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, que participavam do encontro de maneira presencial ou virtual. Em seguida, também falaram o reitor da Univesidade da República e presidente da AUGM, Rodrigo Arim, e o secretário executivo da rede, Alvaro Rico.

Os reitores e reitoras saudaram as novas instituições que recentemente se integraram à rede: Universidade Federal da Integração Latinoamericana (Unila); Universidade Federal de Pelotas (UFPel); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidad Nacional de Pilar (UNP), do Paraguai.

Dirigentes debateram o crescimento institucional da rede, com a incorporação de novas universidades

A partir de 1º de janeiro de 2025, a AUGM terá como membros plenos as universidades argentinas Universidad Nacional de Hurlingham (UNAHUR); Universidad Nacional de San Martín (UNSAM); Universidad Nacional de San Antonio de Areco (UNSAdA) e Universidad Nacional de Catamarca (UNCA).
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Tags: Associação de Universidades Grupo MontevideoAUGMInternacionalizaçãoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Professora Eliane Debus assume cadeira na Academia Catarinense de Letras e Artes

29/11/2024 11:44

Eliane Debus, secretária de Cultura, Arte e Esporte da UFSC. (Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC)

A professora, escritora e gestora cultural Eliane Debus, atual secretária de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assumirá a cadeira 25 da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA), que tem como patrono o poeta e músico florianopolitano Trajano Margarida (1889-1943). A sessão solene será realizada no dia 13 de dezembro, a partir das 19h30, no Teatro Carmen Fossari, localizado na Rua Desembargador Vítor Lima nº 117, no bairro Trindade, em Florianópolis.

Eliane Debus é professora desde março de 1984, possui graduação em Letras (FUCRI, 1991), mestrado em Literatura (UFSC, 1996), doutorado em Linguística e Letras (PUCRS, 2001), Bolsa Recém-Doutor (PPGE/UFSC, 2001-2004) e Pós-doutorado (Universidade do Minho/PT, 2008). Na UFSC, atua no no Programa de Pós-Graduação em Educação, no Departamento de Metodologia de Ensino. É líder do grupo de pesquisas LITERALISE: Grupo de pesquisa em literatura Infantil e juvenil e práticas de mediação literária. Tem 28 livros publicados, como autora ou como organizadora, abrangendo estudos teóricos, literatura infantil, adulta e poesia, além de participações em coletâneas e publicações em revistas. É detentora de 19 prêmios, homenagens e menções honrosas.

Sessão na ACLA

Fundada em 2003, a Academia é composta por literatos, musicistas, artistas visuais e artistas cênicos de Santa Catarina. Na cerimônia de dezembro, haverá também a posse de outra acadêmica, a cantora lírica soprano Kalinka Damiani, que assumirá a cadeira 40, cujo patrono será o tenor blumenauense Marcos Liesenberg (1960-2015).

Na mesma sessão, a ACLA fará a entrega dos prêmios Personalidade do Ano nas áreas das Letras, Música, Artes Visuais e Artes Cênicas e o Prêmio Conjunto da Obra. Os homenageados são: o escritor e professor Viegas Fernandes da Costa (Letras – Medalha Paschoal Apóstolo Pítsica); o professor, músico e maestro Irineu Lopes Melo (Música – Medalha Edino Krieger); a curadora de arte Rosângela Cherem (Artes Visuais – Medalha Victor Meirelles); o professor e diretor de teatro Leandro de Assis (Artes Cênicas – Medalha Waldir Brazil) e a atriz Berna Sant’Anna (Conjunto da Obra – Medalha ACLA).

Mais informações no perfil da Academia Catarinense de Letras e Artes.

Tags: Academia Catarinense de Letras e ArtesEliane DebusSecarteUFSC

UFSC aprova título de Professora Emérita a Maria Bernardete Ramos Flores e Joana Maria Pedro

26/11/2024 18:01

Sessão especial do Conselho Universitário no dia 26 de novembro concede título de professora emérita a Maria Bernardete Ramos Flores e Joana Maria Pedro. Imagem: YouTube CUn/UFSC

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou sessão especial na tarde desta terça-feira, 26 de novembrona Sala dos Conselhos, no campus da Trindade, em Florianópolis. Na reunião foram apreciadas as propostas de concessão do título de Professora Emérita às docentes Maria Bernardete Ramos Flores e Joana Maria Pedro, ambas titulares do Departamento de História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Os dois pedidos foram aprovados pelos(as) conselheiros(as) com, respectivamente, 46 e 52 votos favoráveis.

A UFSC completará 64 anos de história no dia 18 de dezembro deste ano. Em homenagem ao aniversário da instituição e às professoras eméritas, o CUn realizará sessão solene no dia 13 de dezembro, às 14h, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. A dignidade universitária é “concedida a membro de pessoal docente aposentado, pelos altos méritos profissionais ou por relevantes serviços prestados à Instituição”.

A conselheira Marilia Carla de Mello Gaia, relatora do processo da professora Maria Bernardete Ramos Flores, ressaltou que a docente atuou no Departamento de História entre 1987 e 2013, tendo se aposentado como professora titular, contribuindo para a configuração atual do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em História, o qual atua como orientadora até o presente momento. É bolsista de produtividade em pesquisa 1B do CNPq e é uma grande referência no campo da História Cultural e da História da Arte no Brasil. Contribuiu para a estruturação da Associação Nacional de História (ANPUH) em Santa Catarina, e do Grupo de Trabalho História Cultural da ANPUH a nível nacional.

Professora Maria Bernardete Ramos Flores. Foto: Divulgação

Maria Bernardete é Graduada em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1973), Mestre em História pela UFSC (1979) e Doutora em História pela PUC/SP (1991). Realizou Pós-Doutorado na Universidade Nova de Lisboa e na University of Maryland (1999-2000), e no IDAES da Universidad de San Martín – Argentina (2009- 2010). Foi professora visitante na Universidade de Salamanca (2003) e pesquisadora visitante na University of California – Campus Davis (1994). Foi agraciada com o Prêmio Destaque de Pesquisa – Centro de Filosofia e Ciência Humanas (2010). Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC por diversos anos, e atuou no Comitê da Área de História na Capes. Dedica-se à pesquisa de História e Arte, Modernidade e Estética, Teoria da Imagem e Teoria da História. Atua na Linha de Pesquisa História da Historiografia, Arte, Memória e Patrimônio, do Programa de Pós Graduação em História da UFSC.

A professora Maria Bernardete orientou 35 trabalhos de conclusão de curso de graduação, 36 dissertações de mestrado e 41 teses de doutorado durante sua carreira. É autora de livros, capítulos de livros e artigos científicos, organizadora de coletâneas diversas, no Brasil e exterior.

Professora Joana Maria Pedro. Foto: Acervo Agecom

Na sequência, a conselheira Maria del Carmen Cortizo foi a relatora do parecer que delineou a trajetória acadêmica da professora Joana Maria Pedro. Na leitura do parecer destacou que a docente ainda atua no Departamento de História da UFSC desde o início da década de 1980, contribuindo significativamente para a qualificação acadêmica em todos os níveis da graduação e da pós-graduação, e para a projeção nacional e internacional do Departamento e da UFSC, trata-se de uma intelectual amplamente reconhecida no campo da História das Mulheres e do Gênero no Brasil na América Latina.

A professora Joana possui graduação em História pela Universidade do Vale do Itajaí/Univali (1972), mestrado em História pela UFSC (1979) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) (1992). Fez pós-doutorado na França, na Université d´Avignon, entre 2001 e 2002, e nos Estados Unidos, na Brown University, entre 2016 e 2017. Foi professora visitante na Universidade do Chile (2021), na Universidade Nacional de La Plata (Argentina, 2013) e na Université Paris Diderot, Paris 7 (França, 2014).

No desenvolvimento de funções administrativas foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História entre 1993 e 1995, Diretora do CFH entre 1996 e 2000, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) entre 2008 e 2012, e Pró-Reitora de Pós-Graduação entre 2012 e 2016.

Entre outras atividades cabe também mencionar que foi Presidenta da ANPUH – Associação Nacional de História na gestão 2017-2019; Editora da Revista Estudos Feministas; e que atuou no Comitê da Área de História do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Aposentou-se em março de 2019, dando continuidade a suas atividades em qualidade de professora voluntária como docente permanente do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, e como pesquisadora do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) e do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH). É pesquisadora 1A do CNPq.

Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, principalmente nos temas: feminismo, gênero, relações de gênero, história das mulheres, memória, história oral, história do tempo presente e história comparativa. Entre seus livros mais conhecidos estão “Mulheres Honestas, Mulheres Faladas: uma questão de classe” (Ed. UFSC, 1991), Nova História das Mulheres no Brasil (Contexto, 2012 com Carla Pinsky), Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul (Mulheres, 2010, com Cristina S. Wolff) e outros, além de inúmeros artigos e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior.

É necessário salientar a fundamental contribuição da trajetória da professora Joana Pedro para a luta das mulheres e para o reconhecimento dos seus direitos dentro e fora do âmbito universitário.

Rosiani Bion de Almeida | imprensa.gr@contato.ufsc.br
Coordenadoria de Imprensa do GR | UFSC

Com informações dos processos para concessão dos títulos, disponíveis nos links:

Parecer Maria Bernadete Ramos Flores

Parecer Joana Maria Pedro

Tags: Conselho Universitáriodignidade universitáriaJoana Maria PedroMaria Bernadete Ramos Floresprofessora eméritaUFSC

UFSC na mídia: Igrejinha da UFSC celebra mais de 170 anos de história

25/11/2024 12:13

Igrejinha passou por uma nova reforma e reabriu no dia 22 de novembro  (Foto: Acervo Agecom)

Construída em 1848 e inaugurada como Capela da Freguesia da Santíssima Trindade em 1853, a construção hoje é conhecida como Igrejinha da UFSC. O prédio com mais de 170 anos de história tem acompanhado o crescimento do bairro da capital catarinense.

A Igrejinha é um edifício de importante valor histórico e cultural para a região. O espaço passou por diferentes adaptações ao longo dos anos para melhorias do ambiente e das artes, a sua torre principal foi construída apenas no século XX na parte da frontal.

Em 1961, o governo do Estado doou à União, para incorporação à Universidade Federal de Santa Catarina, os terrenos da Trindade pertencentes a antiga Fazenda Modelo Assis Brasil. A partir disso, outros terrenos foram sendo adquiridos pela universidade, como o terreno da paróquia onde estava a antiga igrejinha da Trindade.

Então, em 1978, a igrejinha foi destinada ao Coral da UFSC, e o seu interior recebeu a pintura mural Humanidade, do artista catarinense Hassis, que havia morado parte da sua vida no bairro. Com a destinação do terreno para a universidade, em maio de 1979, o Teatro da UFSC foi inaugurado, e, desde então, a comunidade passou a contar com mais este espaço para as Artes Cênicas na cidade.

Com a igreja sendo destinada para o Coral da UFSC, a Casa do Divino ficou sob os cuidados dos cursos de artes plásticas e o Salão Paroquial é hoje o Teatro da UFSC, ou como foi renomeado, o Teatro Carmen Fossari.

A Igrejinha permanece como um centro cultural utilizado pela comunidade acadêmica e moradores, principalmente para eventos musicais, que se beneficiam de sua acústica peculiar. Conta com 80 lugares, que são preenchidos nos eventos por ordem de chegada. Lá ocorrem atividades como o Igrejinha Musical, idealizado em 2022 pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC/SeCArte), que busca incentivar e valorizar a música instrumental e autoral no espaço.

Mais de 170 anos de história e cultura perpetuam na Igrejinha

Segundo o historiador Clóvis Werner, o complexo cultural é um “Lugar de Memória do bairro, há mais de cento e cinquenta anos, os edifícios da atual Igrejinha da UFSC, com a antiga Casa do Divino e o cinquentenário edifício do Teatro, continuam diante da praça da Trindade, de frente para o coração do bairro, como se fossem personagens, acompanhando e participando das histórias da sua gente, contribuindo há várias décadas, através da Arte, para a construção de uma sociedade mais humana e mais justa”.

A Igrejinha é um patrimônio cultural de Florianópolis e é fiscalizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Fonte: NSC Total

 

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Assédio moral e sexual é tema de ciclo de debates no HU-UFSC

22/11/2024 10:46

Ciclo de debates: assédio moral e sexual – prevenção e responsabilização cível, criminal e administrativa. Foto: Ebserh

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), em parceria com o Departamento de Processos Disciplinares (DPD) da UFSC, realizou nesta terça-feira, 21 de novembro, o “Ciclo de debates: assédio moral e sexual – prevenção e responsabilização cível, criminal e administrativa”. O evento teve como objetivo discutir políticas preventivas e repressivas de combate ao assédio no ambiente de trabalho e acadêmico, promovendo a adoção de regras comportamentais que favoreçam a convivência saudável entre membros da comunidade universitária.

A mesa de abertura foi conduzida pelo ponto focal da Corregedoria da Ebserh no HU-UFSC, Paulo Cesar de Souza, e composta pelo procurador-chefe da Procuradoria Federal junto à UFSC, Juliano Scherner Rossi; professora de Direito da UFSC e secretária de Aperfeiçoamento Institucional, Luana Renostro Heinen; o desembargador e vice-presidente do TJSC, Júlio Cesar Machado Ferreira de Melo; e a professora de Direito e presidente do Instituto Cultural Adolpho Ferreira de Mello, Elizete Lanzoni Alves.

Em sua fala de abertura, o superintendente do HU-UFSC, Spyros Cardoso Dimatos, destacou a importância da prevenção e da discussão do tema, ressaltando o compromisso da instituição em criar um ambiente seguro e acolhedor. “O Hospital Universitário é um hospital escola com mais de dois mil trabalhadores e números expressivos de atendimentos. Assumimos a gestão com o desafio de melhorar o clima organizacional e, como parte desse compromisso, realizamos esses ciclos de debates sobre assédio moral e sexual. Sempre acreditamos que a melhor medida é a prevenção, reconhecendo e debatendo problemas para resolvê-los”, declarou.

A vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, reforçou a importância de uma abordagem pedagógica na prevenção do assédio e na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e seguro. “Queremos que a discussão sobre assédio seja de domínio público e que possamos reconhecer as diversas formas como ele se manifesta, incluindo aspectos como misoginia, racismo e LGBTfobia. Cresce a instituição, mas também crescem as pessoas, e temos o compromisso de promover essa perspectiva formativa”, enfatizou.

Após as palestras, a psicóloga organizacional Márcia Creminácio, do HU-UFSC, apresentou o Projeto Saúde em Mente, lançado em outubro deste ano, e destacou o trabalho contínuo de acolhimento e escuta qualificada oferecido aos colaboradores da instituição. “O que oferecemos é um espaço em que os trabalhadores podem trazer suas preocupações e desabafar de forma profissional. Nossa intenção é fornecer um canal seguro, que possa também direcionar os colaboradores para ações preventivas e de conscientização”, explicou. A iniciativa integra o Plano de Desenvolvimento Estratégico do HU-UFSC, com foco em fortalecer ações de prevenção ao assédio moral.

Ao final do encontro, foi aberto espaço para reflexões e perguntas, em que os participantes tiveram a oportunidade de interagir e esclarecer dúvidas diretamente com os palestrantes.

Fonte: Ebserh

Tags: assédio moral e sexualDepartamento de Processos DisciplinaresEbserhHospital UniversitárioProcuradoria FederalSeaiUFSC