Programa da UFSC transforma conhecimento acadêmico em soluções inovadoras para a indústria

17/10/2024 17:34

Professores da UFSC visitam a empresa Fundição Tupy (Joinville). Foto: Divulgação

Desde a sua criação (1960), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) constrói e fortalece parcerias com a indústria local e nacional, transformando o conhecimento acadêmico em soluções inovadoras para um importante setor produtivo. Em 2022, a colaboração foi intensificada por meio do programa ‘Conexões e Parcerias’, possibilitando que empresas interessadas se integrem à Universidade para o desenvolvimento de materiais e serviços com suporte na pesquisa e na inovação.

O Programa, concebido pelo Departamento de Inovação (Sinova) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) da Universidade, visa estabelecer “a integração entre desafios enfrentados por diversos setores da sociedade e as soluções desenvolvidas pela UFSC, por meio de pesquisa, desenvolvimento, inovação e empreendedorismo. Instituições que buscam resolver questões específicas encontram na UFSC um parceiro estratégico, aproveitando o conhecimento gerado internamente” (UFSC, 2024).

Anterior à iniciativa, a UFSC aprovou a sua Política de Inovação e de Empreendedorismo, em abril de 2022. Desde então, 15 linhas de ação voltadas à indústria estão sendo implantadas pela instituição, onde poderá fornecer “o suporte que as indústrias e o setor produtivo precisam para transformar aquilo que é uma invenção de cientistas em uma aplicação que tenha consequências práticas e impacto na vida das pessoas”, destaca o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick.

Visita da UFSC na empresa Altona (Blumenau). Foto: Divulgação

A (re)conexão da UFSC com a indústria catarinense é resultado do diálogo constante com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), reforça o pró-reitor. A partir desta experiência, no período de agosto a outubro deste ano, foram realizadas reuniões entre pesquisadores da UFSC e as empresas ‘Duas Rodas’ (Jaraguá do Sul), Fundição Tupy (Joinville), Eletro Aço Altona (Blumenau), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). Desses encontros foram fixados tópicos relevantes para parcerias não apenas no desenvolvimento de produtos e serviços, mas também para as agendas de responsabilidade socioambiental.

Na agenda com a Altona, a UFSC recebeu uma delegação de executivos e técnicos da empresa, liderados pelo vice-presidente Eduardo Vetter, para uma visita técnica aos laboratórios de pesquisa do Centro Tecnológico (CTC). Esta visita “proporcionou uma oportunidade única de mostrar o potencial de pesquisa e inovação de vários laboratórios de Engenharia da UFSC, em especial de Engenharia Química, Mecânica e de Materiais”, ressalta o professor Dachamir Hotza, responsável pelo Laboratório Interdisciplinar de Desenvolvimento de Nanotecnologia (Linden).

Propesq

A Propesq busca contribuir para a concretização e o fortalecimento do papel social da UFSC nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica da pesquisa, de inovação, de propriedade intelectual, de empreendedorismo e de incubação de empresas. Atua por meio de políticas institucionais, do desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação sobre projetos e atividades relacionados a essas áreas com divulgação dos resultados das pesquisas realizadas no âmbito da Universidade.

Com informações de: https://linden.ufsc.br/executivos-da-altona-visitam-ufsc-para-fortalecer-colaboracao-com-linden-e-procer/

Confira o programa Tech SC, da NSCTV, Edição de 06/10/24, com destaque para o protagonismo da UFSC na área de inovação da indústria.

Tags: AcateAltonaCTCDuas RodasJacques MickPropesqSinovaTupyUFSC

UFSC debate relatório da Política de Enfrentamento ao Racismo

10/10/2024 17:54

Seminário apresentou dados do Relatório de Monitoramento e Avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC (Fotos: Marisa Isabel/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem um déficit de equidade racial no conjunto dos seus servidores que levará muitos anos para ser equacionado, caso não altere as regras dos concursos que realiza. Esta é uma das realidades reveladas pelo Relatório de Monitoramento e Avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC, elaborado por um grupo de pesquisadores da Universidade.

Os dados do relatório foram apresentados e subsidiaram os debates do seminário “Ações Afirmativas em Concursos para Negros – o contexto nacional e a UFSC”, realizado no dia 15 de julho na UFSC.

O seminário foi organizado pela assessora institucional do Gabinete da Reitoria, Miriam Hartung, e teve como palestrantes convidados a secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial, Márcia Lima; o professor e pesquisador do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá (PR), Delton Aparecido Felipe; a procuradora do Ministério Público Federal Analucia Hartmann e o procurador-chefe da Procuradoria Federal junto à UFSC, Juliano Scherner Rossi.

O professor do Departamento de Geociências da UFSC Lindberg Nascimento Junior e a professora Lia Vainer Schucman, do Departamento de Psicologia, apresentaram o relatório e participaram dos debates, que foram mediados pela pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade Leslie Sedrez Chaves.

A primeira mesa do seminário foi formada pelo reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, pela vice-reitora Joana Célia dos Passos e pela professora Miriam Hartung, que deram as boas-vindas aos presentes.

Servidores da UFSC, integrantes de movimentos sociais e convidados participaram dos debates

Em seguida, foi formada nova mesa com os palestrantes convidados. O professor Lindberg apresentou o Relatório de Monitoramento e Avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC, com comentários da professora Lia. De acordo com o relatório, atualmente 16,4% dos servidores técnico-administrativos da UFSC são autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). Entre os professores, este percentual é de apenas 9,1%, ainda muito distante do mínimo legal de 20%.

Apesar de vigorar há dez anos, a lei que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos para cargos e empregos no governo federal (Lei 12.990/2014) tem sido pouco efetiva em promover a equidade racial no serviço público. De acordo com dados apresentados pela secretária Márcia Lima, entre 2014 e 2019 o número de servidores negros na esfera federal aumentou apenas 2%.

Na UFSC, a continuar o ritmo atual de contratações, o percentual mínimo de 20% de pessoas negras só será alcançado em 2035 entre os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) e no ano de 2173 entre os docentes.

Há que se considerar ainda que tramita no Congresso Nacional uma lei que eleva para 30% este percentual.

Estudantes
Na parte do relatório dedicada ao perfil racial dos estudantes, os números mostram um aumento gradual da participação de pretos, pardos e indígenas (PPI) no conjunto dos discentes. Atualmente o corpo discente da UFSC é composto por 79,7% de estudantes autodeclarados brancos e amarelos (BA) e 18,5% de autodeclarados PPI. Também melhoraram os índices relacionados a abandono de curso e formaturas de pessoas negras.

Professora Joana Célia dos Passos (E), professor Irineu Manoel de Souza e professora Miriam Hartung

No entanto, ainda persistem situações de desigualdade e desafios a superar. A maior diversidade racial na UFSC, proporcionada em grande parte pelas Políticas de Ações Afirmativas, estagnou nos anos mais recentes. Além disso, o relatório mostra que estudantes brancos e amarelos têm grande predominância no acesso a bolsas e estágios não obrigatórios.

O reitor Irineu Manoel de Souza lembra que a UFSC foi uma das instituições pioneiras na reserva de vagas para estudantes negros, quatro anos antes da lei federal que instituiu esta política de ação afirmativa em nível nacional. E cita que a atual gestão estendeu essa política para a educação básica, com reserva de vagas para ingresso no Colégio de Aplicação e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI).

“Uma das diretrizes da nossa gestão é o apoio à permanência estudantil, e destinamos prioritariamente recursos do orçamento para isso”, destaca o reitor. Entre outras ações para apoio à permanência, o reitor cita a universalização do Programa de Assistência Estudantil a Indígenas e Quilombolas (PAIQ): agora, todo indígena em condição de vulnerabilidade que ingressa na UFSC tem direito ao benefício.

“O estudo nos mostra que houve avanços na permanência estudantil e na conclusão de curso por parte de estudantes negros”, diz o reitor, reconhecendo que a Universidade ainda pode aperfeiçoar algumas ações. Neste sentido, o professor Irineu destaca a diretriz para garantir prioridade para estudantes indígenas e negros nos editais para contratação de bolsistas pelas unidades administrativas e de ensino da UFSC.

Relatório evidenciou desafios da Universidade na busca da equidade racial

Em relação à disparidade racial entre os servidores, o reitor informa que o relatório traz algumas sugestões de intervenção e que um grupo se dedica a apontar caminhos e mecanismos para atender à legislação e avançar na direção da equidade racial.

A vice-reitora Joana Célia dos Passos chama a atenção sobre o assunto: “É muito importante que a comunidade universitária conheça os dados do racismo institucional que atravessa cada setor da UFSC e que possa se comprometer com a criação de políticas públicas que promovam a equidade na Universidade. O racismo institucional não é algo abstrato. Ele é produzido diariamente pelas pessoas. Eliminar as barreiras que têm sido naturalizadas nas práticas administrativas e acadêmicas é um compromisso da nossa gestão”, afirmou.

Conheça a íntegra do Relatório de Monitoramento e Avaliação da Política de Enfrentamento ao Racismo na UFSC

Veja o vídeo do seminário Ações Afirmativas em Concursos para Negros – o contexto nacional e a UFSC:

 

Tags: Enfrentamento ao racismoEquidade racialservidoresUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Sinova lança segunda edição de revista sobre inovação e empreendedorismo na UFSC

03/09/2024 16:19

O Departamento de Inovação (Sinova) lançou recentemente a mais nova edição de sua revista com destaque para o universo da inovação e do empreendedorismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Neste número, é possível conferir as ações da Sinova em prol do empreendedorismo; a infraestrutura física e digital para a inovação, as conexões internas e externas de projetos inovadores e as iniciativas de habitats de inovação na UFSC.

Em seu editorial, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick, reflete sobre os desafios e o papel da inovação na educação superior e como a UFSC tem se posicionado como um pilar fundamental no avanço tecnológico e empreendedorismo. Além disso, faz um convite para a criação de pontes e a colaboração entre as iniciativas inovadoras dentro e fora da universidade.

Outro destaque é a apresentação da Sinova em sua promoção do desenvolvimento de novas ideias apoiando alunos, técnicos, professores e comunidade externa em suas jornadas empreendedoras e inovadoras. Para a diretora de inovação do departamento, Clarissa Stefani Teixeira, “com a implementação da Política de Inovação e Empreendedorismo da UFSC, tornou-se essencial expandir os conhecimentos dentro da academia e entrelaçá-los à indústria e à sociedade, ao empreendedorismo e demais áreas de inovação. Por isso, o departamento busca aprimorar a comunicação e fomentar o aprendizado sobre a temática tanto na academia quanto na comunidade externa”.

A revista traz também matérias que apresentam a jornada da UFSC ao longo de décadas e suas transformações em prol da educação e pesquisa. Além disso, mostra as realizações dos inventores e os resultados de suas contribuições diretas e indiretas para a sociedade com destaque para cases de invenções e seus inventores.

Outros programas e projetos do ecossistema de empreendedorismo e inovação são evidenciados, assim como a rede de parceiros e colaboradores que impulsionam a UFSC. A revista é um registro do impacto do trabalho realizado, um repositório de conhecimento para disseminação do tema para o ecossistema interno e externo à UFSC e também uma inspiração para novas conquistas.

A Revista está disponível para download

Tags: empreendedorismoinovaçãoPropesqSinovaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Laboratório Fotovoltaica da UFSC recebe visita da cônsul da Noruega no Brasil

17/01/2024 13:07

Professor Ricardo Rüther apresenta projetos do Fotovoltaica a integrantes do consulado da Noruega no Brasil (Fotos: Kauê Alberguini/Secom/UFSC)

O Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (FV/UFSC) recebeu nesta terça-feira, 16 de janeiro, a visita de representantes do consulado da Noruega no Brasil. A reunião ocorreu no Sapiens Parque, em Florianópolis.

Inicialmente, o coordenador do Laboratório, Ricardo Rüther, realizou uma apresentação destacando o crescimento da energia fotovoltaica no Brasil e a atuação do Laboratório nas áreas de recuperação, armazenamento e geração de energia. Em seguida, foi realizado um tour pelo local, apresentando os projetos desenvolvidos pela UFSC em geração de energia limpa.

Representando a UFSC, também estiveram presentes o reitor, Irineu Manoel de Souza, e o superintendente de projetos da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq), William Gerson Matias.

A visita foi um pedido do consulado para conhecer a estrutura e os projetos desenvolvidos na Universidade. A cônsul-geral da Noruega no Brasil, Mette Tangen, destacou que o encontro foi importante para que sejam levadas para a Noruega algumas ideias sobre geração de energia.

Comitiva foi recebida pelo reitor Irineu Manoel de Souza (C)

Ao final da reunião, ambas as partes concordaram em buscar a formalização de um acordo de cooperação entre a UFSC e universidades da Noruega. Segundo o reitor Irineu, esse acordo será relevante para “ampliar o intercâmbio de alunos e fomentar a pesquisa na área de produção energética”.

O Laboratório Fotovoltaica desenvolve importantes projetos de pesquisa na área de geração de energia limpa, como a  Planta Solar Piloto de Módulos Bifaciais, capazes de gerar energia com radiação direta do sol e refletida pelo solo, e a usina para produção de hidrogênio verde.

 

 

Tags: Consuladoenergia renovávelIrineu Manoel de SouzaLaboratório FotovoltaicareuniãoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC e JBS assinam acordo para desenvolvimento de pesquisas sobre proteína cultivada

21/11/2023 09:27

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a JBS Biotech Innovation Center assinaram nesta segunda-feira, 20 de novembro, um protocolo de intenções para o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas para pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de biotecnologia de alimentos, em especial para a produção de proteína cultivada. O documento foi assinado pelo reitor, Irineu Manoel de Souza, e pelo CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, egresso do curso de Engenharia Mecânica da UFSC.

Protocolo de intenções prevê pesquisa na área de biotecnologia de alimentos (Fotos: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

A proteína cultivada é basicamente um produto obtido através da multiplicação celular induzida a partir de uma pequena quantidade de células retiradas de um animal, sem necessidade de abate. As pesquisas têm o objetivo de chegar a um produto com textura e propriedades nutricionais semelhantes aos da proteína animal convencional.

Participaram da assinatura, realizada no gabinete da Reitoria, Gilberto Tomazoni, Luismar Porto, presidente do JBS Innovation Center e Fernanda Vieira Berti, vice-presidente do JBS Innovation Center e também egressa da pós-graduação da UFSC. Pela Universidade, além do reitor Irineu Manoel de Souza, o evento teve a presença do pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick.

A UFSC é primeira universidade a integrar a rede de colaboração que o JBS Biotech Innovation Center pretende formar com com instituições científicas e universidades públicas e privadas no Brasil. Os pesquisadores da Universidade poderão usar as instalações do Centro de Inovação da JBS para conduzir seus trabalhos científicos. O prédio está em construção no Sapiens Parque, em Florianópolis, com previsão de entrega para 2024, e deverá ser a maior instituição privada de pesquisas em biotecnologia de alimentos do Brasil.

Vanguarda de biotecnologia

O executivo Gilberto Tomazoni afirmou que a criação do Centro de Inovação e as parcerias com instituições de pesquisa fazem parte de um esforço para que o Brasil possa acelerar e estar na vanguarda da biotecnologia. Ele mencionou a importância de o País desenvolver uma tecnologia própria, para poder competir com países que estão muito avançados nesta área, como Estados Unidos e Israel.

O professor Irineu mencionou que em muitas viagens e eventos tem encontrado egressos da UFSC em posições de liderança, desde ministérios e órgãos de governo a entidades de classes, organizações e empresas. Ele reiterou que a atual gestão definiu como uma diretriz de atuação a aproximação com todos os setores da sociedade, incluindo parcerias com empresas privadas.

Tomazoni disse que estava muito feliz em retornar à UFSC

O CEO da JBS afirmou que estava muito feliz em retornar à Universidade, onde fez graduação, um período considerado por ele como “muito importante para a minha vida e minha carreira”. Ele ressalta que o convênio entre as organizações vai propiciar o desenvolvimento da biotecnologia e contribuir para o enfrentamento da insegurança alimentar, que hoje atinge quase um terço da população mundial.

O pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jacques Mick, afirmou que o convênio poderá resultar em um crescimento conjunto da Universidade e da companhia. Ele ressalta que as pesquisas a serem desenvolvidas terão caráter multidisciplinar, sendo inicialmente conduzidas pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos, um dos programas de excelência da Universidade (nota 7 da Capes na última avaliação) e pelo Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Além dos insumos básicos para o desenvolvimento de proteína cultivada, a UFSC poderá também realizar estudos sobre a aceitação dos novos produtos pelos consumidores.

O presidente do JBS Innovation Center, Luismar Porto, disse que a escolha da JBS por Florianópolis para instalação do centro de pesquisas não foi por acaso, ressaltando o potencial da cidade no desenvolvimento científico e tecnológico.

Tags: atos pró-democraciaCiência de alimentosJBSPropesqProteína cultivadasegurança alimentarUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina
  • Página 1 de 2
  • 1
  • 2