Reitor fala durante reunião do Conselho Pleno da Andifes (Foto: Divulgação Andifes)
O reitor Irineu Manoel de Souza aproveitou a viagem a Brasília, nos dias 22 e 23 de março, para contatos com parlamentares do Estado em busca de apoio para a recomposição do orçamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Um grupo de 68 parlamentares – sendo 63 deputados federais e cinco senadores de vários partidos e estados – participou da reunião ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Os parlamentares catarinenses que compareceram foram o senador Esperidião Amin (PP), a deputada federal Ana Paula de Lima (PT) e o deputado federal Pedro Uczai (PT). “Foi, de fato, uma importante ação da Andifes com os parlamentares federais buscando apoio para a recomposição dos orçamentos das universidades federais, cuja perda foi 55% nos últimos anos”, avaliou o professor Irineu.
A recomposição orçamentária foi um dos temas centrais da reunião da Andifes. O evento recebeu também o novo presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediará na quinta e sexta-feira, 16 e 17 de março, o encontro regional sul do Fórumde Pró-reitores de Planejamento e de Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (FORPLAD). Na tarde do segundo dia do evento, que terá transmissão online (veja os links abaixo), o coordenador nacional do FORPLAD falará sobre o panorama orçamentário das universidades em 2023. A expectativa é que se tenha notícias sobre a recomposição de parte do orçamento, considerando o corte sofrido pelas universidades no ano passado. O encontro acontecerá na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria I, Campus Universitário Trindade, em Florianópolis. (mais…)
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, espera que a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) anuncie no mês de março como será a distribuição dos recursos de uma suplementação orçamentária prometida pelo governo federal. Existe a expectativa de que essa suplementação seja de R$ 1,75 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão seriam destinados para a rubrica de custeio e R$ 250 milhões direcionados às verbas de capital, para investimentos em obras nas universidades.
Reitores com a Secretária de Educação Superior do MEC, professora Denise Pires de Carvalho (Foto: Divulgação)
O reitor esteve em Brasília participando da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do evento no Palácio do Planalto em que foram anunciados os reajustes das bolsas de pós-graduação, de iniciação científica e de permanência. Ele aproveitou a viagem para uma reunião na Sesu, onde foi abordada a questão da instalação do curso de Medicina em Curitibanos, e encontro com servidores dos setores técnicos do MEC.
Em relação à suplementação orçamentária, o professor Irineu considera que ela poderia resolver a questão do custeio das Universidades, que tem sido uma tarefa complexa nos últimos anos. O orçamento da UFSC para 2023, elaborado no governo anterior, é menor do que o orçamento do ano passado, por isso a recomposição tem importância vital.
O valor de R$ 250 milhões para investimentos é insuficiente, na avaliação do reitor, considerando que seria dividido entre 69 universidades federais do País. Irineu observa, no entanto, que existe promessa do governo federal de retomar obras paradas, especialmente na área da Educação. A sugestão dos reitores, apresentada à secretária da Sesu, é de que os recursos sejam distribuídos de acordo com a matriz da Andifes, que leva em conta o porte das instituições.
Autonomia universitária
Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou de reunião da Andifes (Foto: Divulgação)
O professor Irineu considerou histórica a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, na reunião da Andifes – foi a primeira vez que um ministro da área participou do encontro. Na ocasião, os dirigentes reivindicaram que o MCTI se envolva na garantia da autonomia universitária. O reitor citou que o Brasil tem grande relevância em artigos acadêmicos mas ainda é incipiente na questão de patentes. “É preciso uma reestruturação da área de ciência e tecnologia para transformar artigos em produtos e práticas”, disse o reitor.
O reajuste e ampliação do número de bolsas é visto como uma decisão muito importante do governo. A UFSC mantém várias bolsas próprias para dar conta de suas necessidades e agora existe o desafio de preservar e equiparar o valor dessas bolsas. Para isso, a Universidade avalia promover uma reestruturação do ressarcimento institucional proveniente de projetos.
Em relação ao quadro de pessoal das universidades, o reitor vê a situação como bem difícil, uma vez que os servidores estão há sete anos sem reajuste salarial. Isso está levando as universidades a perderem profissionais qualificados para as empresas, evidenciando a necessidade de recomposição dos salários e do número de servidores técnico-administrativos e docentes. De acordo com o reitor, a solução passa pela abertura de novos concursos, com a reativação de alguns cargos, como o de intérpretes e tradutores de Libras.
O professor Irineu ressalta a importância de garantia da autonomia universitária, para que essas instituições possam cumprir o seu papel de transformar a sociedade. Ele reconhece que há um compromisso forte do governo federal com a autonomia, principalmente de garantia da posse dos dirigentes escolhidos pela comunidade universitária.
O presidente Lula recebeu os reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert)
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, considerou como um fato marcante para o País e para as universidades a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os reitores de universidades e institutos federais, realizada nesta quinta-feira, dia 19 de janeiro, acrescentando que o presidente se comprometeu a fazer reuniões anuais com os reitores.
A reunião ocorreu no Palácio do Planalto e teve a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Além das falas dos ministros e do presidente, também puderam discursar o presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca, e reitores representantes de cada região do Brasil.
De acordo com o reitor da UFSC, o governo se comprometeu a repassar recursos para as universidades e reconheceu o papel destas instituições não só em relação ao ensino superior mas também com o ensino básico. Ele avaliou que os discursos de Lula e de Camilo Santana estão em sintonia com o programa de gestão dos novos dirigentes da UFSC, pois enfatizam a aproximação com a sociedade, a inclusão e a permanência como eixos centrais na educação. (mais…)
Irineu Manoel dos Passos discursou na reunião sobre as dificuldades orçamentárias na UFSC Foto/ Divulgação – Assessoria do Deputado Pedro Uczai
Na tarde desta quarta-feira, 9 de novembro, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense. Na oportunidade o reitor enfatizou os problemas orçamentários enfrentados pela universidade e expôs aos deputados e senadores do Estado os principais desafios que estão sendo enfrentados pela gestão atualmente. “A Universidade Federal de Santa Catarina é um patrimônio do Estado de Santa Catarina, precisamos muito do apoio dos parlamentares para dar continuidade a obras e investimentos fundamentais para o bom funcionamento da Universidade”, destacou.
O reitor está realizando uma série de encontros com os representantes de Santa Catarina no Congresso para indicar as principais necessidades, especialmente no que tange às questões de infraestrutura dos campi da UFSC. “Estamos apresentando as demandas e buscando a sensibilização dos nossos representantes para fortalecer a nossa comunidade que chega a quase 50 mil pessoas”, enfatizou. O orçamento de capital para investimento em 2022 foi de apenas 5 milhões de reais para os 5 campi da UFSC instalados em diferentes regiões do Estado.
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