Reitoria UFSC
 
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  • Curso de Educação do Campo promove aula inaugural da turma 2025 no quilombo Vidal Martins

    Publicado em 21/03/2025 às 13:46

    Reitor afirmou que o curso era um marco para a Universidade (Fotos: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC)

    As atividades do Curso de Educação do Campo – Turma Quilombo Vidal Martins – da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram oficialmente iniciadas nesta quinta-feira, 20 de março, em uma cerimônia no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis (SC). O evento reuniu autoridades acadêmicas, lideranças quilombolas, docentes, estudantes e membros da comunidade tradicional. Logo após a solenidade, o antropólogo e analista pericial do Ministério Público Federal (MPF) Marcos Farias de Almeida proferiu a palestra da aula inaugural do curso.

    A presença de representantes da UFSC simbolizou para a comunidade não apenas o início de uma nova jornada acadêmica, mas a continuidade de uma luta histórica por reconhecimento, justiça e respeito aos territórios quilombolas e outros tradicionais. Participaram do evento o reitor Irineu Manoel de Souza; as pró-reitoras de Graduação e Educação Básica (Prograd), Dilceane Carraro; de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves; de Assistência Estudantil (PRAE), Simone Sobral Sampaio; os coordenadores do curso, Roberto Antônio Finatto e Emeson Tavares da Silva; o chefe de Departamento, Edson Marcos de Anhaia; e o diretor e vice-diretor do Centro de Ciências da Educação (CED), Hamilton de Godoy Wielewicki e Alexandre Toaldo Bello, respectivamente.

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  • Curso ‘Saúde Mental, Adoecimento e Trabalho: o que fazer na UFSC?’ abre inscrições para servidores

    Publicado em 18/03/2025 às 12:22

    O Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o curso de capacitação “Saúde mental, adoecimento e trabalho: o que fazer na UFSC?”, destinado a servidores docentes e técnico-administrativos em Educação. O curso será realizado na modalidade a distância, entre os dias 31 de março e 28 de abril deste ano, com inscrições abertas até o dia 24 de março, pelo Sistema Gestor de Capacitação (SGCA).

    A iniciativa tem como objetivo capacitar os servidores em temas relacionados à saúde mental e orientar sobre os principais encaminhamentos em saúde dentro da UFSC. O curso integra o projeto que deu origem ao Guia de Saúde do Servidor: Orientação para Gestores da UFSC (2022). Para atingir um público maior, o DAS está finalizando a segunda edição do guia, prevista para ser lançada até o início do curso.

    O conteúdo do curso está organizado em quatro módulos que abordam temas fundamentais. No primeiro, serão discutidos aspectos relacionados à saúde mental, incluindo fatores que impactam o ambiente de trabalho, bem como de risco e proteção. O segundo tratará de transtornos como ansiedade, depressão, Síndrome de Burnout, suicídio e dependência de álcool e/ou outras drogas. Já o terceiro abordará sinais de adoecimento, estratégias para acolher o servidor e formas de apoiá-lo em seu retorno ao trabalho. Por fim, o quarto módulo apresentará o DAS e os principais encaminhamentos em saúde na UFSC, com orientações sobre licenças por motivo de saúde (do servidor ou de familiares), avaliação de capacidade laborativa, restrições de atividades laborais, comunicação de acidentes de trabalho, entre outros procedimentos.

    Esta ação de capacitação oferece uma oportunidade única para servidores da UFSC aprofundarem seus conhecimentos sobre saúde mental e aprimorarem práticas de cuidado e acolhimento no ambiente de trabalho. Inscreva-se!


  • Gestão da UFSC alerta para crise orçamentária e busca mobilização para recomposição de recursos

    Publicado em 13/03/2025 às 13:26

    Reitor da UFSC em coletiva de imprensa sobre orçamento nesta quinta. Foto: Gustavo Diehl/Agecom

    O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, acompanhado do chefe de Gabinete, Bernardo Meyer, da secretária de Planejamento e Orçamento (Seplan), Andrea Cristina Trierweiller, e do secretário de Comunicação, Marcus Paulo Pessôa, convocou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 13 de março, na Sala dos Conselhos. O objetivo do encontro foi esclarecer os desafios financeiros enfrentados pela instituição, apresentar as ações adotadas para mitigar a situação e alertar a sociedade sobre a gravidade da crise orçamentária.

    “Hoje, a nossa Universidade tem uma presença marcante em Santa Catarina, no Brasil e no mundo”, destacou o reitor ao iniciar sua fala. Ele ressaltou o papel transformador da UFSC para os estudantes e suas famílias, reafirmando o compromisso social das universidades públicas brasileiras. No entanto, chamou atenção para um cenário preocupante: “Há uma década, as universidades sofreram um corte de 50% nos seus orçamentos”.

    Além dos cortes, o reitor também apontou a extinção e a vedação de concursos para diversos cargos, agravando ainda mais a situação. Irineu lembrou que, no ano passado, um movimento nacional de docentes, técnicos-administrativos e estudantes reivindicou, entre outras pautas, a recomposição orçamentária das universidades federais e a reestruturação das carreiras.

    Na UFSC, o montante disponibilizado para 2025 só garante o funcionamento da instituição até outubro. “O orçamento atual não atende às necessidades da Universidade”, enfatizou o reitor. Ele destacou que, para enfrentar o cenário, é imprescindível mobilizar a sociedade, pressionar o Governo Federal pelo pagamento do reajuste do acordo de greve e envolver parlamentares estaduais e federais, além de ministérios, governos e Congresso Nacional.

    Os números apresentados na coletiva reforçam a gravidade da situação. Em 2024, o déficit orçamentário da UFSC foi de R$ 17 milhões, valor que será transferido para pagamento em 2025. Até agora, o Governo Federal liberou cerca de R$ 30 milhões, porém, os dois primeiros meses deste ano já acumulam um déficit de R$ 12 milhões. “É urgente mostrar essa situação à sociedade e realizar um movimento forte para a suplementação de recursos”, alertou o reitor.

    A secretária Andrea Trierweiller detalhou as medidas adotadas pela gestão da UFSC para conter gastos, sem comprometer as atividades finalísticas de ensino, pesquisa e extensão. Entre as ações, destacou o redirecionamento de R$ 325 mil para o duodécimo das unidades de ensino, enquanto as unidades administrativas não receberam repasses. Além disso, a revisão de contratos terceirizados – que somam cerca de 200 – está em curso, buscando identificar possibilidades de economia. Por fim, também reforçou a importância de mobilizar a sociedade e as autoridades para garantir a sobrevivência da instituição.

    Após a exposição dos gestores, a coletiva foi aberta a perguntas dos jornalistas, que receberam previamente um material detalhado com dados sobre o orçamento da UFSC e as estratégias de planejamento e execução.

    Leia mais:

    UFSC aprova moção acerca da situação orçamentária das universidades federais

    UFSC realiza audiência pública online sobre panorama orçamentário e Plano de Contratações Anual

    Rosiani Bion de Almeida | Equipe SECOM | UFSC

     


  • Aula inaugural de Medicina no Campus de Curitibanos da UFSC recebe a primeira turma

    Publicado em 12/03/2025 às 17:10

    Reitor reforçou o compromisso com a democratização do acesso à educação. Foto: Luís Carlos Ferrari/Agecom/UFSC

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebrou na manhã desta quarta-feira, 12 de março, a aula inaugural do curso de Medicina no Campus de Curitibanos. O evento marcou o início das atividades acadêmicas da primeira turma do curso, consolidando um importante avanço para a interiorização do ensino superior e a formação de profissionais da saúde no estado. A solenidade contou com a presença de autoridades universitárias, docentes, estudantes e representantes da comunidade local.

    O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, destacou a relevância da expansão do ensino, reforçando o compromisso da instituição com a democratização do acesso à educação e com a melhoria da assistência à saúde. Ele reafirmou o sentimento de responsabilidade da Universidade mesmo em um momento de grande esforço para a recomposição do orçamento. “As universidades públicas são, sem dúvida, o maior patrimônio do povo brasileiro. São as universidades públicas as principais responsáveis pela formação dos mais diversos quadros técnicos e científicos que alimentam os setores da nossa sociedade, pelo desenvolvimento regional, nacional e internacional”, disse.


    As universidades públicas são, sem dúvida, o maior patrimônio do povo brasileiro. São as universidades públicas as principais responsáveis pela formação dos mais diversos quadros técnicos e científicos que alimentam os setores da nossa sociedade, pelo desenvolvimento regional, nacional e internacional.

    Irineu Manoel de Souza, reitor


    Ex-reitor Ubaldo César Balthazar (à direita) e Marcelino Ito, superintendente da Fepese. Foto: Luís Carlos Ferrari/Agecom/UFSC

    Irineu falou sobre a transformação social que a UFSC tem a oferecer aos novos estudantes e suas famílias, desejando votos de sucesso à turma pioneira de Curitibanos: “O futuro de vocês está começando aqui. Desejo um curso de profundo aprendizado, de profundo esforço e de muito estudo. Aproveitem a Universidade, aproveitem o Campus de Curitibanos e cada momento, cada desafio e cada descoberta. Esse é um momento único em suas vidas. Desejamos a todos um semestre repleto de aprendizado, realizações e muitas felicidades”, completou.

    Durante a cerimônia foram destacadas as iniciativas das sucessivas gestões da UFSC, incluindo o ex-reitor Lucio Botelho, que levou o campus a Curitibanos, a ex-reitora Roselane Neckel e também do ex-reitor Ubaldo César Balthazar, que estava presente.

    Pró-reitora destaca trabalho coletivo

    Estudantes da primeira turma de Medicina estiveram presentes na solenidade. Foto: Luís Carlos Ferrari/Agecom/UFSC

    A pró-reitora de Graduação e Educação Básica da UFSC, Dilceane Carraro, destacou o esforço de um trabalho coletivo para que a criação do curso pudesse se concretizar. “A criação de um curso de Medicina em uma instituição pública não é uma tarefa ordinária, visto que a formação exige infraestrutura e organização que garanta, por exemplo, estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço em regime de internato, em serviços próprios ou conveniados, e sob supervisão direta de docentes”, afirmou. “Para isso, contamos com o apoio das autoridades legislativas e executivas que estão presentes aqui para continuar buscando os recursos financeiros e os humanos necessários para essa concretização”, completou.
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  • UFSC aprova atualização das normas de ingresso na carreira docente e amplia reserva de vagas de ações afirmativas

    Publicado em 12/03/2025 às 9:15

    O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira, 11 de março, o parecer para atualização da Resolução Normativa nº 34/CUn/2014, que regula o ingresso na carreira do magistério superior.

    O pedido de revisão foi apresentado pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) e relatoria da conselheira Carolina Medeiros Bahia. Em seu parecer, a relatora destacou a importância dessa atualização para o aprimoramento dos processos seletivos e o alinhamento da norma à legislação vigente. Também participaram da sessão os membros da comissão responsável pelo Relatório Final, composta por representantes de diferentes setores da UFSC.

    O parecer foi fundamentado em dados que evidenciam a desigualdade racial no quadro docente da UFSC. Em torno de 9% dos docentes se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas, enquanto 91% se identificam como brancos ou amarelos. Nos últimos dez anos, apenas 19 professores negros foram contratados, número muito inferior às 228 vagas que deveriam ter sido preenchidas por esta população, conforme a Lei nº 12.990/2014, que estipula 20% de reserva para pessoas negras em concursos públicos.

    O Conselho Universitário aprovou, por maioria, o referido parecer, que é favorável ao Modelo 2. Este amplia a reserva de vagas docentes para 30% e inclui indígenas e quilombolas como beneficiários. A proposta segue as tendências do Projeto de Lei nº 1.958/2021, que atualiza a Lei nº 12.990/2014. O documento também propõe, entre outras alterações:

    Revisão de critérios de vagas não ocupadas:
    – Inclusão de um §2º no Artigo 106-A, permitindo a reavaliação da regra de não retorno de vagas não ocupadas à ampla concorrência após dois concursos, para verificar sua eficácia.

    Exceção para vagas novas:
    – Inclusão de um §2º no Artigo 14, permitindo que vagas novas, que não comportam contratação de substitutos, sejam preenchidas por candidatos fora da reserva caso não haja aprovados autodeclarados negros, indígenas ou quilombolas.

    Critério para alocação de vagas reservadas:
    – Inclusão de uma alínea “b” no Artigo 14-A, permitindo que departamentos solicitem reservas de vagas no momento da solicitação do concurso junto à Prodegesp.

    O parecer também reforça as políticas de inclusão para outros grupos:

    • Pessoas com deficiência (PCDs): A reserva de 20% das vagas para PCDs foi mantida. Contudo, a relatora destacou a necessidade de monitoramento contínuo devido à baixa representatividade no quadro docente.
    • Pessoas trans: Foi incorporada a reserva de 1% das vagas para pessoas trans, conforme a Resolução Normativa nº 181/CUn/2023. Relatórios de monitoramento específicos avaliarão a eficácia dessa política.

    No parecer, também foi analisada a viabilidade jurídica do modelo. Observou-se que a reserva de 30% está em conformidade com o Projeto de Lei nº 1.958/2021 e com os limites da autonomia universitária estabelecida pelo artigo 207 da Constituição Federal. Propostas que excediam os percentuais legais foram descartadas.

    As novas regras entrarão em vigor nos próximos editais de concursos públicos docentes da UFSC e serão acompanhadas por relatórios anuais para garantir sua efetividade. A expectativa é de que a iniciativa inspire outras instituições de ensino superior a adotar políticas semelhantes, promovendo equidade e inclusão no ambiente acadêmico.

    Assista à sessão na íntegra.

    Leia também:
    UFSC deve demorar 150 anos pra atingir mínimo de 20% de servidores negros, mostra relatório
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    Rosiani Bion de Almeida | Equipe SECOM | UFSC


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