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Reuniões abordam parceria da Udesc, UFSC e IFSC em ações voltadas à comunidade

11/12/2024 09:35

Encontro na UFSC reuniu Rodrigo Terezo, Rafael Gué Martini, Olga Regina Zigelli Garcia e Narbal Silva. Foto: Divulgação

Representantes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) reuniram-se na última semana para planejar o desenvolvimento de ações conjuntas em resposta a demandas sociais apresentadas às instituições.

A primeira reunião foi realizada no dia 5 de dezembro, no campus da UFSC, em Florianópolis, com participação do pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade, Rodrigo Terezo, e do coordenador de Extensão da universidade, Rafael Gué Martini, pela Udesc; e da pró-reitora de Extensão, Olga Regina Zigelli Garcia, e do diretor executivo da pró-reitoria da UFSC, Narbal Silva. Já o segundo encontro foi realizado no dia 9, na Udesc, reunindo Terezo e o pró-reitor de Extensão e Relações Externas do IFSC, Valter Vander de Oliveira.

Durante as agendas, os gestores retomaram os problemas levantados no “Diagnóstico participativo de Florianópolis: olhares dos distritos sobre a cidade”, produzido pelo Observatório de Inovação Social de Florianópolis (OBISF), vinculado à Udesc Esag, em parceria com o Fórum de Governança EcoSocial dos Bens Comuns em Florianópolis (Ecoar).

Também debateram o chamado do Comitê Popular Comunitário Maciço do Morro da Cruz para atendimento às necessidades dos moradores da comunidade, identificando práticas que podem ser realizadas pelas instituições para a melhoria de vida dos moradores da capital. Recentemente, as três instituições assinaram um protocolo de intenções com o Comitê Popular, o “Pacto pelo Maciço do Morro da Cruz: Compartilhando Saberes e Construindo Futuro”.

Uma das práticas sugeridas pela Udesc é a realização de uma operação do Núcleo Extensionista Rondon (NER) no primeiro semestre de 2025. O objetivo é envolver os programas de extensão das três universidades, ligados às áreas identificadas no diagnóstico, em atividades nos diversos territórios da cidade.

Para o pró-reitor da Udesc, Rodrigo Terezo, os encontros foram muito produtivos. “Conseguimos definir várias demandas no sentido de potencializar os trabalhos de extensão junto à comunidade e elegendo o fórum como norteador para que as nossas ações se alinhem com os desejos da comunidade”, afirma.

A pró-reitora de Extensão da UFSC também ressalta a relevância do diálogo para o alinhamento das instituições. “Vamos trabalhar em conjunto, como coirmãs, só temos a somar com isso. Vamos tentar, nessa parceria, atender, na medida do possível, as demandas das comunidades de Florianópolis vindas do Fórum Ecoar”, completa Olga.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Udesc

Tags: Diagnóstico participativo de FlorianópolisExtensãoIFSCObservatório de Inovação Social de FlorianópolisProexUdescUFSC

Curso Educação do Campo assina acordo de cooperação com tradicional comunidade quilombola

09/12/2024 19:38

Representantes da UFSC e da comunidade quilombola Vidal Martins assinam acordo de cooperação. Fotos: SECOM/UFSC

No dia 6 de dezembro deste ano, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, e a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves, reuniram-se com os coordenadores do curso de Educação do Campo, os professores Roberto Antônio Finatto e Emeson Tavares da Silva; o servidor técnico-administrativo Caio Cesar Prado Gomes; as professoras Graziela Del Mônaco e Natacha Eugênia Janata; e membros e educadores da Comunidade Quilombola Vidal Martins. Na ocasião, a liderança local Shirlen Vidal de Oliveira representou a Associação dos Remanescentes do Quilombo.

O encontro no Gabinete da Reitoria da UFSC objetivou a assinatura de Cooperação Técnica entre o curso do Centro de Ciências da Educação (CED) e a tradicional comunidade quilombola. O professor Emeson, que também coordenou o acordo, destacou que o estabelecimento desta iniciativa “contribui para uma educação mais inclusiva, respeitosa e eficaz, além de fortalecer a comunidade quilombola”.

Emeson também explicou que é fundamental puder garantir as bases do curso de Educação do Campo, que ao longo do seu processo de construção, “vem ampliando o seu diálogo com diferentes movimentos sociais e abrangendo, cada vez mais, a Educação Quilombola e Indígena, bem como o compromisso com os sujeitos do campo, das águas e das florestas”.

Para ele, o acordo de cooperação trará várias implicações positivas no campo social, educacional, técnico-científico, político e econômico que beneficiam os agentes envolvidos. Entre outras consequências, citou que no âmbito social, “promove a preservação e divulgação da história, cultura e tradições da comunidade; fomenta a igualdade racial e social, combatendo discriminações; fortalece a autonomia e a organização comunitária”. No que se refere ao educacional, “desenvolve currículos que respeitam a realidade quilombola; prepara educadores para atuar em contextos quilombolas; e estimula trocas entre estudantes e comunidade”.

A Associação dos Remanescentes do Quilombo Vidal Martins é a primeira comunidade quilombola reconhecida pela Fundação Palmares na Ilha de Santa Catarina. Constituída desde 1831, é composta por cerca de 30 famílias descendentes de escravos.

Mais informações: educampo.grad.ufsc.br

Rosiani Bion de Almeida | imprensa.gr@contato.ufsc.br
Coordenadoria de Imprensa do GR | UFSC

Tags: CEDEducação do CampoGabinete da ReitoriaproafeUFSC

UFSC desenvolve projeto de planejamento e logística para Ministério da Defesa

03/12/2024 17:46

Representantes do Ministério da Defesa (MD) e da UFSC reuniram-se nesta terça-feira, 3 de novembro

Representantes do Ministério da Defesa (MD) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reuniram-se nesta terça-feira, 3 de novembro, na sala do Gabinete da Reitoria, para tratar de projeto que envolve as duas instituições que, conforme descrito, visa ao “desenvolvimento de ferramenta de planejamento e realização de estudo piloto voltados a decisões logísticas e de mobilização de Defesa para o Sistema APOLO”. O general Maurício de Souza e comitiva foram recebidos pelo reitor Irineu Manoel de Souza e o chefe de Gabinete Bernardo Meyer.

A iniciativa teve início em 2023 e envolve o Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da UFSC e a Chefia de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Tal instrumento será usado nos planejamentos militares e nas apresentações de alto nível de cenários militares, com soluções de problemas logísticos e estimativa de custo e tempo, produzindo consciência situacional e considerando as operações conjuntas como alvo principal.

O simulador irá compor o APOLO, que é uma plataforma de Tecnologia da Informação e Comunicação cuja função principal é apoiar as decisões estratégicas do Ministério da Defesa, em especial aquelas relacionadas à logística conjunta de emprego das Forças Armadas e à mobilização nacional.

O desenvolvimento da ferramenta de planejamento será baseada no framework GIS Desktop LabTrans, que está servindo de referencial para os desenvolvimentos de requisitos e regras de negócio a serem implementados.

Participam do projeto: general Maurício de Souza, capitão Lucivaldo Montalvão, comandante Gláucio, coronel Sakamoto, e os sargentos Uarlas e Norberto. Da UFSC: os professores Wellington Repette e Amir Mattar Valente, o administrador de projetos, Marciel Manoel dos Santos, e o coordenador geral, Antônio Venícius dos Santos.

Leia mais:

https://noticias.ufsc.br/2023/09/ufsc-firma-parceria-para-apoiar-projetos-de-logistica-e-transporte-do-ministerio-da-defesa/

Tags: Chefia de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças ArmadasLabTransMinistério da DefesaSistema APOLOUFSC

Comissão analisa dados com objetivo de aumentar número de concluintes nos cursos da UFSC

02/12/2024 16:03

Dados parciais foram apresentados nesta segunda-feira em evento público (Fotos: Mateus Mendonça)

A busca ativa de estudantes para favorecer a permanência e o êxito, a análise dos currículos e a análise qualitativa e quantitativa de fatores que levam à desistência ou abandono são algumas das propostas da Comissão de Análise da Evasão e Retenção nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina para aumentar o percentual de estudantes que se formam. O grupo, que agora é permanente, apresentou nesta segunda-feira, 2 de dezembro, dados parciais de um estudo realizado em todos os cursos e campi da UFSC.

“O fenômeno da evasão, em toda sua multidimensionalidade, é uma preocupação entre educadores(as) de todo o mundo”, avalia o documento assinado pelo grupo. O objetivo do trabalho multidisciplinar é se debruçar sobre dados concretos para minimizar os efeitos econômicos, sociais e organizacionais da evasão. O trabalho é liderado pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd).

O Censo da Educação Superior divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em outubro deste ano revela que, no Brasil, 51% dos alunos cotistas da rede federal concluíram o curso, enquanto o índice entre os não cotistas foi de 41%. No estudo da UFSC, o foco foram as matrículas, não os CPFs – isso significa que situações de alunos que saíram de um curso e reingressaram em outro, por exemplo, não estão contempladas nessa análise.

O estudo cobre o período de 2008 a 2023. Na análise de evasão parcial, 45,6% das matrículas evadiram e 31% se formaram, enquanto 23,4% estão com o status de regular, podendo futuramente se formar ou evadir. Ao longo do tempo, os anos de 2008 e 2009 indicavam índices de formandos acima do índice de desistentes. Entre 2011, 2012 e 2013, no entanto, houve uma inversão nos gráficos.

A comissão também fez análises que cruzam outros indicadores, como por exemplo o do conceito dos cursos na avaliação do MEC, além da distribuição por campus, ao longo do tempo. Os centros de ensino e a idade dos ingressantes também compõem os interesses do grupo que se debruçou sobre o assunto.

Faixa etária, raça e pontuação no Vestibular

Reitor Irineu Manoel de Souza abriu o evento e acompanhou a apresentação dos dados de evasão

No caso da faixa etária, o relatório aponta que o percentual maior de formandos está na faixa etária daqueles que ingressaram entre os 16 e 19 anos. Proporcionalmente, a evasão aumenta a partir dos 56 anos, chegando a 92% entre os ingressantes com 72 a 75 anos. Com relação ao gênero, mulheres registram o maior percentual de formadas no período de 2008 a 2023. Entre os homens, há um volume de 49% de evadidos.

Com relação à raça, pessoas negras e pardas atingem os maiores números de evasão na distribuição percentual, mas ficam atrás de uma categoria também presente na análise: a daqueles que não informaram sua raça. Entre estes, 71% estão listados como evadidos.

Outro ponto analisado pelo grupo diz respeito à pontuação para o ingresso via Vestibular e SISU e o índice de aproveitamento acumulado, dados que estariam relacionados ao desempenho e rendimento dos estudantes nos cursos. No caso do Vestibular, quanto mais alta a pontuação, menor o abandono. Esta lógica também ocorre com relação às notas durante a graduação: quanto mais altas, menores os índices de evasão.

O estudo ainda identifica o número de abandono comparativamente à questão da correspondência entre a cidade de residência e o campus onde o estudante está matriculado. O abandono é maior entre aqueles que se matriculam em cidades onde não residem.

A comissão apontou quatro sugestões administrativas para que os ​​dados e informações de interesse sejam melhor aproveitados, além de sugerir nove ações de gestão. Serão designadas comissões para elaboração da política institucional e dados e análises por dashboards. Os dados também serão apresentados, com recortes focados nos diferentes centros de ensino da UFSC.

Tags: Andressa Sasaki Vasques PachecoComissão de Análise da Evasão e Retenção nos Cursos de GraduaçãoEvasãoMECProgradReitoriaSiSUUFSCVestibular

UFSC firma convênio com Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

29/11/2024 16:20

Reitora em exercício da UFSC assina convênio com a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Fotos: Maria Isabel Miranda/Agecom

A reitora em exercício da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Dilceane Carraro, e o diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), Fernando Amaral Baptista Filho, assinaram nesta sexta-feira, 29 de novembro, na sala do Gabinete da Reitoria, convênio entre as instituições para a realização de ações que visam melhorar a saúde e a qualidade de vida de bancários associados da ativa e aposentados. O primeiro projeto a ser atendido é voltado ao enfrentamento de problemas relativos à saúde mental, em especial entre esses trabalhadores.

O convênio é resultante do programa de Conexões e Parcerias da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) da UFSC, a qual foi representada na assinatura pelo pró-reitor Jacques Mick. “O Banco do Brasil é uma das maiores empresas do Brasil e um símbolo da nossa economia. Os problemas que a Universidade vai ajudar a Cassi a enfrentar – que tem a ver não só com a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, mas também com as questões organizacionais de uma grande companhia -, são pontos estratégicos e logísticos muito desafiadores para as nossas competências”, introduziu o professor Jacques. Para ele, há muito potencial nesse termo de cooperação, pela similaridade dos desafios que são partilhados pelos trabalhadores da Cassi, do BB e da Universidade.

Participaram da assinatura do convênio representantes da UFSC e do Banco do Brasil

Na ocasião, também estiveram presentes o chefe de Gabinete, Bernardo Meyer; o diretor do CCS, Fabricio de Souza Neves; a professora do Departamento de Psicologia, Suzana da Rosa Tolfo; a gerente da Unidade Cassi/SC, Emília Figueiredo; o gerente da Divisão de Convênios Cassi/Sede, Eduardo Machado; o coordenador do Conselho de Usuários Cassi/SC, Antonio João Furquin; e membro do Conselho de Usuários Cassi SC, Paulo Roberto. Representantes das duas instituições se manifestaram bastante satisfeitos com a materialização do convênio entre UFSC e BB, que pretende avançar em soluções frente aos desafios do mundo do trabalho.

O diretor Fernando Amaral contou em detalhes o histórico da criação da Cassi e, neste contexto, acredita que qualquer tipo de mudança tem que avançar na busca de conhecimento em benefício da sociedade. O gestor falou do tempo e das estratégias adotadas pela rede para continuar ampliando e atendendo cada vez mais pessoas. “Hoje nós cuidamos de 820 mil vidas, somente da Cassi são cerca de 580 mil, e os demais são parceiros dos convênios de reciprocidade. Montamos uma rede de 28 mil prestadores, que comporta todas as nossas necessidades”, reforçou.

Após uma rodada de apresentações de ambas as partes, a reitora Dilceane disse que a parceria estabelecida com a Cassi abre muitas possibilidades e potencialidades de pesquisas e de estudos conjuntos nas áreas técnica, educacional e científica. “Enquanto universidade pública, nós temos a obrigação de nos envolver com instituições que têm a forma de gestão cooperativa, sendo gerida pelos próprios funcionários, e isso traz muitos significados e mostra a importância de a gente estar nesses espaços que não sejam somente o do mercado, mas aqueles que formam pessoas que têm uma preocupação social, política e econômica genuína com a transformação e desenvolvimento do país”, ressaltou.

Rosiani Bion de Almeida | imprensa.gr@contato.ufsc.br
Coordenadoria de Imprensa do GR | UFSC

Confira as fotos:

Tags: Banco do BrasilCassiCCSDilceane CarraroFernando AmaralGabinete da Reitoriasaúde mentalUFSC
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