UFSC lidera em Santa Catarina e figura entre as melhores universidades federais do Brasil

14/04/2025 11:41

A Universidade Federal de Santa Catarina é a terceira melhor federal do país e a melhor instituição de ensino superior do Estado, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). Os resultados dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2023 foram apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta sexta-feira, 11 de abril, em Brasília (DF) e destacam a UFSC como referência de qualidade.

O MEC apresentou os resultados do Conceito Enade, do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2023.

No caso do Enade, 9.812 cursos foram avaliados em todo o Brasil, nas áreas de Agronomia; Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Alimentos; Engenharia de Computação; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Florestal; Engenharia Mecânica e Engenharia Química.

Foram avaliados também os cursos de Biomedicina; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Medicina Veterinária; Nutrição; Odontologia; Zootecnia; além dos seguintes cursos superiores de tecnologia: Agronegócio; Estética e Cosmética; Gestão Ambiental; Gestão Hospitalar; Radiologia e Segurança no Trabalho.

Na UFSC, 14 dos 27 cursos avaliados obtiveram nota 5, a nota máxima do MEC e outros 12 figuram com nota 4, desempenho de alta qualidade. Os cursos de Engenharia de Produção e Engenharia de Controle e Automação obtiveram as maiores médias dentre os situados na faixa 5. Já na faixa 4, um dos destaques foi o curso de Medicina do campus de Araranguá, que formou somente uma turma e já tem a maior média dentre todos de Santa Catarina.

Melhor instituição de SC

O IGC da UFSC também se destacou no Brasil, sendo o terceiro maior entre as universidades federais, e no Estado, onde obteve a maior nota. Os indicadores também colocam a instituição com avaliação máxima, a nota 5. Em Santa Catarina, UFSC e Udesc compartilham a avaliação, mas a UFSC apresenta um maior IGC contínuo.

Ano da avaliação IGC da UFSC (Contínuo) IGC (Faixa)
2023 4,416 5
2022 4,349 5
2021 4,197 5
2019 4,141 5
2018 4,088 5
2017 4,094 5
2016 4,074 5
2015 4,093 5
2014 4,129 5
2013 4,015 5
2012 3,929 4
2011 3,982 5
2010 3,942 4
2009 3,856 4

Esses indicadores são instrumentos usados para avaliar a qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior no Brasil. Expressos em escala contínua e em cinco níveis, têm relação direta com o Ciclo Avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que determina as áreas de avaliação e os cursos a elas vinculados.

A UFSC, universidade pública e gratuita, consolida-se como uma das principais instituições de ensino superior do Brasil e do mundo, conquistando posições de destaque em diversos rankings acadêmicos. Reconhecida pela excelência em ensino, pesquisa e inovação, a UFSC reafirma seu compromisso com a qualidade acadêmica e a internacionalização, características que consolidam sua posição de referência em variadas áreas do conhecimento.

Confira o desempenho da instituição em outras avaliações aqui.

Confira os Indicadores de Qualidade da Educação Superior divulgados pelo Inep aqui.

Confira os resultados do Enade 2023 aqui.

 

Tags: EnadeInepMECUFSC

Comissão analisa dados com objetivo de aumentar número de concluintes nos cursos da UFSC

02/12/2024 16:03

Dados parciais foram apresentados nesta segunda-feira em evento público (Fotos: Mateus Mendonça)

A busca ativa de estudantes para favorecer a permanência e o êxito, a análise dos currículos e a análise qualitativa e quantitativa de fatores que levam à desistência ou abandono são algumas das propostas da Comissão de Análise da Evasão e Retenção nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina para aumentar o percentual de estudantes que se formam. O grupo, que agora é permanente, apresentou nesta segunda-feira, 2 de dezembro, dados parciais de um estudo realizado em todos os cursos e campi da UFSC.

“O fenômeno da evasão, em toda sua multidimensionalidade, é uma preocupação entre educadores(as) de todo o mundo”, avalia o documento assinado pelo grupo. O objetivo do trabalho multidisciplinar é se debruçar sobre dados concretos para minimizar os efeitos econômicos, sociais e organizacionais da evasão. O trabalho é liderado pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd).

O Censo da Educação Superior divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em outubro deste ano revela que, no Brasil, 51% dos alunos cotistas da rede federal concluíram o curso, enquanto o índice entre os não cotistas foi de 41%. No estudo da UFSC, o foco foram as matrículas, não os CPFs – isso significa que situações de alunos que saíram de um curso e reingressaram em outro, por exemplo, não estão contempladas nessa análise.

O estudo cobre o período de 2008 a 2023. Na análise de evasão parcial, 45,6% das matrículas evadiram e 31% se formaram, enquanto 23,4% estão com o status de regular, podendo futuramente se formar ou evadir. Ao longo do tempo, os anos de 2008 e 2009 indicavam índices de formandos acima do índice de desistentes. Entre 2011, 2012 e 2013, no entanto, houve uma inversão nos gráficos.

A comissão também fez análises que cruzam outros indicadores, como por exemplo o do conceito dos cursos na avaliação do MEC, além da distribuição por campus, ao longo do tempo. Os centros de ensino e a idade dos ingressantes também compõem os interesses do grupo que se debruçou sobre o assunto.

Faixa etária, raça e pontuação no Vestibular

Reitor Irineu Manoel de Souza abriu o evento e acompanhou a apresentação dos dados de evasão

No caso da faixa etária, o relatório aponta que o percentual maior de formandos está na faixa etária daqueles que ingressaram entre os 16 e 19 anos. Proporcionalmente, a evasão aumenta a partir dos 56 anos, chegando a 92% entre os ingressantes com 72 a 75 anos. Com relação ao gênero, mulheres registram o maior percentual de formadas no período de 2008 a 2023. Entre os homens, há um volume de 49% de evadidos.

Com relação à raça, pessoas negras e pardas atingem os maiores números de evasão na distribuição percentual, mas ficam atrás de uma categoria também presente na análise: a daqueles que não informaram sua raça. Entre estes, 71% estão listados como evadidos.

Outro ponto analisado pelo grupo diz respeito à pontuação para o ingresso via Vestibular e SISU e o índice de aproveitamento acumulado, dados que estariam relacionados ao desempenho e rendimento dos estudantes nos cursos. No caso do Vestibular, quanto mais alta a pontuação, menor o abandono. Esta lógica também ocorre com relação às notas durante a graduação: quanto mais altas, menores os índices de evasão.

O estudo ainda identifica o número de abandono comparativamente à questão da correspondência entre a cidade de residência e o campus onde o estudante está matriculado. O abandono é maior entre aqueles que se matriculam em cidades onde não residem.

A comissão apontou quatro sugestões administrativas para que os ​​dados e informações de interesse sejam melhor aproveitados, além de sugerir nove ações de gestão. Serão designadas comissões para elaboração da política institucional e dados e análises por dashboards. Os dados também serão apresentados, com recortes focados nos diferentes centros de ensino da UFSC.

Tags: Andressa Sasaki Vasques PachecoComissão de Análise da Evasão e Retenção nos Cursos de GraduaçãoEvasãoMECProgradReitoriaSiSUUFSCVestibular

UFSC recebe nota máxima em processo de recredenciamento institucional

22/11/2024 11:22

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu do Ministério da Educação (MEC) a nota máxima no seu processo de recredenciamento institucional, finalizado recentemente. O conceito final da UFSC ficou na faixa 5, e o conceito final contínuo em 4,96. Com isso, a Universidade está entre as instituições em nível de excelência na avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O último processo de recredenciamento da UFSC foi realizado em 2013.

O processo avaliativo de recredenciamento teve início em setembro de 2024, com a formação de uma comissão de três avaliadores designados pelo Inep. A partir de então, a UFSC começou a protocolar no sistema e-MEC uma série de documentos, entre os quais o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano de Gestão de Riscos, relatórios de avaliação, portarias, resoluções, regimentos, relatórios e políticas institucionais.

Entre os dias 11 e 13 de novembro, os membros da comissão realizaram uma visita in loco à Universidade – na verdade, uma visita virtual. No primeiro dia da visita, a comissão foi recepcionada pelo reitor Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora Joana Célia dos Passos, pró-reitores, secretários, o Procurador Institucional da UFSC e presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), além de outros dirigentes universitários.
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Reitor vai a Brasília para seminário no MEC e reunião da Andifes

17/10/2023 11:05

O reitor Irineu Manoel de Souza estará em Brasília, entre os dias 17 e 19 de outubro, para participar da 163ª reunião extraordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e de importantes eventos no Ministério da Educação (MEC) e no Palácio do Planalto. O reitor vai aproveitar a viagem à capital federal para um encontro com a bancada parlamentar catarinense.

A programação começa nesta terça-feira, 17 de outubro, com o Seminário Nacional para Fortalecimento das IFES e de Boas Práticas de Incentivo à Permanência e Integração Acadêmica 2023, no auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do MEC. Além do reitor, o seminário terá a participação da pró-reitora de Graduação e Educação Básica da UFSC, Dilceane Carraro.

Os gestores da UFSC também participarão de reuniões no MEC para tratar de vagas para docentes, Programa de Educação Tutorial (PET) e outros temas.

No primeiro dia, o seminário terá a apresentação de tecnologias e ferramentas de auxílio à gestão universitária, inovação e extensão. À tarde, o evento será realizado no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, onde ocorrerá a cerimônia de Expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública, com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana; ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; ministro das Comunicações, Juscelino Filho; secretária de Educação Superior, Denise Pires de Carvalho; diretora da Difes Tânia Mara Francisco; presidente da Andifes, Márcia Abrahão Moura e o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicações (EBC), Hélio Doyle.

A UFSC já integra a Rede Nacional de Comunicação Pública com a TV UFSC e recentemente assinou um acordo de cooperação com a EBC para a implantação da Rádio UFSC.

No dia 18, várias universidades apresentarão projetos voltados à permanência e integração acadêmica nas instituições federais de ensino superior.

A reunião do Conselho Pleno da Andifes será no dia 19 e terá informes da Comissão de Financiamento e dos diversos fóruns e colégios de pró-reitores. O Colégio de Pró-reitores de Graduação das IFES (Cograd) fará uma apresentação sobre o Censo da Educação Superior 2022. Também haverá a apresentação e atualização do Programa de Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap/Andifes).

 

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