Aprovado Calendário Acadêmico da UFSC para 2026

28/10/2025 16:31

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, o calendário acadêmico para o ano letivo de 2026, abrangendo os cursos de graduação (semestrais) e o de Engenharia de Materiais (trimestral). A proposta foi apresentada pelo Departamento de Administração Escolar (DAE) e teve como relator o conselheiro Diego Santos Greff.

A proposta de calendário acadêmico da UFSC para 2026 está fundamentada no Estatuto da UFSC, na Resolução 017/CUn/1997 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), assegurando o cumprimento dos dias letivos e a definição dos prazos acadêmicos e administrativos.

Para os cursos de graduação, o primeiro semestre letivo começa em 9 de março e o segundo, em 10 de agosto. No curso de Engenharia de Materiais, os trimestres terão início em 2 de março (1º), 25 de abril (2º) e 14 de setembro (3º).

Entre as principais datas:

  • Matrículas on-line do 1º semestre: de 4 a 9 de fevereiro, com ajustes nos dias 19 e 20 do mesmo mês.
  • Trancamento de matrícula: até 22 de março (1º semestre) e até 23 de setembro (2º semestre).
  • Término do 1º semestre: 15 de julho, seguido de recesso a partir de 16 de julho.
  • Término do 2º semestre: 12 de dezembro, com recesso a partir de 13 de dezembro.

Prazos administrativos relevantes incluem o envio dos processos de colação de grau para registro de diplomas: em 2 de março e 27 de julho, referentes aos formandos do 1º semestre; e em 2 e 19 de janeiro de 2027, para os formandos do 2º semestre de 2026. O cronograma também contempla datas acadêmicas e feriados, como o aniversário de Florianópolis (23 de março) e o Dia da Independência (7 de setembro).

Submetido à votação, o Calendário Acadêmico de Graduação 2026 foi aprovado por unanimidade.

 

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UFSC aprova títulos a duas professoras por suas trajetórias de excelência e impacto social

28/10/2025 16:16

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, sessão especial – transmitida ao vivo pelo canal do CUn no YouTube – para apreciar duas concessões de títulos: Doutora Honoris Causa in memoriam e Professora Emérita -, ambas solicitadas pela Cátedra Antonieta de Barros: Educação para a Igualdade Racial.

Dora Lúcia de Lima Bertúlio

Em reconhecimento a sua trajetória e impacto, foi proposta a concessão do título de Doutora Honoris Causa in memoriam à docente Dora Lúcia de Lima Bertúlio, destacando sua relevância como jurista, ativista e intelectual na promoção da igualdade racial e na luta contra o racismo no Brasil. A relatoria foi da conselheira Maria Denize Henrique Casagrande.

O título de Doutor Honoris Causa é concedido pela UFSC “a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário mas que se tenham destacado em determinada área (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições”.

Dora Lúcia de Lima Bertúlio foi uma jurista, professora, ativista e intelectual catarinense, nascida em Itajaí, Santa Catarina, em 1949. Ao longo de sua vida, consolidou-se como uma referência na defesa da justiça social, na luta contra o racismo estrutural e na construção de políticas públicas voltadas à igualdade racial no Brasil. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Dora desenvolveu uma trajetória profissional e acadêmica marcada pelo compromisso com a democratização do acesso à educação e pela promoção da equidade racial no espaço jurídico.

Desde jovem, Dora demonstrou comprometimento com questões sociais. Aos 18 anos, foi aprovada em concurso público municipal e ingressou na Faculdade de Direito do Paraná, onde participou ativamente da militância estudantil. Durante a graduação, aprofundou seus estudos sobre questões políticas, mas o foco na questão racial só surgiu mais tarde, durante seu mestrado na UFSC. Nesse período, Dora começou a articular debates sobre raça e racismo, enfrentando com coragem a predominância da perspectiva de classe nos ambientes universitários. Sua dissertação, intitulada Direito e Relações Raciais: uma introdução crítica ao racismo, foi um marco na teoria crítica do Direito brasileiro, ao desafiar o pensamento jurídico tradicional e abordar as imbricações entre Direito, raça e racismo. A dissertação, defendida em uma sala repleta de pessoas negras que celebravam esse momento histórico, foi publicada como livro décadas depois, em 2019, consolidando seu impacto no campo jurídico.

Além de sua atuação acadêmica, Dora foi uma pioneira na implementação de políticas de ações afirmativas no ensino superior. Durante sua gestão como Procuradora Federal da Universidade Federal do Paraná, desempenhou um papel crucial na institucionalização das políticas de cotas raciais e sociais, tornando a UFPR uma das primeiras universidades brasileiras a adotar tais medidas. Essa atuação foi fundamental para a consolidação das ações afirmativas como instrumentos constitucionais e éticos no combate às desigualdades raciais no Brasil. Dora também colaborou com a Fundação Cultural Palmares, onde trabalhou na preservação e valorização das culturas afro-brasileiras, contribuindo para a formulação de políticas públicas voltadas à reparação histórica das comunidades negras.

Sua militância e compromisso com a equidade racial transcenderam o ambiente acadêmico e se manifestaram em diversas frentes. Dora participou da Conferência de Durban, onde assessorou a delegação oficial brasileira, e integrou a Comissão de Juristas instituída pela Presidência da Câmara dos Deputados, dedicada ao aperfeiçoamento da legislação contra o racismo estrutural e institucional. Sua atuação foi marcada por um profundo senso de responsabilidade e por uma visão interdisciplinar, que buscava unir o Direito à história, filosofia e outras áreas do conhecimento para compreender e enfrentar o racismo.

Dora também deixou sua marca como educadora e como fundadora de espaços de debate racial. Na Universidade Federal de Mato Grosso, criou, junto à professora Ana Maria Rodrigues Ribeiro, a Associação de Mulheres e Mulheres Negras, que mais tarde se transformou em um núcleo de estudos. Em Florianópolis, foi cofundadora do Núcleo de Estudos Negros (NEN), dedicado à promoção do letramento racial e à análise crítica das dimensões do racismo na sociedade brasileira.

Seu legado é marcado por sua capacidade de transformar suas experiências pessoais e profissionais em contribuições concretas para a luta contra o racismo. Dora enfrentou desafios, como a perda de suas pesquisas durante o doutorado, mas nunca desistiu de sua militância antirracista. Mesmo em seus últimos anos, continuou a influenciar a formulação de políticas públicas e o debate jurídico no Brasil. Dora Lúcia faleceu em 14 de fevereiro de 2025, aos 76 anos, mas suas ideias e contribuições permanecem vivas, ecoando nas universidades, tribunais e espaços de luta por justiça social. Seu nome é sinônimo de resistência, inovação e compromisso com a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

Luzinete Simões Minella

O segundo título avaliado pelo Conselho Universitário foi a de Professora Emérita à Luzinete Simões Minella, a mais alta distinção honorífica concedida pela UFSC a docentes aposentadas que se destacaram por sua excelência acadêmica, por sua dedicação à causa pública e pelos relevantes serviços prestados à Universidade e à educação. A relatoria foi da conselheira Marlene Grade.

Luzinete Simões Minella é uma professora, pesquisadora e intelectual de destaque, cuja trajetória acadêmica, marcada pelo rigor científico e pela sensibilidade, consolidou sua importância no cenário nacional e internacional, especialmente nos campos dos estudos de gênero e feminismos. Graduada e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutora em Sociologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) e com pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luzinete dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e à formação de novas gerações de cientistas sociais. Sua carreira acadêmica iniciou-se na UFBA, onde lecionou no Departamento de Sociologia entre 1975 e 1991. Posteriormente, transferiu-se para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde atuou como professora do Departamento de Sociologia e Ciência Política e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, contribuindo significativamente para a consolidação desses espaços como polos de excelência acadêmica.

Mesmo após sua aposentadoria, Luzinete continuou a dedicar-se à universidade como professora voluntária no Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH), onde coordenou por vários anos a Área de Concentração em Estudos de Gênero, transformando-a em um eixo estruturante do programa e referência nacional e internacional. Também integrou o Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC), desempenhando papel central em seus projetos, eventos e publicações, além de contribuir para a institucionalização dos estudos feministas na universidade. Sua atuação como coordenadora editorial da Revista Estudos Feministas em diferentes momentos foi fundamental para projetar o periódico como um dos mais importantes da América Latina no campo.

A obra de Luzinete aborda com profundidade temas como gênero, ciência, saúde reprodutiva, infância e saúde mental, sempre partindo de um olhar crítico e sensível às relações de poder e às desigualdades sociais. Autora de diversos artigos, capítulos de livros e da obra autoral Gênero e Contracepção: uma perspectiva sociológica, sua produção acadêmica alia rigor metodológico e empatia, refletindo seu compromisso com a ciência como forma de resistência e transformação social. Luzinete também se destacou como orientadora de teses e dissertações, formando pesquisadoras e pesquisadores que hoje seguem ampliando seu legado intelectual e ético.

Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com a promoção de uma ciência que liberta e transforma, unindo pensamento crítico e ternura. Entre suas muitas contribuições, destaca-se seu papel na coordenação do Seminário Internacional Fazendo Gênero, na consolidação da área de Gênero e Sexualidade no PPGICH e em sua atuação na Rede Brasileira de Ciência, Tecnologia e Gênero, que promove a crítica feminista da ciência e amplia a presença das mulheres na produção científica. Luzinete é reconhecida por sua capacidade de unir ciência e afeto, transformando a pesquisa em um gesto político e ético, com impacto que ultrapassa os muros da academia e reverbera em políticas públicas e movimentos sociais.

Sua vida acadêmica é um testemunho de coerência, generosidade e compromisso com a construção de uma universidade pública mais democrática, inclusiva e socialmente referenciada. Luzinete Simões Minella transformou cada aula, pesquisa e orientação em um ato de escuta e cuidado, inspirando suas alunas e alunos a enxergar o humano por trás das estatísticas e a lutar por um mundo mais justo. Sua presença e sua obra são sementes de transformação, que continuam a florescer em cada mente e coração tocados por seu trabalho. Conceder a ela o título de Professora Emérita é não apenas um reconhecimento de sua trajetória excepcional, mas também uma celebração de seu papel como uma das principais responsáveis por fortalecer os estudos feministas e de gênero na UFSC e no Brasil.

Ambas as trajetórias foram analisadas e aprovadas por ampla maioria dos(as) conselheiros(as). Ao final, a vice-reitora e coordenadora da Cátedra Antonieta de Barros, Joana Célia dos Passos, expressou sua gratidão pela acolhida e aprovação das honrarias. “No Dia da Servidora Pública, reconhecer duas mulheres negras que tanto contribuíram para a universidade e para a sociedade é um gesto histórico. Luzinete, que ainda segue atuando conosco, e Dora Lúcia, que deixou um legado imensurável, representam trajetórias de excelência e dedicação. Agradeço a cada um e a cada uma que tornou isso possível, especialmente às pareceristas das instâncias das unidades de ensino e do Conselho Universitário”, concluiu, encerrando a sessão especial.

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Apufsc-Sindical inaugura sede provisória e avança na construção de espaço definitivo

28/10/2025 12:14

A Apufsc-Sindical inaugurou no sábado, 25 de outubro, sua sede provisória, em ato realizado durante o Boteco Especial de Dia dos Professores e das Professoras. Na mesma ocasião, foi assinada a minuta do contrato de cessão onerosa da área conhecida como “Flor do Campus”, passo decisivo que viabiliza o início das obras do espaço definitivo do sindicato. A presença do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, e da vice-reitoria, Joana Célia dos Passos, conferiu caráter institucional ao momento.

A mudança para a sede provisória decorre da necessidade de demolição da antiga sede histórica. O local atualmente ocupado também abrigará a construção da nova sede, – cuja entrega está prevista para 30 de agosto de 2026 -, conforme decisão aprovada pelos filiados em votação realizada em agosto de 2025.

Sobre a inauguração, o reitor Irineu Manoel de Souza ressaltou a relevância desta etapa “para garantir melhores condições de representação sindical e de convivência universitária. A UFSC tem trabalhado com responsabilidade técnica e jurídica para que cada etapa ocorra com segurança e transparência. O que vemos aqui hoje é fruto de um processo institucional que respeita os trâmites e valoriza o entendimento entre as partes.” Neste contexto, a Universidade reafirma o compromisso de apoiar o processo dentro dos prazos legais e administrativos, mantendo a interlocução com a diretoria do sindicato nas instâncias formais, “onde os avanços concretos têm sido construídos”.

 

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Fotos: Stefani Ceolla e Karol Bernardi/Apufsc

 

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Redbioética Unesco na UFSC: congresso internacional e lançamento de cátedra

27/10/2025 08:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediará a décima edição do Congresso Internacional da Redbioética Unesco, entre os dias 5 e 7 de novembro de 2025, com um evento pré-congresso programado para o dia 4 (terça-feira). O encontro será realizado no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no campus Trindade, em Florianópolis (SC), em parceria com a Cátedra Giovanni Berlinguer de Bioética e Saúde Coletiva. O evento reunirá pesquisadores, docentes, profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas de mais de 25 países, promovendo debates sobre desafios bioéticos contemporâneos e incentivando reflexões críticas sobre temas de relevância global.

Com entrada gratuita e transmissão online, o congresso reafirma o compromisso com a democratização do conhecimento, ampliando o alcance das discussões para toda a sociedade. A programação celebra os 20 anos da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da Unesco, um documento fundamental que orienta as reflexões da Redbioética. O evento busca consolidar uma ética prática capaz de enfrentar as crises interconectadas do mundo contemporâneo — como as humanitárias, sociais, ambientais, climáticas, políticas e democráticas —, promovendo os direitos humanos e a sustentabilidade da vida no planeta.

Durante o pré-congresso, no dia 4 de novembro, será lançado oficialmente a Cátedra Giovanni Berlinguer de Bioética e Saúde Coletiva, uma iniciativa aprovada em 2025 e fruto da colaboração entre o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Bioética e Saúde Coletiva (NUPEBISC), o Núcleo de Estudos em Sociologia, Filosofia e História das Ciências da Saúde (NESFHIS), ambos da UFSC, e o Programa de Cátedras e Rede UNITWIN (University Twinning and Networking Scheme) da Unesco.

A Cátedra homenageia o médico e bioeticista italiano Giovanni Berlinguer (1924–2015), conhecido por sua militância na saúde pública e pela consolidação na Itália do Sistema Público de Saúde. Sua experiência foi essencial para contribuir com a Reforma Sanitária Brasileira, que inspirou o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS), consolidado na Constituição Federal de 1988. A cátedra será um espaço de produção interdisciplinar de conhecimento, abordando questões como racismo estrutural, desigualdades no acesso à saúde e desafios éticos contemporâneos.

Reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, estará na abertura do evento

A abertura oficial do congresso ocorrerá no dia 5 de novembro, a partir das 8h30, no Auditório Garapuvu, com a presença do reitor Irineu Manoel de Souza, que destacou a importância de a UFSC sediar um evento dessa dimensão. Para ele, “a realização de um congresso internacional com esta temática na nossa universidade reforça o seu papel como espaço de reflexão crítica sobre os grandes desafios globais e de promoção de diálogos interdisciplinares e interculturais”. O reitor também enfatizou que, como instituição pública comprometida com ciência e educação, a UFSC tem a responsabilidade de fomentar discussões que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável.

Vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, ministrará conferência

Entre os destaques da programação, no dia 7 de novembro, das 9h30 às 10h30, será realizada a Conferência Plenária 4, intitulada “Educação para a Igualdade Racial e Desafios de uma Bioética Antirracista”, ministrada pela vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, com moderação do advogado e procurador argentino Ignacio Maglio. Segundo a professora Joana, “uma bioética antirracista se faz necessária para reconhecer e combater o racismo como um determinante social na produção das iniquidades no mundo, além de questionar as estruturas de poder que criam e perpetuam as desigualdades raciais”. Como coordenadora da Cátedra Antonieta de Barros: Educação para a Igualdade Racial e Combate ao Racismo, Joana lidera iniciativas voltadas à promoção da equidade racial e ao enfrentamento do racismo, o que reforça sua contribuição para o congresso.

O evento contará com a participação de especialistas de países como Brasil, Argentina, Colômbia, México, França, Angola, Panamá, Equador, Jamaica, Guatemala, El Salvador, Uruguai, Paraguai, República Dominicana e Honduras, evidenciando a diversidade de perspectivas e experiências. Os debates abrangerão temas como bioética, saúde coletiva, igualdade racial, justiça social e desafios éticos globais, promovendo um espaço interdisciplinar para discutir questões cruciais aos direitos humanos e à saúde pública. A parceria entre instituições acadêmicas e redes internacionais, como a Redbioética Unesco, reforça o compromisso com o avanço da bioética crítica e emancipatória.

Criada em 2003, com o apoio da UNESCO, a Redbioética para América Latina e Caribe consolidou-se como referência na bioética global, promovendo congressos itinerantes desde 2007. Esses eventos fortalecem redes de cooperação acadêmica e influenciam políticas públicas, ampliando a relevância da bioética nos contextos globais e regionais.

A Cátedra Giovanni Berlinguer assume um papel central nesse cenário, consolidando o diálogo entre ciência, saúde e direitos humanos. Com foco na promoção da equidade, ela busca enfrentar as desigualdades sociais e fortalecer debates que integrem ética, saúde e cidadania, ampliando o impacto das reflexões bioéticas no Brasil e no mundo. Ao homenagear Giovanni Berlinguer, a iniciativa ressalta a importância de uma bioética comprometida com a justiça social e a defesa da saúde como um direito fundamental.

Serviço:

Data: 5 a 7 de novembro de 2025 (pré-congresso no dia 4 de novembro)

Local: Centro de Cultura e Eventos da UFSC, campus Trindade, em Florianópolis

Acesso: Gratuito com transmissão online

Inscrições: www.xcongressoredbioetica.com.br. Para o evento presencial, há vagas limitadas; o online, ilimitadas.

Programação completa: www.xcongressoredbioetica.com.br

Apoio institucional: Gabinete da Reitoria da UFSC, NUPEBISC, NESFHIS, Departamento de Saúde Pública, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PGSP) e Laboratório de Pesquisa sobre Trabalho, Ética, Saúde e Enfermagem (Práxis)

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Reitoria prestigia estande da UFSC Araranguá na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

24/10/2025 13:54

Visita do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, ao estande do LabTeC na 22ª SNCT. Fotos: Divulgação

O estande do Laboratório de Tecnologias Computacionais (LabTeC), durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília (DF), recebeu a visita do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, que estava cumprindo outras agendas oficiais. A semana iniciou no dia 21 de outubro e segue até o próximo domingo, dia 26, na Esplanada dos Ministérios.

O LabTeC, vinculado ao Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde, do campus Araranguá da UFSC, foi convidado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para apresentar os resultados de seus projetos no espaço POP Ciência, evidenciando a relevância das pesquisas desenvolvidas pela instituição. A 22ª SNCT é promovida pelo MCTI, sob coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes).

Na ocasião, o estande do LabTeC também recebeu a visita das deputadas federais Jandira Feghali (RJ) e Alice Portugal (BA), que conheceram de perto as atividades desenvolvidas pelo laboratório.

A SNCT é o principal evento do Brasil para popularização da ciência e reúne especialistas, comunidade científica, instituições de ensino, secretarias estaduais e municipais e associações da sociedade civil. Nesta edição, o tema escolhido foi “Planeta Água: a Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território”, com o objetivo de integrar conhecimentos científicos à cultura do país e apresentar novas formas de preservação do planeta.

Servidores docentes e técnicos da UFSC na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

O evento conta com a participação de diversas instituições, além das unidades vinculadas do MCTI, e oferece à comunidade acesso gratuito a shows, peças de teatro, exposições imersivas e interativas, laboratórios, oficinas, feiras de ciência, entrega de medalhas e exposições de fósseis e material espacial, unindo ciência e cultura em atividades dinâmicas.

Mais informações no site: https://labtec.ufsc.br/

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