UFSC e Avaí planejam parceria em campanhas educativas antirracistas no futebol
O Avaí Futebol Clube e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deram os primeiros passos para a realização de parcerias e iniciativas conjuntas em campanhas educativas antirracistas no futebol. O entendimento foi firmado em reunião realizada nesta terça-feira, 13 de junho, entre representantes da universidade e integrantes do Departamento Administrativo e da área de comunicação do clube.
Participaram do encontro o diretor de marketing do Avaí, Thiago Pravatto; a coordenadora de relacionamento com torcedores e sócios, Kaká de Paula; o coordenador social Felipe Schaitel e o assessor de imprensa André Palma Ribeiro. Eles foram recebidos na UFSC pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos; pela professora Carmen Rial, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Estudos do Futebol Brasileiro e pelo professor Luiz Carlos Rigo, da Universidade Federal de Pelotas e integrante do INCT do Futebol.
A professora Joana afirmou que a UFSC está procurando os atores sociais do futebol (clubes, associações, federações e árbitros) para discutir ações voltadas à construção de espaços menos violentos no universo do esporte. A professora Carmen Rial explicou aos presentes que, embora seja um grupo de pesquisa acadêmica, o INCT – Estudos do Futebol Brasileiro também pode promover ações de extensão. Ela mencionou que uma das linhas de pesquisa do Instituto é a de “Mídia, Torcida e Racismo”, afirmando que integrantes do grupo poderiam dar palestras sobre estes temas aos atletas do Avaí.
A coordenadora de relacionamento Kaká de Paula afirmou que o Avaí tem interesse em se engajar nessas campanhas e pode divulgar conteúdos nos veículos e redes sociais do clube. O diretor de marketing, Thiago Pravatto, disse que o clube tem uma preocupação social muito grande e já desenvolve campanhas de combate ao racismo e à homofobia, por meio de mensagens no telão e no sistema de som do estádio durante as partidas.
A professora Joana destacou que é muito importante que os árbitros e clubes procurem seguir os protocolos já existentes para coibir os casos de racismo durante os jogos. Ela afirmou que a Universidade vai tentar envolver no diálogo a Associação Catarinense de Clubes, a Federação Catarinense de Futebol, associações de árbitros e demais clubes da primeira e segunda divisões do futebol catarinense.
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