Aprovado Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSC para 2025-2029

02/07/2025 15:48

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 1º de julho, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou por unanimidade o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de 2025-2029. Elaborado pelo Departamento de Gestão Estratégica (DGE) da Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan), o documento é considerado o principal instrumento de planejamento estratégico da Universidade e foi descrito como um marco de participação democrática e colaboração ampla entre os diversos segmentos da instituição.

O coordenador de Gestão Estratégica, Lucas dos Santos Matos, apresentou o documento detalhando que o processo envolveu mais de 50 reuniões e cerca de 500 participantes, incluindo representantes de pró-reitorias, secretarias, centros de ensino, campi e do Hospital Universitário (HU). A construção do plano foi realizada ao longo de um ano e meio, com etapas que incluíram diagnóstico institucional, definição de missão, visão e valores, além de audiências públicas. Apesar de desafios como a interrupção das atividades por três meses, entre abril e julho de 2024, Lucas destacou que esse intervalo foi fundamental para ajustar o cronograma e garantir ampla participação.

Durante a análise SWOT, foram identificados 2.705 elementos, destacando pontos fortes como a qualificação dos servidores e oportunidades no uso de inteligência artificial. No entanto, também foram apontadas fragilidades, como a insuficiência de recursos humanos e tecnológicos. Dividido em oito capítulos, o PDI aborda desde o perfil institucional até a definição de 55 objetivos estratégicos e mais de 700 ações vinculadas a indicadores de desempenho. Entre as inovações, o documento incorpora áreas transversais como direitos humanos, sustentabilidade ambiental, inclusão social e diversidade, além de prever maior interação com stakeholders, como governos e organizações representativas.

A conselheira e relatora do processo, Maria Denize Henrique Casagrande, ressaltou que o PDI vai além de um cumprimento formal da legislação, consolidando-se como um verdadeiro planejamento estratégico que reflete a missão da UFSC de ser uma universidade pública, gratuita, inclusiva e multicampi, reconhecida pela qualidade e acessibilidade de seu ensino e pesquisa. A docente destacou que o plano foi construído com o objetivo de atender e superar as exigências legais, demonstrando o comprometimento da Universidade com uma gestão democrática e participativa.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, enfatizou que este é o primeiro PDI estruturado de forma tão participativa, embora ainda haja desafios, como a maior mobilização de estudantes e a ampliação da participação da comunidade acadêmica. Ele também destacou a importância de defender a educação pública e gratuita em um contexto de escassez de recursos, reforçando o papel estratégico do novo plano para superar essas adversidades.

 

Rosiani Bion de Almeida / Secom UFSC
imprensa.gr@contato.ufsc.br

 

Tags: Conselho UniversitárioPDI 2025-2029Plano de Desenvolvimento InstitucionalUFSC

Conselho Universitário aprova alterações no calendário acadêmico UFSC 2025

02/07/2025 10:52

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 1° de julho, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou por unanimidade mudanças no calendário acadêmico de graduação para o ano letivo de 2025. A proposta, apresentada pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd) e relatoria do conselheiro Adriano Péres, envolveu ajustes necessários para adequação a normativas federais e demandas internas da instituição.

Uma das principais mudanças refere-se à antecipação do feriado do Dia do Servidor Público, tradicionalmente celebrado em 28 de outubro. Por determinação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), conforme a Portaria nº 9.783, de 27 de dezembro de 2024, o feriado será transferido para 27 de outubro, uma segunda-feira. Dessa forma, o dia 27 será considerado ponto facultativo e não letivo, enquanto o dia 28 será transformado em dia letivo, adicionado ao calendário do segundo semestre de 2025.

Outra alteração aprovada atende a uma solicitação do Comitê Gestor do Fórum das Licenciaturas, que pediu a modificação das datas da plenária anual para os dias 22 e 23 de setembro de 2025. Além disso, ajustes foram feitos nas datas relacionadas aos resultados de pedidos de transferências e retornos referentes aos semestres 2025-2 e 2026-1, considerando os prazos finais de análise das autodeclarações dos candidatos do Programa de Ações Afirmativas (PAA).

Tags: Calendário Acadêmico 2025Conselho UniversitárioDAEDia do Servidor PúblicoFórum das LicenciaturasProgradtransferências e retornosUFSC

Cresol Base Diversidade e UFSC firmam parceria para inovação e desenvolvimento regional

30/06/2025 18:38

A Cresol Base Diversidade e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oficializaram, no último dia 30 de junho, uma parceria estratégica por meio da assinatura de um termo de cooperação. O acordo, firmado no Gabinete da Reitoria da UFSC, busca promover a inovação, a capacitação e o desenvolvimento de projetos conjuntos nas áreas de tecnologia e formação, com benefícios diretos para os colaboradores da cooperativa e para a comunidade em geral.

A iniciativa, idealizada pelo curso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) do campus de Araranguá da UFSC e mediada pelo professor Paulo Esteves, contou com a participação do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, do presidente da Cresol Base Diversidade, Madson Dacio Felisbino, e da diretora do campus de Araranguá, Melissa Negro Dellacqua.

Para os representantes da Cresol, esta parceria reforça a integração entre o cooperativismo e a academia, fortalecendo o desenvolvimento sustentável, a formação contínua, a geração de novas oportunidades de inovação e o estímulo ao crescimento regional.

Tags: Campus de AraranguáconvenioCresolCresol Base DiversidadeCurso de Tecnologias da Informação e ComunicaçãoMadson Dacio FelisbinoMelissa Negro DellacquaUFSC

UFSC promove ciclo de reuniões para construção de uma agenda de inovação social

23/06/2025 15:16

As pró-reitorias de Extensão (Proex) e de Pesquisa e Inovação (Propesq), em parceria com o Departamento de Inovação (Sinova), estão concluindo nas próximas duas semanas o ciclo de reuniões voltadas à sensibilização da comunidade acadêmica para a construção coletiva de uma agenda de inovação social na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os encontros são realizados nos campi de Blumenau e Florianópolis.

Desde maio deste ano, as reuniões têm sido abertas à participação de docentes e técnico-administrativos, proporcionando um espaço para discussão e aprendizado. A professora Helena Salles, coordenadora do LINC Social – projeto de extensão focado em inovação social e co-criação –, apresenta um panorama da bibliografia sobre o tema e propõe um conceito de inovação social adaptado à UFSC. Após a exposição, há um momento dedicado à escuta ativa e ao diálogo com os participantes.

Até o momento, mais de 130 pessoas já participaram desses encontros. O objetivo principal é reunir insumos para a criação de um programa de inovação social que contemple as especificidades da universidade. Além de discutir o conceito de inovação social, os encontros buscam identificar projetos já existentes nas unidades acadêmicas, fomentar o trabalho colaborativo em rede e fortalecer práticas de co-criação entre os membros da comunidade acadêmica.

A política de inovação e empreendedorismo da UFSC, aprovada pelo Conselho Universitário em 2022, define inovação social como “uma resposta criativa a problemas de tipo econômico e social, não satisfeitos nem pelo mercado nem pelo Estado, contribuindo para o bem-estar das pessoas e das comunidades”.

Com o ciclo de reuniões chegando à reta final, o calendário completo dos encontros restantes está disponível neste link.

Tags: ProexPropesqSinovaUFSC

Decisão coletiva e histórica: UFSC exerce sua autonomia e altera o nome do campus na Trindade

17/06/2025 18:33

O reitor e presidente do CUn, Irineu Manoel de Souza, abriu a sessão especial sobre a alteração do nome do campus sede da UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

“Aprovado por 56 votos favoráveis a alteração do nome do campus”. O anúncio do resultado final da votação do Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se mesclou ao som das manifestações e aplausos dos participantes da sessão especial, que ao concluir este processo, comemoraram e se emocionaram com a decisão coletiva e histórica da instituição.

O momento foi concretizado na tarde desta terça-feira, 17 de junho, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, com transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube. A decisão final, originalmente prevista para a última sexta-feira, 13 de junho, foi adiada após um pedido de vistas, aumentando as expectativas do público interno e externo à Universidade em torno da sessão de hoje. Para que essa alteração fosse aprovada, foi determinado pelo CUn o regime de voto aberto e quórum qualificado de três quintos dos membros.

O conselheiro-relator, Hamilton de Godoy Wielewicki, reiterou os trechos finais do seu parecer antes da votação

Antes da votação, os trechos finais do parecer aprovado foram apresentados pelo conselheiro Hamilton de Godoy Wielewicki, que destacou a importância de uma decisão fundamentada e ponderada, baseada nas evidências reunidas pela Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC). O parecer apontou que o ex-reitor João David Ferreira Lima, homenageado no nome do campus, teve sua trajetória associada a situações que configuraram graves ameaças aos direitos humanos durante o regime militar brasileiro (1964-1985). O relator defendeu a mudança e sugeriu a seguinte redação para o Estatuto da UFSC: “Art. 1º A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), autarquia de regime especial vinculada ao Ministério da Educação (Lei nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960 – Decreto nº 64.824, de 15 de julho de 1969), é uma instituição de ensino superior e pesquisa, multicampi, com sede no Campus Universitário localizado no Bairro Trindade, em Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina”.

A sessão foi marcada novamente pela ampla participação de movimentos estudantis, servidores técnicos e docentes, e a comunidade externa, evidenciando o impacto e a relevância do tema. O debate gerou intensas discussões dentro e fora da academia, com manifestações de apoio à mudança e críticas de setores que questionaram a revisão histórica conduzida pela UFSC. O reitor Irineu Manoel de Souza, presidente do Conselho Universitário, abriu os trabalhos estabelecendo as regras para o funcionamento da sessão, como a proibição de novos pedidos de vistas, com o objetivo de evitar mais adiamentos. Esta foi a quarta reunião do Conselho dedicada às discussões relacionadas às conclusões da Comissão Memória e Verdade (CMV), criada para investigar e propor ações sobre eventos ligados ao período da ditadura militar.

A proposta de alteração do nome do campus, que atualmente homenageia o ex-reitor João David Ferreira Lima, origina-se da sexta recomendação da Comissão para Encaminhamento das Recomendações Finais (CER), aprovada com base no relatório da CMV-UFSC. Das 12 recomendações aprovadas, a de número 6 propõe revisar homenagens a personalidades que, de alguma forma, colaboraram com o regime militar.

O posicionamento do Conselho Universitário sobre este debate evidenciou questões fundamentais sobre o papel da memória histórica e da autonomia universitária. O processo representou um marco na história da UFSC, reafirmando seu compromisso com a democracia, os direitos humanos e a preservação de sua identidade institucional.

Parecer de vistas

O representante da Fiesc, Alexandre D’Avila da Cunha, apresentou o parecer de vistas

O primeiro a se apresentar na sessão foi o conselheiro e parecerista de vistas, Alexandre D’Avila da Cunha, que representa a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Em seu parecer, apresentou sua análise sobre os atos relacionados à gestão de Ferreira Lima durante o período da ditadura militar. Ele argumentou que a CMV teria interpretado os fatos com o que chamou de uma “lente distorcida”, desconsiderando o contexto histórico e as pressões impostas pela ditadura. Segundo Cunha, o regime militar, com medidas como o Ato Institucional nº 1 (AI-1) e a Portaria Ministerial nº 259, impôs severas restrições às instituições públicas e obrigou servidores e gestores a se submeterem a ordens arbitrárias. Nesse sentido, o conselheiro defendeu que não há provas concretas de que Ferreira Lima tenha colaborado ativamente com perseguições ou denúncias, como sugerido pelo relatório.

O parecer elencou eventos e documentos relacionados à atuação de Ferreira Lima, destacando que a Comissão de Inquérito de 1964, criada pelo reitor em exercício Luiz Osvaldo D’Acâmpora, atuou de forma independente, sem interferência de Ferreira Lima. O conselheiro também mencionou o Ofício 863/64, escrito por Ferreira Lima durante sua licença, que interpretou como uma defesa de sua honra e reputação. Já o Ofício 875/64, no qual o ex-reitor respondeu ao Governo informando nomes de dirigentes estudantis ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE), foi explicado como uma obrigação funcional imposta pelo AI-1, sob pena de demissão. Outros episódios, como a participação institucional do reitor na comemoração do golpe militar de 1964 e o caso do professor José do Patrocínio Gallotti, foram apresentados como ações realizadas sob o contexto de pressões do regime.

Diante dessas argumentações, o conselheiro votou pela manutenção do nome do campus-sede como “Reitor João David Ferreira Lima”. Contudo, caso sua posição não fosse aceita, propôs a realização de uma consulta pública para ampliar o debate e ouvir a manifestação de toda a comunidade interessada. Durante a apresentação, ele também reconheceu que a ditadura militar foi “o pior período da história de nosso país”, marcado por “barbaridades” e “marcas profundas”, mas defendeu que as ações de Ferreira Lima devem ser analisadas à luz das circunstâncias da época.

Parecer que deu origem ao pedido de vistas

A sessão extraordinária realizada em 13 de junho foi marcada por intensos debates e contou com um plano de segurança específico, que incluiu reforço na segurança e controle de acesso, identificação obrigatória dos presentes, restrição à entrada com instrumentos musicais e definição prévia do tempo de fala, aprovado no início dos trabalhos. O ponto central do debate foi o parecer do relator, Hamilton Godoy Wielewicki, favorável à alteração da homenagem ao ex-reitor João David Ferreira Lima, contrapondo-se à defesa da família do homenageado, representada pela advogada Heloísa Blasi Rodrigues, que contestou as acusações e defendeu sua memória. Além disso, a sessão incluiu falas de ex-reitores, familiares de vítimas de perseguição e conselheiros, que se posicionaram sobre o tema ressaltando a importância da democracia, da justiça social e da preservação da memória institucional. Uma das principais controvérsias da reunião girou em torno de um pedido de vistas regimental, que acabou sendo acatado pela presidência do Conselho, o que adiou a votação para o dia de hoje.

O relator abriu sua apresentação explicando que a base do processo está na Resolução 16/2025 do Conselho Universitário, que aprovou a recomendação nº 6 da CMV. Ele destacou que a nominação ou denominação de espaços públicos é uma prerrogativa exclusiva da instituição e que não há impedimentos legais para alterações nesse sentido. Sua posição foi fundamentada na recomendação da Comissão Nacional da Verdade, que indicou a necessidade de retirar honrarias e alterar denominações vinculadas a figuras envolvidas em graves violações de direitos humanos. De acordo com o relator, a CMV identificou conexões entre setores militares e policiais e a administração universitária durante o período da ditadura, além de apontar que o ex-reitor estaria envolvido em práticas de espionagem, censura, repressão e controle ideológico.

O relator também analisou documentos enviados pela advogada da família do ex-reitor, Heloísa Blasi Rodrigues, que buscava esclarecer alguns pontos e garantir uma apreciação mais ampla do caso. Embora reconhecesse que as declarações da defesa apresentavam um contraditório, ele criticou a tentativa de relativizar fatos históricos, como a alegação de que “não há documento que determine ou force a exoneração do professor Henrique Stodieck”. Wielewicki argumentou que, à época, a legalidade era regida pelo AI-5 e que o uso de ofícios institucionais não configurava uma ação pessoal do reitor. Ao final de sua apresentação, o relator declarou-se favorável à alteração do nome do campus, com base nas evidências reunidas pela CMV e nas recomendações já aprovadas anteriormente pelo Conselho Universitário.

A advogada da família do homenageado utilizou seu tempo para contestar o parecer do relator. Ela afirmou que o relatório final da Comissão da Memória e Verdade deveria ser questionado e alegou que os documentos usados pela CMV eram inconsistentes, destacando que alguns não foram assinados pelo ex-reitor, outros eram meramente internos e alguns apenas comunicavam ciência às autoridades militares. A advogada argumentou ainda que, no inquérito instaurado pelo AI-1, ninguém foi punido, demitido ou expulso, mencionando depoimentos de funcionários que reforçavam a ausência de perseguições diretas por parte do ex-reitor.

O presidente da CER, professor Daniel Castelan, também fez uma manifestação, na qual parabenizou o Conselho por estar disposto a ouvir as vítimas e ressaltou a importância de buscar justiça e reparação histórica. O docente defendeu o papel da universidade na preservação da democracia e da memória institucional. Ele rebateu a alegação da advogada sobre o desaparecimento do parecer da Comissão do AI-1, afirmando que tal documento não foi extraviado e que o relatório geral da Comissão de Inquérito de 1964 admite ter recebido visitas de órgãos militares para coleta de informações, o que de fato ocorreu. Castelan argumentou que o ex-reitor colaborou voluntariamente com o regime militar, fornecendo informações sistemáticas que serviram ao aparato repressivo. Em sua conclusão, afirmou que a UFSC não deveria perpetuar a homenagem a uma figura que colaborou com forças repressoras, destacando que o ex-reitor, ao agir dessa forma, comprometeu a liberdade de expressão e “calou a universidade”.

A sessão também concedeu espaço à participação de familiares e vítimas de perseguição. O ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz defendeu o legado de João David Ferreira Lima, relembrando as homenagens feitas ao ex-reitor, como a menção honrosa de 1995 e a instalação de seu busto, pedindo ao Conselho ponderação na decisão. Beatriz Galotti, neta do professor José do Patrocínio Galotti, leu trechos do interrogatório de seu avô em 1964, destacando o sofrimento enfrentado por sua família e repudiando o uso do caso pela defesa do ex-reitor. Para ela, minimizar as consequências da perseguição sofrida por seu avô e por tantas outras vítimas é inaceitável. José Rafael Mamigonian, filho do professor Armen Mamigonian, apresentou documentos que comprovam denúncias feitas pelo ex-reitor contra seu pai e estudantes aos órgãos de repressão. Ele questionou se não seria grave o fato de um reitor denunciar professores e alunos ao aparato militar e afirmou que a negação desses fatos históricos é um insulto às vítimas da ditadura. Concluiu sua fala ressaltando que não se pode relativizar a colaboração com o regime.

Confira mais fotos:

 

Rosiani Bion de Almeida / Secom UFSC
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Fotos: Gustavo Diehl / Agecom UFSC

Tags: Campus Reitor João David Ferreira LimaComissão de Memória e VerdadeConselho UniversitárioCUnUFSC