Plano de Saúde UFSC: resultado e orientações da contratação emergencial serão divulgados na segunda, dia 24

19/11/2025 16:14

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informa que o resultado do processo de contratação emergencial do plano de saúde, realizado por dispensa emergencial de licitação, e as orientações de migração, serão divulgados na próxima segunda-feira, 24 de novembro.

O processo encontra-se em fase final, em razão dos trâmites administrativos e legais e dos ajustes operacionais necessários à migração dos usuários. Juntamente com o anúncio da empresa vencedora, será publicada uma orientação detalhada (passo a passo) para essa migração, com prazos, procedimentos e canais de atendimento.

A UFSC reafirma seu compromisso com o bem-estar de seus beneficiários, e assegura que não haverá interrupção na prestação dos serviços.

Mais informações no site da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), e nos canais de comunicação oficiais da Universidade: ufsc.br e reitoria.ufsc.br.

 

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Aprovada política de combate ao assédio e discriminação na UFSC: ‘um marco aguardado há anos’

19/11/2025 13:23

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (CUn/UFSC) aprovou, por unanimidade, a resolução normativa que estabelece diretrizes institucionais para a prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação no âmbito da Universidade. A reunião foi realizada nesta terça-feira, 18 de novembro, e transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do CUn.

A minuta de política institucional foi apresentada pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), com relatoria do conselheiro Jorge Cordeiro Balster.

O relator afirmou em seu parecer que a proposta é “oportuna ao responder uma demanda histórica da comunidade universitária” e que “dá objetividade e procura dar eficiência às ações da instituição”, ao definir procedimentos, responsabilidades e uma rede de acolhimento. Segundo Balster, “o assédio e a discriminação não podem ser ignorados ou tratados como uma questão menor”, e a política exigirá “uma mudança cultural” na Universidade.

O parecer destacou também o amplo amparo jurídico, fundamentada na Constituição Federal, na Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho, na Lei nº 14.540/2023 sobre prevenção ao assédio sexual no serviço público, e na Portaria Normativa nº 6.719/2024 do MGI, que criou o Plano Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação. A minuta também referenciou normas internas da UFSC sobre Enfrentamento ao Racismo Institucional e Ações Afirmativas para pessoas trans.

Para Balster, trata-se de um marco aguardado há anos. “Com esta minuta, atende-se, enfim, ao acordo firmado nas negociações que encerraram a greve dos TAEs de 2015”, diz o parecer. Ele ressaltou que o tema é “caríssimo à categoria dos técnicos-administrativos em Educação”, sem perder de vista os impactos sobre docentes e estudantes.

A política organiza-se em torno de princípios como dignidade da pessoa humana, ambiente institucional seguro, sigilo e tratamento humanizado às vítimas, proteção à diversidade e grupos vulnerabilizados. Entre os objetivos, o relator sublinhou “a identificação de situações que possam favorecer comportamentos assediadores e/ou discriminatórios, propondo as intervenções necessárias”. Para ele, é crucial enfrentar “a cultura vigente dentro das universidades e o seu modelo de gestão que estrutura o desequilíbrio de poder entre as diversas categorias”.

O enfrentamento será estruturado em três frentes: acolhimento e acompanhamento biopsicossocial; ações administrativas e práticas restaurativas; e tratamento formal das denúncias. Balster considerou a rede de acolhimento “a questão central para a viabilização da política”, que incluirá setores como Prodegesp, Proafe, PRAE, Prograd, Ouvidoria, Comissão de Ética, NDI e CA, além da futura Comissão Intersetorial Permanente de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação.

O relator propôs aperfeiçoamentos na proposta, incluindo a previsão de que cada unidade e setor definam “equipes responsáveis pelas ações de acolhimento” e a garantia de “capacitação específica” aos membros da rede. O parecer também valorizou a inclusão de trabalhadores terceirizados entre os públicos da política.

Em tom de reconhecimento, Balster registrou “mérito e reconhecimento a todas as pessoas” que contribuíram com o texto. “Esta política representa um marco institucional” e “o compromisso da Universidade com a dignidade humana”, finalizou.

Rosiani Bion de Almeida | Divisão de Imprensa do GR
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UFSC renova cessão de espaço em Curitibanos e fortalece curso de Medicina Veterinária

19/11/2025 10:04

CEDUP. Fotos: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) garantiu a cessão de uso do Centro de Educação Profissional Professor Enori Pozzo (CEDUP) até 2038, garantindo a continuidade e a expansão das atividades do curso de Medicina Veterinária do campus de Curitibanos, reconhecido nacionalmente pela excelência. O anúncio da renovação foi feito nesta terça-feira, 18 de novembro, em encontro que reuniu o chefe de Gabinete da UFSC, Bernardo Meyer, o diretor do campus, Guilherme Delben, o prefeito de Curitibanos, Kleberson Luciano Lima, o vice-prefeito, Roque Stanguerlin, e a presidente da Câmara de Vereadores, Vilma Natalina Fontana Maciel.

Com o apoio do deputado estadual Fernando Krelling, a renovação da cessão de uso representa um passo decisivo para o fortalecimento acadêmico, científico e tecnológico da região. Localizado no Bairro São Francisco, o CEDUP é utilizado de forma compartilhada pela UFSC desde 2014, quando foi firmado o primeiro termo de cessão com o Governo de Santa Catarina. O acordo inicial teve duração de quatro anos, com expectativa de prorrogação conforme interesse das partes envolvidas.

“Curitibanos cresce a cada dia, e a presença da UFSC tem papel fundamental nesse desenvolvimento, trazendo conhecimento, inovação e novas oportunidades para a nossa cidade”, afirmou o prefeito Kleberson Lima. A articulação conjunta entre município, Estado e Universidade tem sido estratégica para consolidar Curitibanos como polo regional de ensino superior e pesquisa.

O informe à comunidade universitária foi apresentado pelo diretor do campus, Guilherme Delben, na sessão desta terça-feira (18) do Conselho Universitário. Ele destacou que, após dois anos de trabalho do campus de Curitibanos em conjunto com a gestão atual da UFSC, foi possível garantir a renovação da cessão até 2038, cuja vigência anterior se encerraria em 2028. Em reunião no gabinete da secretária de Estado da Educação, Luciane Ceretta, foi confirmada a continuidade do acordo. Na ocasião, Guilherme agradeceu ao apoio do Gabinete da Reitoria — em especial ao reitor e ao chefe de Gabinete —, ao prefeito de Curitibanos e aos parlamentares estaduais Fernando Krelling e Luciane Carminatti.

O CEDUP dispõe de uma área construída de 5 mil metros quadrados, onde estão instalados laboratórios que atendem pesquisadores das áreas de Engenharia Florestal e Medicina Veterinária. A estrutura física contempla oito salas de aulas equipadas com aparelhos de projeção multimídia, auditório com capacidade para 172 pessoas, espaço amplo destinado à biblioteca, setor administrativo, sala de reuniões, quatro salas de professores, quatro salas de técnicos e dez laboratórios especializados.

Entre os laboratórios estão os de Doenças Parasitárias dos Animais, Análises Clínicas e Hematológicas, Doenças Infectocontagiosas, Histopatologia, Semiologia, Microscopia, Anatomia Animal, Patologia Especial e Recursos Florestais I e II. Esses espaços são equipados com freezers, geladeiras e cubas para armazenamento de material biológico, além de equipamentos modernos para processamento, análise e diagnóstico, incluindo micrótomo, histotécnico, câmaras incubadoras, estufas, centrífugas e cerca de 50 microscópios, além de equipamentos para cultivo de microrganismos.

Com informações de: CEDUP

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UFSC busca recursos para concluir centro de pesquisas do campus de Curitibanos

18/11/2025 18:40

Em agenda institucional realizada nesta terça-feira, 18 de novembro, o chefe de Gabinete da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Bernardo Meyer, reuniu-se com o secretário de Estado da Agricultura, Carlos Chiodini, para tratar da captação de recursos destinados à conclusão das obras do Centro de Pesquisas Ambientais e Agroveterinárias (CPAAV), ligado ao Centro de Ciências Rurais (CCR), no campus de Curitibanos.

Participaram do encontro o diretor do campus de Curitibanos, Guilherme Delben; o prefeito do município, Kleberson Luciano Lima; o vice-prefeito, Roque Stanguerlin; e a presidente da Câmara de Vereadores, Vilma Natalina Fontana Maciel. A comitiva apresentou o estágio atual das obras e reforçou a importância estratégica do CPAAV para a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento regional nas áreas ambiental, agropecuária e de saúde animal.

Segundo Meyer, o objetivo central foi pleitear investimentos para a finalização da edificação no campus de Curitibanos. De acordo com o relato da comitiva, o secretário manifestou apoio ao pleito e sinalizou disposição em colaborar para viabilizar os recursos necessários. Além do CPAAV, houve interesse do governo estadual em um segundo projeto vinculado ao campus, relacionado à cadeia da Vitinocultura de Atitude na região do Contestado, que pode fortalecer pesquisas, extensão e parcerias com o setor produtivo.

Para a UFSC e as lideranças municipais, a conclusão do CPAAV deve ampliar a capacidade de atendimento a demandas de produtores rurais, instituições públicas e empresas, consolidando Curitibanos como polo de ciência aplicada ao meio rural. A universidade estima que, com os recursos complementares, será possível acelerar a entrega da infraestrutura e ampliar a oferta de serviços laboratoriais, formação de recursos humanos e transferência de tecnologia à região.

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Colegiado discute as políticas de internacionalização e de combate ao assédio e à discriminação na UFSC

18/11/2025 18:30

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (CUn/UFSC) debateu nesta terça-feira, 18 de novembro, duas resoluções normativas que estabelecem diretrizes institucionais para a Internacionalização e para o Combate ao Assédio e à Discriminação. A reunião, transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do CUn, teve sua ordem do dia invertida e iniciou com a discussão sobre internacionalização.

Internacionalização

A proposta para instituir e regulamentar a Política de Internacionalização da UFSC foi apresentada pela Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), com relatoria de Luiz Gustavo da Cunha de Souza. A secretária de Relações Internacionais, Fernanda Leal, participou da discussão.

A nova política busca “promover, de forma contínua e articulada, a permanente inserção da Universidade em redes e cooperações internacionais”. O documento define internacionalização como “um processo institucional e intencional”, composto por “um amplo conjunto de interações com a comunidade internacional de indivíduos, redes e instituições”, tendo como foco a qualidade e relevância da UFSC no ensino, pesquisa, extensão e gestão.

A proposta ancora-se em princípios de multilateralismo, multilinguismo e solidariedade internacional, com compromisso explícito com a justiça social e epistêmica. O texto enfatiza que a UFSC “valoriza a cooperação com o Sul Global” e defende acordos “horizontais, recíprocos e não colonizadores”.

A política organiza-se em nove eixos estratégicos: linguagem e multilinguismo, com valorização da língua portuguesa e ampliação do acesso a outros idiomas; mobilidade de estudantes e servidores; internacionalização do currículo, com práticas pedagógicas voltadas à “descolonização do saber”; pesquisa, inovação e transferência de tecnologia; extensão internacional; acolhimento e integração da comunidade internacional; estabelecimento de parcerias e redes com “diversidade geográfica e valorização do Sul Global”; e partilha de experiências internacionais.

A execução ficará sob coordenação da Sinter, em articulação com a Comissão Permanente de Internacionalização (CPInter) e com agentes de internacionalização nas unidades acadêmicas e administrativas.

Na ausência justificada do relator, o conselheiro Alex Degan fez a leitura do parecer. Para o relator, a política é “tema primordial para a tentativa de estabelecimento da UFSC como instituição líder de rede”. Ele sustenta que o texto deve ressaltar valores e objetivos estratégicos vinculados à “produção e circulação de excelência nos âmbitos da pesquisa, ensino e democratização de saberes”, propondo apenas ajustes de organização e linguagem para “maior precisão da redação”. “Sou de parecer favorável à sua aprovação”, finalizou.

Após um pedido de vistas, o assunto será retomado em sessão futura.

Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação

A proposta destinada a instituir a Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação no âmbito da UFSC foi apresentada pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), com relatoria do conselheiro Jorge Cordeiro Balster.

O relator afirma que a proposta é “oportuna ao responder uma demanda histórica da comunidade universitária” e que “dá objetividade e procura dar eficiência às ações da instituição”, ao definir procedimentos, responsabilidades e uma rede de acolhimento. Segundo Balster, “o assédio e a discriminação não podem ser ignorados ou tratados como uma questão menor”, e a política exigirá “uma mudança cultural” na universidade.

O parecer destaca o amplo amparo jurídico da proposta, que se fundamenta na Constituição Federal, na Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho, na Lei nº 14.540/2023 sobre prevenção ao assédio sexual no serviço público, e na Portaria Normativa nº 6.719/2024 do MGI, que criou o Plano Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação. A minuta também referencia resoluções internas da UFSC sobre Enfrentamento ao Racismo Institucional e Ações Afirmativas para pessoas trans.

Para Balster, trata-se de um marco aguardado há anos. “Com esta minuta, atende-se, enfim, ao acordo firmado nas negociações que encerraram a greve dos TAEs de 2015”, diz o parecer. Ele ressalta que o tema é “caríssimo à categoria dos técnicos administrativos em educação”, sem perder de vista os impactos sobre docentes e estudantes.

A política organiza-se em torno de princípios como dignidade da pessoa humana, ambiente institucional seguro, sigilo e tratamento humanizado às vítimas, proteção à diversidade e grupos vulnerabilizados. Entre os objetivos, o relator sublinha “a identificação de situações que possam favorecer comportamentos assediadores e/ou discriminatórios, propondo as intervenções necessárias”. Para ele, é crucial enfrentar “a cultura vigente dentro das universidades e o seu modelo de gestão que estrutura o desequilíbrio de poder entre as diversas categorias”.

O enfrentamento será estruturado em três frentes: acolhimento e acompanhamento biopsicossocial; ações administrativas e práticas restaurativas; e tratamento formal das denúncias. Balster considera a rede de acolhimento “a questão central para a viabilização da política”, que incluirá setores como Prodegesp, Proafe, PRAE, Prograd, Ouvidoria, Comissão de Ética, NDI e CA, além da futura Comissão Intersetorial Permanente de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação.

O relator propõe aperfeiçoamentos na proposta, incluindo a previsão de que cada unidade e setor definam “equipes responsáveis pelas ações de acolhimento” e a garantia de “capacitação específica” aos membros da rede. O parecer também valoriza a inclusão de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados entre os públicos da política.

“Manifesto meu parecer favorável à aprovação da minuta, com o acatamento das sugestões de ajuste redacional e técnico-normativo apresentadas”, conclui o relator. Em tom de reconhecimento, ele registra “mérito e reconhecimento a todas as pessoas” que contribuíram com o texto, “amplamente fundamentado em referências técnicas, legais e institucionais”.

O parecer foi aprovado por unanimidade. “Esta política representa um marco institucional” e reafirma “o compromisso da universidade com a dignidade humana”, afirma Balster.

Rosiani Bion de Almeida | Divisão de Imprensa do GR
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