Evento lança oficialmente o Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2026

04/09/2025 19:20

O lançamento oficial do Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2026 foi promovido em evento no Gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no início da tarde desta quinta-feira, 4 de setembro, em Florianópolis. Estiveram presentes representantes das três instituições de ensino participantes do concurso. Cerca de uma hora após a cerimônia, às 15h, o edital do vestibular, o link para as inscrições e outras informações foram disponibilizadas no site oficial https://vestibularunificado2026.ufsc.br/ As inscrições estão abertas e seguem até as 23h59 de 8 de outubro. Pedidos de isenção deve ser feitos até 26 de setembro.

Também foram lançados outros dois processos seletivos: Vestibular Letras-Libras UFSC e Pedagogia Bilíngue IFSC 2026Vestibular Educação do Campo UFSC/IFC 2026.

A cerimônia de lançamento do Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2026 começou por volta das 13h30. O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, recepcionou os convidados no gabinete, sala que fica no primeiro andar da Reitoria, no Campus de Florianópolis, no bairro Trindade. “Fica até melhor assim, com bastante gente”, observou em certo momento da cerimônia. Além dos representantes oficiais, estiveram no evento professores e técnicos-administrativos em educação.

Compuseram a mesa para o evento o reitor da UFSC; o presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC), Marcos Baltar; a pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro; a chefe de Gabinete do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Mayara Pavesi Cabral e Silva, representando o reitor da instituição, Zízimo Moreira Filho; e o coordenador-geral de Ingresso do Instituto Federal Catarinense (IFC), Leandro Severino Nascimento de Oliveira; representando o reitor Rudinei Kock Exterckoter.
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UFSC aprova resolução que atualiza sua Política de Ações Afirmativas

27/08/2025 08:54

O Conselho Universitário (CUn) realizou sessão ordinária no período da tarde desta terça-feira, 26 de agosto, para apreciação de parecer relativo à revisão da Resolução Normativa nº 052/CUn/2015, que trata da Política de Ações Afirmativas para acesso aos cursos de graduação. O processo foi requerido pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), com relatoria da conselheira Olga Regina Zigelli Garcia. A sessão foi transmitida ao vivo pelo canal do CUn no YouTube.

Em seu parecer, a conselheira Olga reforçou a necessidade de revisão da política devido a importantes mudanças legislativas e institucionais, como a atualização da Lei de Cotas (Lei nº 14.723/2023), que ampliou as categorias de beneficiários e alterou critérios de renda, e também pela Resolução Normativa nº 181/CUn/2023, que instituiu cotas para pessoas transgênero na UFSC.

A nova Lei de Cotas “ampliou as oportunidades dos grupos minoritários de ingressarem na educação superior, tornando permanente a reserva de vagas nas universidades e instituições de ensino técnico de nível médio federais para negros, indígenas, pessoas com deficiência, estudantes de escolas públicas e, agora, também para quilombolas”. Além disso, a Lei nº 14.723/2023 estabeleceu prioridade para estudantes em situação de vulnerabilidade social no recebimento de auxílio estudantil e reduziu a renda per capita familiar máxima para ingresso via cotas de um e meio para um salário mínimo.

Para conduzir a revisão, um Grupo de Trabalho (GT) foi instituído pelo Gabinete da Reitoria em junho de 2024. Após prorrogações e uma audiência pública em 25 de julho de 2025, o relatório final do GT, incluindo a minuta da nova Resolução Normativa, foi encaminhado para apreciação pelo CUn.

Entre os pontos de recomendação apresentados, destaca-se a discrepância nas cotas para Pretos, Pardos e Indígenas (PPI). A relatora apontou a divergência nos percentuais de vagas destinadas ao PPI, uma vez que o Artigo 8º, inciso II, parágrafo 1º da minuta estipula a reserva de 32% das vagas, enquanto o parágrafo 7º do mesmo artigo menciona que o percentual deve atender à exigência legal mínima, correspondente ao percentual de pessoas PPI no Estado de Santa Catarina, que, segundo o Censo do IBGE de 2022, é de 23,54%. Diante disso, a relatora questionou se o percentual destinado às vagas do PPI seguirá o Censo do IBGE ou se foi definido intencionalmente em um patamar mais elevado.

Além disso, foi sugerida a inclusão da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) no Programa de Divulgação e Apoio à Política de Ações Afirmativas (PAA), bem como a institucionalização do Programa de Bolsas de Extensão para Ações Afirmativas (Pró-AA). A Proex já publica, anualmente, o Edital Pró-AA, cujo objetivo é estimular estudantes direcionados às ações afirmativas do ensino médio do Colégio de Aplicação e/ou dos cursos de graduação a participarem de projetos de extensão, além de fomentar a criação de projetos voltados à divulgação da Política de Ações Afirmativas da UFSC.

No que se refere à redação do texto, a relatora recomendou substituir o termo “sexualidade” por “orientação sexual” no Artigo 28º, inciso IV. Também sugeriu a adoção de linguagem inclusiva no texto, sempre que adequada, uma vez que a redação atual utiliza predominantemente a flexão no gênero masculino.

Outras alterações incluem a recomendação de substituir a expressão “Sistema Público de Ensino Médio” por “Sistema Público de Ensino” no Artigo 3º, inciso I, de forma a garantir maior abrangência e adequação terminológica.

Nas considerações finais, Olga parabenizou o GT e todos os colaboradores, enfatizando que “o compromisso, a dedicação e o profundo senso de responsabilidade acadêmica e social que orientaram este trabalho reafirmam a missão da UFSC em promover a democratização do ensino superior público”. Também destacou que “Políticas inclusivas como esta têm papel fundamental na construção de uma universidade mais diversa, plural e representativa da sociedade brasileira”.

A relatora elogiou a atual gestão por abraçar a causa, demonstrando “sensibilidade e visão institucional voltada para a equidade”, contribuindo para que a UFSC cumpra sua função social e seu compromisso histórico com a justiça social, igualdade de oportunidades e valorização da diversidade.

Por fim, a conselheira manifestou parecer favorável à nova redação da minuta, “ressalvando a importância de que sejam observadas as recomendações apresentadas”. A proposta, segundo ela, “objetiva consolidar diretrizes institucionais de inclusão e equidade no ingresso de estudantes, em consonância com a legislação federal e os princípios constitucionais da isonomia e do direito à educação”.

Após discussões e esclarecimentos, o parecer foi posto em votação e foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário.

 

Rosiani Bion de Almeida | SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

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Audiência na UFSC debate política pioneira para estudantes indígenas e quilombolas

21/08/2025 09:38

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou, no dia 20 de agosto de 2025, audiência pública para debater a minuta da Política Institucional para o Ingresso e a Permanência de Estudantes Indígenas e Quilombolas. As contribuições ao documento serão recebidas até 31 de agosto na plataforma Participa + Brasil, onde a versão integral do texto está disponível. O evento ocorreu no Auditório da Reitoria, a partir das 14h, e foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da TV UFSC.

A discussão abordou a importância da institucionalização das Ações Afirmativas, destacando a necessidade de apoio acadêmico, financeiro e social para os estudantes indígenas e quilombolas. Durante o encontro, foram apresentados os princípios, diretrizes e concepções da minuta, além das responsabilidades institucionais das pró-reitorias e secretarias, os critérios de ingresso e validação da autodeclaração, e as estratégias de apoio pedagógico e assistencial. A audiência enfatizou a colaboração e o protagonismo dos próprios estudantes da UFSC na construção da política, considerada uma iniciativa pioneira entre as universidades brasileiras.

O evento foi conduzido pelas pró-reitorias de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) e de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE). O debate foi mediado pelas assistentes sociais Bárbara Nobrega (Proafe), Juliane Pasqualeto (Proafe) e Maria do Rosário de Lima Oliveira (PRAE), que também representaram o Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração da proposta.

Na abertura do evento, a pró-reitora Simone Sobral Sampaio (PRAE) nomeou os 21 povos indígenas e quilombolas presentes na UFSC, destacando o impacto transformador que a presença desses grupos tem na universidade pública, ao promover a chamada “justiça epistêmica”. Segundo ela, essa prática exige o reconhecimento de saberes igualmente potentes para compreender a vida, o mundo e construir relações sociais mais igualitárias. Simone ressaltou que, embora a política represente um avanço significativo, ela é apenas um passo em uma luta contínua e em constante evolução.

A diretora de Ações Afirmativas e Equidade Marilise Sayão (Proafe) fez questão de registrar, em sua fala, que os estudantes indígenas e quilombolas são protagonistas na história das Ações Afirmativas na UFSC. Para Marilise, são os estudantes que impulsionam reflexões diárias dentro da instituição. A simples aprovação de um programa não é suficiente, e reforçou que são as ações contínuas de enfrentamento e luta que garantem a permanência e o pertencimento. A diretora também destacou que a UFSC possui 17 anos de Ações Afirmativas, com reserva de vagas para indígenas e quilombolas desde o início, antes mesmo da implementação da legislação nacional. Ela afirmou que uma nova política representa um avanço crucial, ao ir além do acesso e buscar uma permanência com qualidade e pertencimento, rompendo com a lógica de uma “permanência universal” que historicamente favoreceu apenas grupos hegemônicos.

A minuta da política, lida e debatida durante a audiência, contempla princípios como o combate ao racismo institucional, a valorização da pluralidade étnica e cultural, o reconhecimento dos valores ancestrais e a proteção dos conhecimentos quilombolas. Além disso, garante o consentimento livre, aviso e informado das comunidades envolvidas. O documento detalha as responsabilidades institucionais para promover a permanência desses estudantes, incluindo ações como ampla divulgação de vagas, formas específicas de ingresso, validação rigorosa da autodeclaração étnico-racial e a oferta de suporte pedagógico e assistencial. Também estão previstos auxílios financeiros, como bolsas e autorizações no Restaurante Universitário, além da criação de moradias específicas, como o alojamento estudantil indígena. O texto ainda orienta que o ensino, a pesquisa e a extensão da Universidade considere as especificidades culturais e linguísticas dos povos indígenas e quilombolas, valorizando a oralidade como forma de transmissão de conhecimento. As iniciativas previstas abrangem desde a Educação Básica, no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e no Colégio de Aplicação (CA), até os níveis de Graduação e Pós-Graduação.

Após a leitura da minuta, foi aberto espaço para manifestações orais dos participantes, que puderam apresentar sugestões e reflexões sobre cada título do documento e da política como um todo.

Atualmente, a UFSC conta com 187 estudantes indígenas e 55 estudantes quilombolas, conforme dados da PRAE. A construção da minuta foi resultado de um processo colaborativo iniciado em 2022, com a formação de um GT que realizou 59 reuniões e envolveu 75 participantes, entre os quais 40 estudantes indígenas e quilombolas e 31 servidores da Universidade, entre técnicos-administrativos e professores

Assista à audiência na íntegra:

 

Rosiani Bion de Almeida | SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

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Política institucional voltada a estudantes indígenas e quilombolas entra em consulta pública

07/07/2025 13:21

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou para consulta pública sua Política Institucional para o Ingresso e a Permanência de Estudantes Indígenas e Quilombolas, que tem como objetivo garantir direitos e respeito a esses grupos. A minuta da política está disponível para consulta via plataforma Participa + Brasil, do governo federal. A análise estará disponível até 20 de agosto, quando deve ser realizada uma audiência pública sobre o tema.

A UFSC conta com 187 estudantes indígenas e 55 estudantes quilombolas, de acordo com a Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae). “Essa presença enriquece a Universidade, transformando-a em um espaço de conhecimento plural e diverso”, avalia a pró-reitora Simone Sobral Sampaio.

Com essa motivação, em 2022, a UFSC criou um Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração da proposta da política voltada aos estudantes indígenas e quilombolas. O GT reuniu 75 pessoas: 40 estudantes indígenas e quilombolas, quatro representantes de movimentos sociais externos à UFSC e 31 servidores, técnicos-administrativos e professores. 

Assim, o tempo transcorrido para a elaboração da minuta posta em consulta pública foi resultado do respeito aos debates e reflexões coletivas, de modo a garantir uma política mais próxima da necessidade desses e dessas estudantes, tendo em vista o impacto positivo que ocasionará no ingresso e na permanência de discentes indígenas e quilombolas na UFSC, conforme avaliam a Prae e a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe).

A política institucional abrange o ingresso e a permanência material e simbólica, tendo como referência diversas formas de saberes, a interculturalidade e diferentes epistemologias. O texto posto em consulta pública prevê regras para a reserva de vagas, ações de orientação pedagógica, programas de assistência estudantil, entre outras iniciativas. Além disso, a minuta descreve as responsabilidades entre setores da Universidade, a fim de promover as ações tanto na Educação Básica, como no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e no Colégio de Aplicação (CA); na Graduação e na Pós-Graduação.

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Revisão da Política de Ações Afirmativas da UFSC é tema de Audiência Pública

18/06/2025 16:15

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio das pró-reitorias de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) e de Graduação e Educação Básica (Prograd), convida a comunidade em geral para a Audiência Pública sobre a proposta de minuta que substituirá a Resolução Normativa 052/CUn/2015. O evento ocorrerá no dia 25 de junho de 2025, às 16h, no Auditório da Reitoria 1, no campus Trindade, com transmissão ao vivo pelo YouTube da UFSC. Pessoas interessadas em participar de forma on-line podem se inscrever neste link.

A audiência será uma oportunidade para conhecer e debater os resultados do trabalho realizado por comissão instituída para a revisão da atual normativa sobre a Política de Ações Afirmativas da UFSC. O objetivo é garantir a adequação da política às legislações e normativas internas vigentes, especialmente no que diz respeito às cotas de acesso aos cursos de graduação.

Além disso, uma contextualização histórica sobre a construção da proposta e as razões que motivaram a revisão da Resolução Normativa 052/CUn/2015 serão apresentadas. Também serão definidas as próximas etapas do processo, incluindo o envio da minuta revisada ao Conselho Universitário (CUn).

Serviço

O quê: Audiência Pública sobre a revisão da Resolução Normativa 052/CUn/2015
Quando: 25 de junho de 2025, às 16h
Onde: Auditório da Reitoria 1, campus Trindade
Transmissão: YouTube da UFSC

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