UFSC lança no Colégio de Aplicação editais de incentivo às mulheres na ciência
Uma apresentação para a turma do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação foi a forma adotada pela gestão da UFSC para lançar oficialmente importantes iniciativas que visam estimular o envolvimento de meninas e mulheres com a ciência.
Um grupo formado majoritariamente por mulheres foi responsável pela apresentação: a vice-reitora Joana Célia dos Passos; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves; a pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro; a pesquisadora Camila Pagani, da Coordenadoria Administrativa e Financeira da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) e a professora Miriam Pillar Grossi, do Instituto de Estudos de Gênero (IEG). Elas estavam acompanhadas do professor George Luiz França, coordenador de educação básica da Prograd e professor do Colégio de Aplicação.
A escolha da turma do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação para lançamento dos editais não foi casual: é a turma da estudante Rosa Maria Miranda, que se notabilizou após descobrir sete asteroides em um programa da Nasa. Rosa Maria tornou-se uma entusiasta da divulgação científica.
As iniciativas divulgadas pelo grupo aos alunos são o lançamento do edital do Prêmio Mulheres na Ciência 2023, que chega à terceira edição; uma chamada para apoiar o financiamento de projetos de pesquisa e inovação liderados por professoras e um edital com o objetivo de apoiar a política de Iniciação Científica para o Ensino Médio desenvolvida pela UFSC.
Além disso, professora Joana Célia dos Passos anunciou uma parceria com o IEG para a criação de um programa de longo prazo para estimular o engajamento de meninas do Ensino Médio em carreiras de informática, tecnologia, engenharias, física e matemática. Essas carreiras, designadas pela sigla STEM, ainda têm pouca participação feminina.
“Queremos ampliar o papel das mulheres na produção do conhecimento”, disse a professora Joana. O professor George lembrou aos estudantes que, agora no Ensino Médio, eles também poderão se engajar em projetos de pesquisa. E a professora Mirian Grossi destacou que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) também tem um prêmio para a categoria Ensino Médio.