UFSC celebra 65 anos em 9 de dezembro, com homenagens a quatro técnicos-administrativos

25/11/2025 11:37

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebrará seus 65 anos com uma sessão solene no dia 9 de dezembro de 2025, às 14h30, no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, campus Trindade, em Florianópolis. A cerimônia contará com uma programação cultural e entrega, pela primeira vez na instituição, homenagens a quatro técnicos-administrativos em Educação (TAEs) referências em suas áreas de atuação.

Na sequência, um breve relato das trajetórias, extraído dos pareceres aprovados no Conselho Universitário no dia 18 de novembro deste ano:

Ângela Olinda Dalri

Ângela Olinda Dalri. Foto: Acervo Sintufsc

Nascida em 11 de agosto de 1958, Ângela ingressou na UFSC em 8 de março de 1979 como Agente Administrativa, posteriormente reenquadrada como Assistente em Administração. Graduou-se em Licenciatura em Geografia pela própria UFSC em 1990, conciliando a qualificação acadêmica com o trabalho na universidade.

Ao longo de três décadas de serviços prestados à instituição, atuou em diferentes unidades, sempre com reconhecido comprometimento: no Gabinete do Reitor; no Centro de Ciências Biológicas (CCB), onde trabalhou na Secretaria do Centro e no Departamento de Farmacologia; no Centro Socioeconômico (CSE), colaborando nos cursos de graduação e pós-graduação em Administração; e no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), no curso de Cinema. Aposentou-se em 18 de agosto de 2009.

Foto: Acervo Sintufsc

Foi uma das protagonistas da criação do Sintufsc, consolidando um espaço coletivo de defesa de direitos dos trabalhadores em educação. Participou de diversas gestões do sindicato (1997–1999, 1999–2001 e 2001–2003), chegando à coordenação-geral, e tornou-se conhecida pela capacidade de articulação, senso de responsabilidade e presença constante nas mobilizações e greves em defesa da universidade pública.

Mesmo após a aposentadoria, manteve forte atuação social, com acolhimento concreto a estudantes e trabalhadores imigrantes, oferecendo moradia e alimentação — gesto amplamente reconhecido pela comunidade local. Sua trajetória é frequentemente associada ao verbo “acolher”, traduzindo um compromisso ético, humano e permanente com a educação pública.

Helena Olinda Dalri

Helena Olinda Dalri. Foto: James Tavares/Acervo Agecom

Nascida em 2 de agosto de 1962, Helena ingressou na UFSC em 4 de março de 1981 como Agente Administrativa, tendo sido posteriormente reenquadrada como Assistente em Administração. Concluiu a graduação em Ciências Econômicas pela própria universidade em 1987, conciliando formação acadêmica com atuação dedicada no Curso de Direito do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

Ao longo de 33 anos de serviço, até a aposentadoria em 11 de dezembro de 2014, consolidou-se como referência pelo atendimento competente, acolhedor e comprometido, a ponto de ter sido paraninfa e nome de turmas de formandos, além de constar em agradecimentos de inúmeros trabalhos acadêmicos. Em 2012, a convite dos estudantes, compôs a mesa de abertura do VII Congresso Direito UFSC, nas comemorações dos 80 anos do curso e do Centro Acadêmico XI de Fevereiro, ocasião em que foi publicamente homenageada.

Foto: Acervo Sintufsc

Helena representou a categoria técnico-administrativa no Conselho Universitário em dois períodos — de agosto de 1997 a agosto de 1999 e entre abril de 2013 e dezembro de 2014 —, contribuindo com debates estratégicos para a instituição. Em 2012, recebeu da Câmara de Vereadores de Florianópolis a Medalha de Mérito Francisco Dias Velho, honraria concedida a personalidades que prestam serviços relevantes à comunidade.

Sua trajetória é indissociável da organização sindical na UFSC. Desde os primeiros anos na universidade, integrou o Movimento Alternativo Independente, que protagonizou a luta pela criação do sindicato da categoria. Em 1991, participou da direção da Associação dos Servidores da UFSC e contribuiu para a transformação da entidade em sindicato — um marco histórico na defesa dos direitos trabalhistas. Compôs a direção do Sintufsc nos períodos de 1997 a 1999 e de 1999 a 2001, desempenhando papel central nas grandes greves das décadas de 1980, 1990 e 2000.

José de Assis Filho (in memoriam)

José de Assis Filho. Foto: Acervo Sintufsc

Nascido em 12 de outubro de 1954, Assis ingressou na UFSC em 28 de junho de 1985 e dedicou cerca de 23 anos à instituição, até seu falecimento em março de 2008. Sua passagem pela universidade foi marcada por um carinho notório pela comunidade acadêmica e por uma atuação que deixou marcas profundas no cotidiano institucional.

No Departamento de Administração Escolar (DAE), Assis construiu reputação de excelência. Era conhecido pela presteza, pela gentileza e pela rara capacidade de resolver demandas com eficiência. Colegas e estudantes lembram sua memória prodigiosa nos tempos dos arquivos em papel, quando conhecia “cada pasta” dos milhares de alunos da UFSC, orgulho que traduzia o cuidado com que tratava cada atendimento.

A dedicação à universidade também se expressou na militância. Assis integrou a direção do Sintufsc em sucessivas gestões (1999–2001, 2001–2003, 2003–2005, 2005–2006 e 2007–2009), chegando à coordenação-geral e desempenhando outras funções estratégicas. Entre 1999 e 2001, representou a categoria no Conselho Universitário ao lado de Gerson Rabelo Napoleão. Em 2004, participou da comissão de debates sobre a Reforma Universitária e, em 2006, integrou a comissão responsável por elaborar proposta preliminar de política de ampliação de oportunidades de acesso socioeconômico e diversidade étnico-racial para o vestibular.

A relação próxima com os estudantes marcou profundamente sua trajetória. Com temperamento afável, postura firme nas lutas coletivas e generosidade no cotidiano, construiu a imagem de um servidor que combinava elevado profissionalismo com uma ética do cuidado.

Raquel Jorge Moysés

Raquel Jorge Moysés. Foto: Jones Bastos/Acervo Agecom

Nascida em 20 de maio de 1958, Raquel dedicou 33 anos à UFSC, de 14 de janeiro de 1981 até 6 de maio de 2014, período em que foi decisiva para a consolidação da Agência de Comunicação (Agecom) e para a criação e fortalecimento do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná em 1980, especializou-se em Jornalismo Científico em 1983 e concluiu doutorado em Comunicação Social pela Università Cattolica del Sacro Cuore, na Itália, em 1990.

Na Agecom, Raquel iniciou como repórter e, em 1994, assumiu a chefia da Divisão de Jornalismo. Três anos depois, passou à Diretoria de Jornalismo e Marketing, função que exerceu até 2001. Nesse período, coordenou o Jornal Universitário (JU), então referência nacional em comunicação no ambiente acadêmico. Foi também uma das articuladoras da Política Pública de Comunicação da UFSC, documento que se tornou modelo para outras instituições do país por estabelecer diretrizes de transparência, interesse público e participação social na comunicação institucional.

Foto: Acervo Sintufsc

Sua atuação expandiu-se para o campo dos estudos latino-americanos. Em 2004, integrou o projeto Observatório Latino-Americano e, em 2006, esteve no grupo fundador do IELA, primeiro instituto do gênero em universidades brasileiras. No instituto, produziu conteúdo e organizou debates, com destaque para as Jornadas Bolivarianas, evento que desde 2004 reúne pesquisadores do Brasil e do exterior para pensar criticamente a conformação política, econômica e social do continente.

Comprometida com as lutas sociais e com a defesa da universidade pública, Raquel exerceu papel destacado no Sintufsc. Foi diretora de Comunicação e, posteriormente, coordenadora-geral, participando das gestões 2001–2003, 2003–2005, 2005–2006 e 2007–2009. Liderou mobilizações contra o assédio moral, em defesa da valorização da carreira técnico-administrativa e pela universidade pública e gratuita. Nos anos 2000, organizou a mostra cultural Eko Porã, que resgatou, no espaço universitário, a celebração da primavera a partir de referências indígenas brasileiras e latino-americanas.

Reconhecimento e memória institucional

O conselheiro relator Diego Santos Greff, que elaborou o parecer sobre a proposta de criação do título, enfatizou o papel crucial dos TAEs para o funcionamento das universidades federais brasileiras. Segundo o relatório, esses profissionais desempenham atividades essenciais, como a gestão de recursos, suporte a processos acadêmicos, implementação de políticas públicas e modernização administrativa.

“A concessão do título de emérito para a categoria dos técnicos seria uma forma justa e simbólica de reconhecer aqueles que se destacaram por sua dedicação, competência e impacto positivo na nossa instituição”, afirmou o relator.

O servidor Ricardo João Magro, autor da proposta, destacou a relevância desse reconhecimento: “Os TAEs fazem parte da história da universidade, a criação do título seria um importante fator para a preservação da memória institucional, além de um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por estes profissionais ao longo de sua passagem pela UFSC”.

A concessão desses primeiros títulos representa não apenas o reconhecimento de trajetórias individuais marcadas pela excelência e dedicação, mas também a valorização de toda a categoria técnico-administrativa, cuja contribuição é indispensável para o funcionamento e a qualidade da universidade pública brasileira.

Rosiani Bion de Almeida | Divisão de Imprensa do GR
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Tags: Ângela Olinda DalriAuditório GarapuvuCentro de Cultura e EventosHelena Olinda DalriJosé de Assis FilhoRaquel Jorge MoysésTécnico(a) Emérito(a)UFSC

Plano de Saúde UFSC: esclarecimentos do processo licitatório e orientações aos beneficiários

24/11/2025 18:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) finalizou o processo de contratação emergencial do plano de saúde para seus servidores, garantindo a continuidade do atendimento sem interrupções. A medida tornou-se necessária após duas tentativas de licitação frustradas e a proximidade do vencimento do contrato vigente, firmado com a Unimed Grande Florianópolis, que expira em 1º de dezembro de 2025.

O processo emergencial foi realizado por dispensa de licitação, assegurando a legalidade e transparência em todas as etapas. De acordo com o chefe de Gabinete, Bernardo Meyer, três empresas participaram do certame, mas apenas a Unimed apresentou uma proposta habilitada. Diante disto, e por orientação da Procuradoria Federal, “foi realizada uma nova negociação com a operadora que concordou em reduzir os valores e ampliar o escopo dos planos com a inclusão de uma opção regional, mais acessível aos servidores técnicos e docentes”, explicou Meyer.

Histórico da licitação

O planejamento da nova contratação do plano de saúde iniciou ainda em 2024. A primeira licitação, lançada em agosto de 2025, não houve propostas apresentadas, tornando o certame deserto. Na segunda, em 21 de agosto, duas empresas – Tempo Med e Vítrea Administradora – participaram, mas ambas foram desclassificadas. A primeira não atendeu aos critérios de qualificação econômico-financeira, enquanto a proposta da segunda foi considerada tecnicamente inviável.

Em virtude dessas dificuldades, a UFSC optou pela contratação emergencial, prevista no art. 75, inciso VIII, da Lei nº 14.133/2021, que permite a dispensa de licitação em situações que demandam solução urgente, com duração máxima de 12 meses. O pró-reitor de Administração, Vilmar Michereff Junior, explicou que a contratação emergencial foi a alternativa mais adequada para garantir a continuidade do serviço enquanto se organizava uma nova licitação. “Nosso objetivo sempre foi assegurar que os servidores não fossem prejudicados, e o processo emergencial foi a solução mais viável diante da complexidade do cenário”, afirmou Michereff.

O processo emergencial foi estruturado em três fases principais. A primeira, de planejamento, ocorreu entre 1º e 17 de outubro de 2025 e incluiu a formação da equipe responsável, consultas de mercado e a elaboração do Termo de Referência (TR) e da minuta de contrato. Esses documentos foram fundamentais para estabelecer as condições e exigências do serviço, garantindo a viabilidade do processo.

A segunda fase, de seleção do fornecedor, ocorreu entre 20 de outubro e 5 de novembro. Três operadoras apresentaram propostas, mas apenas a Unimed atendeu aos critérios técnicos e jurídicos estabelecidos no TR.

Na terceira e última fase, dedicada à análise jurídica e à formalização do contrato, os aspectos legais foram revisados, e os ajustes indicados pela Procuradoria Federal estão sendo concluídos para garantir a conformidade com a legislação vigente. A assinatura e a publicação do extrato no Diário Oficial marcarão o início do novo contrato.

Orientações aos beneficiários

  • A migração para o novo plano de saúde ocorrerá após a assinatura do contrato (que entra em vigor imediatamente após o término do contrato atual). Haverá postos presenciais da Unimed para orientar os usuários.
  • Todos os titulares do plano vigente receberão, por e-mail, um link para manifestar aceite à migração.
  • O aceite é obrigatório aos que desejam migrar. Sem essa confirmação, a migração não será efetivada e o servidor ficará sem cobertura de plano de saúde.
  • Ao confirmar o aceite pelo link enviado pela Unimed ao e-mail cadastrado junto à empresa, o servidor e seus dependentes serão migrados, neste primeiro momento, para o mesmo tipo de plano e a mesma acomodação atualmente contratados.
  • O mês de dezembro será dedicado ao processo de migração pelas equipes da empresa com apoio da UFSC. Recomenda-se que solicitações de alterações de tipo de plano, e inclusão de dependentes ocorram a partir de janeiro para garantir o sucesso da migração.

Confira os valores dos planos que estarão vigentes a partir de 2 de dezembro de 2025.

Mais informações no site da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), e nos canais de comunicação oficiais da Universidade: ufsc.br e reitoria.ufsc.br.

 

Divisão de Imprensa do GR | SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

 

Tags: Apufsccontratação emergencialdispensa de licitaçãoPlano de Saúde dos ServidoresSintufscUFSCUnimed

Congresso internacional promovido pela UFSC debate gestão universitária na América Latina

24/11/2025 17:00

Professores Luciano Rodrigues Marcelino, à esquerda, e Pedro Antônio de Melo, falam ao público. Foto: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

Com objetivo de fortalecer a gestão de instituições de ensino superior, objetivando a cooperação internacional, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau), deu início ao 24° Congresso Internacional de Gestão Universitária (CIGU 2025), na manhã desta segunda-feira, 24 de novembro, em Florianópolis. O evento também marca o aniversário de 25 anos do primeiro congresso.

Representantes de diversas entidades da América Latina se reúnem para diálogos orientados, palestras, rodas de conversa interativa, apresentações de trabalhos acadêmicos, painéis, entre outras atividades. O evento tem o tema Universidade como promotora da cultura da paz e propulsora do desenvolvimento socieconômico. A programação, que se iniciou nesta segunda-feira, se estende até quarta-feira, 26 novembro, no Majestic Palace Hotel, na Avenida Beira-Mar Norte.

As atividades contemplam sete áreas temáticas: gestão do ensino, da pesquisa e da Extensão nas IES; gestão estratégica, tática e operacional em IES; governança universitária; avaliação institucional em IES; liderança e Gestão de Pessoas nas IES; inteligência artificial e inovação tecnológica na Educação Superior; e internacionalização na Educação Superior.

A mesa de abertura está agendada para esta segunda-feira, às 15h, com palestra que tem como título o tema do evento. Roberto Beltrán Zambrano, da Universidade Técnica Particular de Loja, no Equador, é o palestrante para a abertura.

Evento paralelo

“A educação é uma resposta básica, não é a única, mas é a mais importante”, disse o professor Rafael Rosell Aiquel, reitor da Universidade de Alba, no Chile. Foto: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

Pela manhã de segunda-feira, pouco depois das 9h, o evento começou com a atividade paralela Rectoral Board Global Meeting 2025 – Edição Brasil. O Rectoral Board é uma associação internacional sem fins lucrativos que reúne 877 membros signatários de 35 diferentes países. A entidade é formada por dirigentes de entidades de ensino superior com a intenção de promover integração, cooperação e colaboração para criar um espaço coletivo para gestão universitária.

O primeiro a falar para o público presente, que ocupava o auditório da Sala Ritz, no térreo do Majestic Palace Hotel, foi o professor Pedro Antônio de Melo, presidente do Inpeau/UFSC. Em português e espanhol, o professor saudou os presentes e desejou que todos se sentissem bem em Florianópolis. “Vamos ter um evento excepcional”, antecipou.

O professor Luciano Rodrigues Marcelino, fundador e secretário geral executivo do Rectoral Board, seguiu a apresentação da entidade e de outras iniciativas para promover o desenvolvimentos de líderes e gestores das universidades latino americanas e caribenhas. “Parece um tema do passado discutir paz no ambiente acadêmico, mas aí está também uma pauta atual. Basta olhar nosso contexto, basta olhar nosso WhatsApp”, disse o professor, se referindo ao tema do CIGU 2025: Universidade como promotora da cultura da paz e propulsora do desenvolvimento socieconômico.

Na sequência, o professor Rafael Rosell Aiquel, reitor da Universidade de Alba, no Chile, começou sua apresentação na sessão de diálogos com uma pergunta: “Pode existir um verdadeiro diálogo de saberes e uma paz duradoura sem a presença ativa da Educação Superior e sem universidades plenamente integradas?” O professor mesmo respondeu: “Não”. Segundo ele, “a educação é uma resposta básica, não é a única, mas é a mais importante”, ressaltou.

A programação do CIGU 2025 segue até quarta-feira.

 

 

Tags: CIGUUFSC

Pensionistas da UFSC devem atualizar etnia no aplicativo SouGov

24/11/2025 09:59

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em atendimento à determinação da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), informa que todos(as) os(as) pensionistas devem realizar a atualização cadastral do campo “Raça/Cor” no aplicativo SouGov.br, conforme autodeclaração do(a) próprio(a) beneficiário(a).

Como atualizar:

  • Acesse o aplicativo SouGov.br;
  • Selecione “Meu Perfil”;
  • Clique em “Raça/Cor”;
  • Informe a sua autodeclaração e confirme.

A medida visa atender às exigências do eSocial quanto à identificação de etnia e raça do(a) beneficiário(a) de pensão civil, observando a autodeclaração prevista no Art. 39, § 8º, da Lei nº 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial). Para assegurar a integridade e a consistência dos dados cadastrais transmitidos aos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal, o aplicativo SouGov.br foi aprimorado com um alerta direcionado aos(às) pensionistas sobre a necessidade de preenchimento ou atualização do campo “Raça/Cor”, e toda atualização realizada reflete automaticamente no cadastro funcional, garantindo integração entre sistemas, maior autonomia do usuário e redução de retrabalho para as unidades de gestão de pessoas.

Mais informações: Divisão de Cadastro UFSC – (48) 3721-9313

Tags: atualizaçãoetniaPensionistaUFSC

Reitor da UFSC participa de reunião na Andifes, entre as pautas a Reforma Administrativa

19/11/2025 18:29

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou da 208ª Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizada em Brasília, nesta quarta-feira, 19 de novembro. “A nossa participação é fundamental para que as universidades federais avancem de forma coordenada em temas estratégicos. As pautas discutidas — do financiamento e da avaliação à regulamentação e à inovação tecnológica — impactam diretamente a qualidade da formação, da pesquisa e da gestão universitária”, afirmou.

O primeiro dia do encontro (18 de novembro) foi dedicado a um Seminário Temático sobre a Política Nacional de Educação Superior (PNEDS), com discussões sobre o Censo da Educação Superior de 2024 e a realização de seis Grupos de Trabalho (GTs) simultâneos, que abordaram temas como financiamento, acesso e avaliação da qualidade.

No segundo dia (19), quando o reitor esteve presente, o foco recaiu sobre questões administrativas e regulatórias, incluindo a análise técnica da Proposta de Emenda à Constituição nº 32/2020 (PEC 32/2020), referente à Reforma Administrativa, e o diálogo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre exames e avaliações. A pauta também contemplou a apresentação de boas práticas no uso de inteligência artificial na gestão universitária e a discussão sobre a regulamentação da Política de Educação a Distância.

A reunião do dia 19 ocorreu na sede da Andifes. O ponto central da manhã foi a discussão da PEC 32/2020, com a apresentação de uma análise técnica sobre a Reforma Administrativa. Participaram da mesa Ícaro Duarte Pastana, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenador do Fórum de Gestores de Pessoas das Instituições Federais de Ensino (Forgepe); e Rafael Amorim, consultor legislativo de Administração Pública e Direito Administrativo da Câmara dos Deputados.

Após o intervalo, teve início, no período da tarde, o “Diálogo com o Inep” sobre exames e avaliações nas universidades federais, com a participação de Suzi Mesquita Vargas, diretora substituta de Avaliação da Educação Superior do instituto. Em seguida, o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Fernando Carvalho Silva, apresentou boas práticas sobre o uso de inteligência artificial e de tecnologias na gestão das universidades federais.

No penúltimo ponto da pauta, discutiu-se a regulamentação da Política de Educação a Distância. Estiveram presentes Alexandre Brasil, diretor de Programas da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação (MEC); Eduardo Cezari, ex-coordenador da Comissão de Graduação (Cograd); e Daniel de Aquino Ximenes, diretor de Regulação da Educação Superior do MEC.

 

Divisão de Imprensa do GR | SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Tags: AndifesConselho PlenoGabinete a ReitoriaReforma AdministrativaUFSC