UFSC participa de fórum estadual de reitores com foco em articulação e orçamento

03/11/2025 16:05

Fórum de Reitores de SC. Fotos: IFC

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou nesta segunda-feira, 3 de novembro, da reunião do Fórum de Reitores de Instituições Públicas de Educação Técnica e Superior de Santa Catarina, coordenado pelo reitor do Instituto Federal Catarinense (IFC), Rudinei Kock Exterckoter. Instituído em 2013, o Fórum reúne os dirigentes das universidades e institutos do sistema público de educação do Estado – IFC, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), UFSC, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – com o propósito de articular posições, debater temas estratégicos e compartilhar experiências em prol do fortalecimento da educação, pesquisa e extensão em Santa Catarina.

Ao assumir a liderança, o reitor do IFC enfatizou a pauta orçamentária como eixo central do atual ciclo de trabalho, destacando a necessidade de ampliar as fontes de financiamento para sustentar as atividades acadêmicas e a expansão planejada. “Vamos focar em ações conjuntas mais intensas na busca de recursos — sejam eles diretamente vinculados à Lei Orçamentária Anual (LOA), projetos captados por parcerias, ou também via emendas parlamentares de bancada”, afirmou. Para o reitor da UFSC, a coordenação entre as instituições é decisiva para garantir resultados. “A UFSC reafirma seu compromisso com o Fórum e com a construção de agendas comuns. A união das universidades e dos institutos é essencial para assegurar orçamento adequado, expandir com qualidade e ampliar o impacto social da educação pública em Santa Catarina”, disse Irineu.

A presença do reitor da UFSC reforçou a participação ativa da instituição no colegiado, que se consolidou como espaço de interlocução com instâncias governamentais e parlamentares, a exemplo do Fórum Parlamentar Catarinense e da Secretaria de Estado da Educação. Além do debate sobre orçamento, os reitores trataram da expansão da educação superior e técnica, do desenvolvimento institucional e da busca de respostas coordenadas para desafios comuns, como infraestrutura, assistência estudantil, inovação e interiorização de cursos.

O Fórum atua como ponte entre as demandas das instituições nos níveis federal e estadual, estruturando agendas conjuntas e encaminhando propostas que visam qualificar o ensino, impulsionar a pesquisa e fortalecer as ações de extensão que impactam diretamente o desenvolvimento regional.

 

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Plano de Saúde UFSC: contratação emergencial avança e três propostas estão em análise

31/10/2025 12:04

Para garantir a continuidade da cobertura assistencial aos servidores, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está conduzindo um processo emergencial de contratação de plano de saúde, por meio de Dispensa de Licitação. Três empresas já apresentaram propostas, e o processo segue rigorosamente os critérios técnicos e jurídicos estabelecidos. A iniciativa está sendo conduzida pela equipe de planejamento designada pela Portaria nº 163/PROAD/2025, com conclusão prevista para o mês de novembro deste ano.

Atualmente, o processo encontra-se na fase de seleção do fornecedor. As propostas submetidas pelas operadoras de planos de saúde estão sendo avaliadas de acordo com os critérios estabelecidos, com o objetivo de identificar a alternativa mais vantajosa para a instituição. Após essa etapa, terá início a análise da documentação de habilitação da empresa vencedora.

De acordo com o pró-reitor de Administração da UFSC, Vilmar Michereff Junior, a seleção considera critérios como a aderência ao Termo de Referência (TR), a qualidade e abrangência da rede credenciada, os prazos de atendimento, as condições comerciais e o cumprimento dos formatos e prazos para envio de documentos. “A análise detalhada busca garantir a escolha de uma operadora que atenda plenamente às necessidades dos beneficiários”, explicou.

Na fase de habilitação, serão verificados itens como regularidade fiscal e trabalhista, qualificação técnico-operacional e comprovação da capacidade de execução do contrato, assegurando plena conformidade com as exigências legais.

Quanto aos trâmites finais, o pró-reitor esclarece que o período de 6 a 19 de novembro de 2025 destina-se à entrada em vigor do contrato. Nesse intervalo, ocorrerão a análise jurídica pela Procuradoria Federal, a formalização e assinatura do instrumento e a publicação do extrato no Diário Oficial. Concluídas essas etapas, serão realizados os procedimentos operacionais, como a migração de dados dos beneficiários e a ativação do novo contrato. No que se refere à migração, os passos, prazos e requisitos serão amplamente divulgados aos servidores, com orientações detalhadas para garantir uma transição segura e transparente.

Por fim, o pró-reitor enfatiza que a contratação emergencial está sendo conduzida com rigor técnico e jurídico, observando todos os ritos legais e controles internos. “Nosso objetivo é garantir que o novo contrato entre em vigor dentro do prazo estipulado, assegurando a continuidade do atendimento e evitando prejuízos aos usuários do plano de saúde”, concluiu.

As atualizações sobre o processo serão divulgadas na página da Coordenadoria de Saúde Suplementar (CSSU), do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) e da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), além dos canais de comunicação oficiais da UFSC: ufsc.br e reitoria.ufsc.br.

 

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2º Seminário de Extensão na Pós-Graduação traz conferência ao vivo da COP-30

29/10/2025 16:13

O Programa de Extensão na Pós-Graduação (Proext-PG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realiza nos dias 6 e 7 de novembro o II Seminário de Extensão na Pós-Graduação – Saberes em Movimento. O evento ocorre no Centro Socioeconômico (CSE) da UFSC, no campus Trindade, em Florianópolis, das 8h às 18h.

A abertura do seminário, marcada para as 9h do dia 6 de novembro, contará com um momento especial: a conferência do professor Paulo Horta, da UFSC, transmitida diretamente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30). A participação do pesquisador no maior evento global sobre mudanças climáticas oferece uma oportunidade única para debater a extensão universitária em tempos de crise climática, além de abordar a importância e os desafios da extensão na pós-graduação. A COP-30 ocorre entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), sendo a primeira vez que o Brasil sedia a conferência.

Programação 

A conferência do professor Paulo Horta, da UFSC, será transmitida diretamente da COP-30

Além da conferência de abertura, o evento oferece uma programação completa que inclui mesas temáticas, oficinas formativas gratuitas, exposições de projetos, apresentações culturais e atividades que promovem a integração entre pós-graduação, escolas e comunidades. As atividades reunirão docentes, discentes, pesquisadores e profissionais da educação básica.

O seminário busca fortalecer o diálogo entre programas de pós-graduação, escolas e comunidades, destacando o papel da extensão universitária na formação acadêmica e na transformação social. Como afirmam os organizadores, “o Saberes em Movimento constitui-se como um espaço privilegiado para reflexão, aprendizado e socialização de experiências, promovendo a construção coletiva de saberes e o fortalecimento da inserção social da universidade”.

“Serão dois dias de evento que marcarão as ações de extensão da pós-graduação da Udesc e da UFSC no âmbito dos sistemas educacionais dos municípios da região e do governo do estado” destaca o pró-reitor de Pós-Graduação da UFSC, Werner Kraus Junior, que reforça o convite à participação da comunidade acadêmica e do público em geral.

Todas as categorias de inscrição (apresentador, ouvinte, participante) são gratuitas e podem ser realizadas até 5 de novembro pelo site do Proext-PG. Participantes inscritos terão direito a certificado de até 20 horas.

Sobre o Proext-PG

O Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (Proext-PG) tem por objetivo geral contribuir para o fortalecimento das atividades de extensão no âmbito da pós-graduação, por meio de atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão realizadas em diálogo com diversos setores da sociedade, com vistas a subsidiar os gestores públicos na elaboração das políticas públicas que sejam socialmente relevantes, interdisciplinares e que contribuam para o desenvolvimento sustentável, a cidadania, a justiça, o fortalecimento da democracia, a participação social, a qualidade de vida e a redução de assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

Serviço:

Evento: II Seminário de Extensão na Pós-Graduação – Saberes em Movimento
Data: 6 e 7 de novembro de 2025
Horário: 8h às 18h
Local: CSE/UFSC – Campus Trindade, Florianópolis/SC
Inscrições: Gratuitas até 5 de novembro pelo site do Proext-PG
Promoção: UFSC e Udesc
Apoio: Capes
Mais informações: proextpgufsc@gmail.com

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Aposentados e pensionistas da UFSC: Prova de Vida é obrigatória anualmente

29/10/2025 12:51

Atenção, aposentados e pensionistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): para garantir a continuidade do pagamento do seu benefício, é indispensável realizar a Prova de Vida todos os anos, no mês do seu aniversário. Pedimos também a ajuda de familiares, amigos e colegas para divulgar e reforçar a importância desse procedimento.

Como fazer?

  • No banco: compareça à agência bancária onde você recebe o pagamento e solicite a verificação da sua Prova de Vida.
  • Pelo SouGov: online, pelo aplicativo no celular ou pelo site www.gov.br/sougov (canal oficial para servidores aposentados e pensionistas do governo federal). Ao concluir, verifique se o status está “regular”.

 

Importante!

  • A Prova de Vida é responsabilidade exclusiva do beneficiário.
  • Desde 2023, o INSS faz a Prova de Vida de forma automatizada, mas os aposentados e pensionistas da UFSC não estão incluídos nesse processo. Portanto, é necessário realizar o procedimento de forma ativa.
  • Mantenha seus dados cadastrais sempre atualizados (endereço, e-mail e telefone) para garantir uma comunicação eficiente com a UFSC.

Dúvidas?

Divisão de Cadastro da UFSC:

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Conselho Universitário aprova nova política de segurança da UFSC

29/10/2025 11:50

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 28 de outubro, a minuta da Política de Segurança Institucional. A sessão foi transmitida ao vivo pelo canal do CUn no YouTube e contou com a relatoria da conselheira Gabriela Furtado Carvalho, que apresentou parecer favorável à proposta apresentada pelo Departamento de Segurança Física e Patrimonial (Deseg) da Secretaria de Segurança Institucional (SSI).

Em discussão desde 2023, a minuta passou por consulta pública entre junho e agosto deste ano na Plataforma Participa + Brasil e por audiência pública em 17 de outubro. A nova política representa uma mudança significativa na concepção de segurança adotada pela instituição, privilegiando um modelo democrático e participativo em detrimento de uma lógica restrita de vigilância.

O documento está estruturado em torno do conceito de segurança cidadã, definido como um conjunto de práticas e estratégias voltadas à proteção individual e comunitária mediante o exercício da cidadania. Essa diretriz orienta toda a estrutura da política, suas diretrizes e responsabilidades, buscando preservar o regime democrático, promover um ambiente universitário seguro e assegurar o interesse público. Conforme destacou a relatora, a adoção desse modelo representa a superação de uma abordagem meramente repressiva, apostando em ações integradas e colaborativas que envolvem tanto segmentos internos quanto externos à universidade.

Para materializar essa concepção, a política institui um Sistema Integrado de Segurança Institucional composto por três instâncias complementares. A primeira é a própria SSI, que assumirá o papel de centro de coordenação e execução, responsável por integrar setores, otimizar recursos, padronizar procedimentos e aprimorar o planejamento estratégico. A segunda é o Comitê de Segurança Institucional, instância de governança participativa com competências consultiva e deliberativa e composição plural que abrange a Administração Central, unidades acadêmicas, entidades sindicais e representação discente e técnico-administrativa. A terceira é o Fórum de Segurança da UFSC, instância consultiva destinada ao diálogo permanente entre a universidade, órgãos de segurança pública, sociedade civil organizada, movimentos sociais, comunidades do entorno e acadêmica.

A política reafirma princípios orientadores que colocam em seu centro os direitos humanos, a ética, a equidade, a diversidade e a inclusão. Entre as medidas de maior destaque está a vedação ao porte de armas de fogo nas dependências universitárias, ressalvadas apenas hipóteses legais específicas, reafirmando o compromisso com a não militarização do ambiente universitário. A conselheira Gabriela ressaltou que esses instrumentos configuram o núcleo operacional da política, viabilizando transparência, participação e coordenação intersetorial.

No campo da gestão de riscos, o documento disciplina a identificação, análise e monitoramento permanentes de situações que possam comprometer a segurança da comunidade universitária, priorizando a prevenção e estabelecendo protocolos de contingência e controle de danos. A relatora enfatizou que medidas como controle de acesso e cercamento, por si só, não garantem segurança efetiva. A política aponta para a necessidade de um conjunto mais amplo de ações, incluindo acessibilidade universal, rotas seguras entre unidades, áreas de convivência bem iluminadas, paisagismo preventivo e manutenção adequada das instalações.

A parecerista também chamou atenção para questões que transcendem a competência universitária, como a segurança no entorno dos campi, que exige diálogo permanente com órgãos municipais e estaduais. Alertou ainda para as restrições orçamentárias e os impactos da terceirização dos serviços de vigilância nas instituições federais de ensino desde os anos 1990, recomendando a previsão de fonte orçamentária específica para a implementação da política.

Um ponto sensível abordado pela relatoria diz respeito à interação com forças policiais externas, cuja presença nas dependências universitárias deve permanecer excepcional, motivada e devidamente justificada, com respeito à autonomia universitária e à tradição de resolução interna e pacífica de conflitos. A aplicação da política deve observar estritamente os princípios da legalidade, proporcionalidade e razoabilidade, evitando brechas interpretativas que possam induzir ações desproporcionais ou restrições indevidas de direitos.

A política prevê ainda a formação continuada dos profissionais de segurança em temas como acessibilidade, enfrentamento a discriminações, equidade de gênero, combate ao assédio e ao racismo institucional, e bem-estar animal. Para os contratos futuros de vigilância terceirizada, a relatora recomendou a realização de avaliações psicológicas ou de capacidade laborativa com periodicidade mínima anual, em consonância com as melhores práticas de gestão de riscos ocupacionais.

Embora tenha apresentado parecer favorável, a conselheira Gabriela Furtado propôs alguns ajustes pontuais ao texto. Entre eles, sugeriu o aprimoramento da redação do artigo que trata do Comitê de Segurança Institucional para maior clareza sobre forma de indicação de representantes, duração de mandatos, quóruns qualificados para decisões com impacto em direitos fundamentais, regras de impedimento e conflito de interesses, e publicidade de pautas e atas. Quanto ao Fórum de Segurança, recomendou explicitar o caráter aberto das representações e a periodicidade mínima das reuniões.

A relatoria também sugeriu a supressão do artigo que criava um Comitê de Gestão de Crise, por entender que haveria sobreposição de competências com o COSIR e a SSI, além de risco de redundâncias e conflitos de atribuições. Em seu lugar, propôs que a gestão de crise seja tratada por meio de protocolos específicos aprovados pelo Comitê de Segurança Institucional, cabendo à Reitoria instituir grupos de trabalho quando necessário.

Por fim, a parecerista destacou que a implementação da política deverá ser acompanhada de regulamentações complementares para assegurar sua efetividade e prevenir excessos. Entre essas regulamentações, mencionou a necessidade de protocolos específicos para ingresso de forças policiais, salvaguarda dos direitos de reunião e manifestação, alinhamento do videomonitoramento e do controle de acesso à Lei Geral de Proteção de Dados, definição de protocolos progressivos de uso da força, cronograma de implementação e programa de capacitação continuada.

Em sua avaliação conclusiva, Gabriela Furtado afirmou que a minuta constitui um avanço importante ao consolidar o marco institucional para a segurança universitária com enfoque preventivo e participativo, plenamente compatível com a missão da UFSC e com os princípios constitucionais da autonomia universitária, liberdade acadêmica e proteção da pessoa humana. Com as adaptações propostas no parecer, que foi aprovado por ampla maioria, a universidade contará com uma nova política de segurança alinhada aos seus valores institucionais.

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