Senadora Ivete da Silveira entrega emenda parlamentar ao campus da UFSC de Joinville

28/03/2024 15:47

Senadora visitou o campus de Joinville para entregar pessoalmente emenda parlamentar (Foto: Divulgação)

A senadora Ivete da Silveira (MDB) visitou na segunda-feira, 25 de março, o campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Joinville para fazer a entrega simbólica de uma emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão que destinou ao campus da UFSC de Joinville. Ela foi recebida pelo diretor do campus, professor Diego Santos Greff, e pelo chefe de gabinete da Reitoria, professor Bernardo Meyer, que na ocasião representava o reitor Irineu Manoel de Souza.

Esta é a maior emenda parlamentar recebida pela UFSC Joinville desde a inauguração do campus, em 4 de agosto de 2009. A senadora Ivete da Silveira entregou ofício que tem as informações técnicas da emenda parlamentar ao Orçamento Geral da União de 2024, com recursos da rubrica Funcionamento de Instituições Federais de Ensino Superior. Uma parte dos recursos deve ser utilizada para aquisição de equipamentos para o campus.

O evento de recepção teve a presença de diversos integrantes da comunidade universitária de Joinville, convidados e lideranças políticas da cidade, entre elas o deputado estadual Fernando Krelling, vereador Cláudio Aragão e o ex-vice-prefeito Rodrigo Bornholdt. A senadora Ivete é viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, que foi um grande apoiador da instalação do campus da UFSC em Joinville.

Após o evento, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc) entregaram à senadora uma carta solicitando apoio aos pleitos da categoria, que está em greve. Ela prometeu levar o assunto ao fórum parlamentar catarinense.

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Reitor da UFSC manifesta posição contrária à judicialização da greve dos TAES

27/03/2024 18:41

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, vem a público esclarecer questões relacionadas a medida judicial com impacto sobre a greve de servidores técnico-administrativos lotados no Hospital Universitário (HU) Professor Polydoro Ernani de São Thiago.

Na terça-feira, 26 de março, após reunião do Conselho Universitário, o reitor reuniu-se em seu gabinete com o superintendente do hospital, Spyros Dimatos, em busca de informações sobre a decisão judicial que determina o retorno ao trabalho de parcela dos trabalhadores em greve. O gestor do HU relatou ao reitor que, desde o início da greve nacional dos TAES, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) acompanha a situação de todos os hospitais universitários sob sua administração para avaliar o impacto da paralisação sobre o atendimento à população.

O HU faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e é prestador de serviços à Secretaria de Saúde do Estado, que repassa cerca de 80% dos recursos orçamentários do hospital. Assim, a Secretaria de Saúde reporta diretamente à Ebserh nacional, em Brasília, toda situação que tem impacto no atendimento de pacientes.

O reitor esclarece que a ação judicial questionando a greve partiu da Ebserh-Brasília e não foi iniciativa do superintendente do HU. Essa afirmação é reforçada pela notícia de que a Ebserh entrou também com ação judicial contra a greve dos TAES que trabalham no hospital universitário da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Essas informações e esclarecimentos foram levados pelo reitor ao comando da greve, durante reunião realizada nesta quarta-feira, 27 de março.

O professor Irineu reafirmou à categoria que a Reitoria da UFSC não concorda com a judicialização da greve e neste sentido criou uma comissão de interlocução com a categoria para tratar de temas urgentes e essenciais ao funcionamento da Universidade. Essa comissão já realizou diversos encontros com representantes dos TAES. A Reitoria, segundo Irineu, entende que os servidores do Regime Jurídico Único (RJU) que trabalham no hospital não são subordinados à Ebserh – no caso da UFSC, não houve cessão de servidores à referida empresa.

Por entender que estas questões devem ser encaminhadas e resolvidas por meio do diálogo e da negociação, o reitor informou aos servidores que levará a questão da greve à comissão de Hospitais Universitários da Andifes, da qual faz parte. Ele também se comprometeu a entrar em contato diretamente com a presidência nacional da Ebserh para informar sobre a situação da UFSC e apelar para a negociação da greve.

 

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Grupo encarregado de elaborar o novo PDI da UFSC promove audiência pública

25/03/2024 09:39

Audiência pública de elaboração do novo PDI teve a parte presencial na Sala dos Conselhos (Fotos: Ariclenes Patté/Agecom)

O Grupo Gestor Executivo promoveu na terça-feira, 19 de março, a primeira audiência pública central com vistas à elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSC relativo ao período 2025-2029. A audiência, em formato híbrido, ocorreu presencialmente na Sala dos Conselhos da Reitoria, mas também contou com transmissão e participação virtual de demais integrantes do Grupo Gestor e dos Grupos Técnicos Setoriais, que puderam acompanhar os trabalhos por meio de videoconferência. A audiência prosseguiu no dia 20, com debates sobre a missão, a visão e os valores da Universidade.

Presentes à audiência, o reitor Irineu Manoel de Souza e a vice-reitora Joana Célia dos Passos se manifestaram ressaltando a importância do PDI e do planejamento estratégico para a Universidade. O professor Irineu afirmou que a UFSC tem experiência acumulada na elaboração do PDI, mas sempre há espaço para a evolução. O reitor destacou a necessidade de adaptar o planejamento às características de cada setor e disse esperar que o PDI seja um guia para as atividades na gestão da Universidade.

A professora Joana mencionou a competência e a responsabilidade do grupo envolvido na elaboração do PDI e agradeceu aos representantes de outras instituições de ensino presentes à audiência. A vice-reitora relatou que participou recentemente de vários simpósios durante a reunião de acompanhamento da Conferência Regional de Educação Superior – Cres+5, realizada em Brasília de 13 a 15 de março, que reuniu representantes de diversas universidades da América Latina e Caribe. De acordo com ela, existem questões comuns entre as instituições, como financiamento e autonomia, enquanto o debate sobre a inclusão começa a ganhar espaço.

Professor Júlio Ornelas foi o palestrante da audiência pública

A professora Andrea Trierweiller, Secretária de Planejamento e Orçamento, mesmo em missão em Brasília, participou remotamente da audiência na terça-feira. Ela saudou os participantes e destacou a importância do planejamento estratégico da Universidade e a qualificação da equipe da Seplan envolvida. A audiência foi coordenada por Lucas Santos Matos e Mônica Beppler Kist, da Coordenadoria de Gestão Estratégica da Seplan.

Mesa redonda

A audiência pública prosseguiu com uma palestra do professor Júlio Eduardo Ornelas Silva, do Programa de Pós-Graduação em Administração Universitária (PPGAU/UFSC). Ele abordou os processos de tomada de decisão e o pensamento estratégico universitário, apresentando valiosos subsídios para as discussões entabuladas na elaboração do novo PDI da UFSC.

Em seguida, foi realizada uma mesa redonda com participação de representantes de outras instituições públicas de educação superior de Santa Catarina, os quais tiveram participação ativa no desenvolvimento do PDI de suas instituições. Participaram da mesa Oizes Vieira Mendes, representando o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC); Bárbarah Cristine Leidow Sorgetz, representando o Instituto Federal Catarinense (IFC); Rosilane Pontes Bernard, representando a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Monique Regina Bayestorff Duarte, representando a UFSC.

Eles apresentaram relatos sobre a construção dos Planos de Desenvolvimento Institucional de suas instituições, os desafios encontrados e estratégias para engajamento da comunidade nessa importante tarefa.

Todo o conteúdo da audiência pública foi gravado e está disponível para consulta no canal do YouTube da TV UFSC:

– Primeiro dia: Audiência Pública Central PDI UFSC 2025-2029 (youtube.com)

– Segundo dia: Audiência Pública Central PDI UFSC 2025-2029 (youtube.com)

Tags: audiência públicaPDI 2025-2029PlanejamentoSEPLANUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC realiza solenidade de inauguração do Alojamento Estudantil Indígena

18/03/2024 16:56

Lideranças e estudantes indígenas, integrantes da gestão e convidados participaram da inauguração do Alojamento Estudantil Indígena (Fotos: Luís Carlos Ferrari/Secom)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugurou nesta segunda-feira, 18 de março, o novo Alojamento Estudantil Indígena, local de moradia e convivência para estudantes indígenas. A Universidade investiu pouco mais de R$ 1,58 milhão para a reforma e adaptação da edificação e compra de mobiliários para o alojamento, que é dotado de quartos coletivos, quartos familiares, salas de estudo, local para convivência, cozinha e banheiros.

A solenidade de inauguração teve a presença de lideranças e estudantes indígenas; de integrantes da gestão da Universidade; de representantes de parlamentares federais; do ex-reitor Ubaldo Balthazar e membros da sua gestão; do reitor do Instituto Federal Catarinense (IFC), Rudinei Kock Exterckoter; da vereadora de Florianópolis Cíntia Moura Mendonça; da procuradora federal Analúcia de Andrade Hartmann; do coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Sul), Bruno Moreira Pinto; diretores de Centros de Ensino, professores e servidores técnico-administrativos da UFSC.

A cerimônia iniciou com uma apresentação cultural (canto) do povo Xokleng. Em seguida, lideranças de diferentes povos indígenas se manifestaram, entre eles Laura Parintintim, Vanessa Fe Há (Kaingang), Adriano de Oliveira (Guarani), Thaira Priprá (Xokleng), Davi Timóteo Martins (Guarani), cacica Nice (Guarani) e Irineu Ortega Mariano (Guarani).

Em suas falas, os representantes indígenas destacaram que a permanência dos estudantes, na qual a moradia é uma questão central, faz parte de uma luta que na UFSC iniciou ainda na gestão do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, avançou na gestão do professor Ubaldo Balthazar e foi acolhida na gestão do professor Irineu Manoel de Souza e da professora Joana Célia dos Passos.

Também houve citações a pessoas que são referências na educação pública dos indígenas e na permanência estudantil, como o professor Marcondes Namblá, assassinado em janeiro de 2018, e à estudante Jaqueline Tedesco, da etnia Kaingang, que morreu recentemente após um incidente ao comemorar sua formatura. O alojamento estudantil indígena foi considerado uma conquista, resultado de uma luta permanente pelo direito de estar na universidade.

Compromisso

A pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, Simone Sobral Sampaio, disse que a construção do alojamento era a demonstração de um compromisso com os povos indígenas da região Sul e seus parentes. O diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Alex Degan, informou que o Centro vai inaugurar duas salas, uma dedicada aos estudantes indígenas e um espaço para as famílias. Ele aproveitou a ocasião para reivindicar a alocação de professores dedicados ao curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica.

Fachada lateral do Alojamento Estudantil Indígena

A vice-reitora, professora Joana Célia dos Passos, agradeceu ao professor Ubaldo e à sua equipe, citando nominalmente a professora Francis Tourinho, ex-secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad). Também saudou o reitor Irineu, que acolheu a causa e transformou a Saad na atual pró-reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe). A professora Joana fez um reconhecimento à ancestralidade dos povos indígenas de todo o Brasil. “A UFSC também é território indígena”, afirmou.

Após uma rápida fala da procuradora federal Analúcia de Andrade Hartmann, o reitor Irineu Manoel de Souza se dirigiu aos presentes. O professor Irineu lembrou que acompanha essa luta dos estudantes indígenas desde que era diretor do Centro Socioeconômico (CSE) e teceu agradecimentos à Prae, à Prefeitura Universitária, ao professor Ubaldo e toda a sua equipe. “Quando assumimos a Reitoria, o projeto da obra estava pronto”, destacou o reitor.

Ele lembrou que a Universidade tem sofrido desvalorização nos últimos anos – manifestada no corte de verbas e redução do número de servidores – porém continua crescendo e abrindo as portas para a sociedade. O reitor reafirmou que a permanência estudantil é um dos eixos de toda a atual administração da UFSC e aproveitou a ocasião para anunciar que a Reitoria solicitou a inclusão no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Moradia Estudantil Indígena (que já tem projeto elaborado pelo Laboratório de Projetos do Departamento de Arquitetura e Urbanismo) e a ampliação do Restaurante Universitário.

O professor Irineu destacou que o valor investido pela Universidade é “muito pouco” e agradeceu aos parlamentares federais que destinaram recursos para a obra – o senador Esperidião Amin e o deputado federal Pedro Uczai apresentaram emendas parlamentares para esta finalidade.

Após o discurso do reitor, houve o descerramento da placa comemorativa da inauguração do Alojamento Estudantil Indígena.

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UFSC inaugura novo Alojamento Estudantil Indígena

17/03/2024 21:34

Cozinha – Imagens Ilustrativas/DPAE/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura nesta segunda-feira, 18 de março, o novo Alojamento Estudantil Indígena. A solenidade de inauguração será realizada às 10 horas, em frente ao espaço do novo alojamento (ao lado do Restaurante Universitário) e deverá contar com a presença do reitor, professor Irineu Manoel de Souza, da vice-reitora, Joana Célia dos Passos, de integrantes da gestão da UFSC e convidados.

Com obras iniciadas em maio de 2023, o alojamento tem capacidade para abrigar 60 estudantes, divididos em 12 dormitórios compartilhados, sendo 8 dormitórios para grupos e 4 dormitórios para estudantes com filhos. A edificação contará com sala de descanso, brinquedoteca e cozinha. Na construção foram observadas características como iluminação natural e ventilação cruzada, além de sistema de ventilação mecânica nos espaços de longa permanência.

Durante a construção do alojamento, a pró-reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae) coordenou a elaboração do Regimento do Alojamento, conjuntamente com estudantes indígenas, com participação efetiva dos moradores da Ocupação Maloca.

De acordo com a pró-reitora Simone Sobral Sampaio, o novo alojamento representa o “processo de resistência e reivindicação de estudantes indígenas, e resposta institucional proveniente do compromisso político empenhado em reconhecer os direitos de estudantes indígenas à permanência, aliado ao direito à educação superior, em especial, na UFSC”.

 

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