Prefeitura Universitária restabelece energia para maioria dos prédios da UFSC na Trindade

15/06/2023 14:29

A Prefeitura Universitária (PU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conseguiu restabelecer a energia elétrica para a maioria das edificações do campus universitário da Trindade na manhã desta quinta-feira, 15 de junho. No entanto, parte dos ambientes do Centro Tecnológico (CTC) e do Centro de Ciências da Saúde (CCS) permanecem sem energia. A Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) ativou um gerador para manter em funcionamento os serviços essenciais.

Um problema elétrico atingiu a principal subestação de energia do campus da Trindade (CMD01) na madrugada. Uma fuga de corrente, causada provavelmente por falha no isolamento de um dos cabos de média tensão, provocou o desarmamento de todos os circuitos da subestação, que fornece energia para o Centro Tecnológico (CTC), Centro de Ciências da Saúde (CCS), parte do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Centro de Ciências da Educação (CED), Restaurante Universitário, Museu, Centro de Eventos, Reitoria I e outras edificações.

Acionada, a Celesc informou que a energia estava chegando à subestação. A Prefeitura fez contato com a empresa contratada para manutenção dos sistemas elétricos de média tensão e reativou a entrada de energia na subestação. A partir daí, começou a religar os vários circuitos, restabelecendo a energia para a maioria dos ambientes da UFSC.

O único circuito que não pode ser religado é o que distribui energia para o CTC e o CCS, além da SeTIC. No momento, a PU está avaliando junto com a empresa como resolver o problema, mas não há condições de segurança para mexer nos cabos neste momento, pois as caixas de passagem da rede subterrânea estão inundadas pela chuva. Com isso, não é possível fazer previsão sobre o retorno da energia aos setores ainda sem luz. A Prefeitura monitora também o fornecimento de combustível ao gerador da SeTIC.

Confira ofício enviado pela Prefeitura Universitária.

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Reitor representa a UFSC em reunião da Asociación de Universidades Grupo Montevideo

14/06/2023 18:14

Reitoras e reitores da AUGM reunidos na Universidade Federal de Minas Gerais (Foto: Foca Lisboa / UFMG)

O reitor Irineu Manoel de Souza representou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na LXXXIII Reunião do Conselho de Reitores e Reitoras da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), realizada de 4 a 6 de junho na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

Durante a reunião, foi realizado o Seminário Universidade, Sociedade e Estado, com o título “Rumo à CRES +5: Desenvolvimento Social, Integração Regional e o Papel das Universidades”. Temas como “Universidade e Políticas de Estado”; “Universidade e Sociedade” e “Universidade e Desenvolvimento Social” foram debatidos em mesas-redondas. A AUGM, junto com a Andifes e diversos ministérios, é uma das entidades organizadoras da Conferência Regional de Educação Superior (CRES + 5), que terá sede em Brasília, no mês de março de 2024.

Criada em 1991, a Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) é uma rede de universidades públicas e autônomas da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai que, por suas semelhanças em termos de vocações, públicos, estruturas acadêmicas e níveis de serviços, desenvolvem atividades de cooperação.

A UFSC é representada na AUGM pela Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), que recentemente teve atuação destacada na revisão do regulamento do programa de mobilidade internacional Escala Grado da Associação, resultando na exclusão do limite de idade para participação no programa.

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UFSC e Avaí planejam parceria em campanhas educativas antirracistas no futebol

14/06/2023 09:23

Representantes do Avaí estiveram na UFSC debatendo parcerias para um ambiente saudável no futebol (Fotos: André Palma Ribeiro/Avaí FC)

O Avaí Futebol Clube e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deram os primeiros passos para a realização de parcerias e iniciativas conjuntas em campanhas educativas antirracistas no futebol. O entendimento foi firmado em reunião realizada nesta terça-feira, 13 de junho, entre representantes da universidade e integrantes do Departamento Administrativo e da área de comunicação do clube.

Participaram do encontro o diretor de marketing do Avaí, Thiago Pravatto; a coordenadora de relacionamento com torcedores e sócios, Kaká de Paula; o coordenador social Felipe Schaitel e o assessor de imprensa André Palma Ribeiro. Eles foram recebidos na UFSC pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos; pela professora Carmen Rial, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Estudos do Futebol Brasileiro e pelo professor Luiz Carlos Rigo, da Universidade Federal de Pelotas e integrante do INCT do Futebol.

A professora Joana afirmou que a UFSC está procurando os atores sociais do futebol (clubes, associações, federações e árbitros) para discutir ações voltadas à construção de espaços menos violentos no universo do esporte. A professora Carmen Rial explicou aos presentes que, embora seja um grupo de pesquisa acadêmica, o INCT – Estudos do Futebol Brasileiro também pode promover ações de extensão. Ela mencionou que uma das linhas de pesquisa do Instituto é a de “Mídia, Torcida e Racismo”, afirmando que integrantes do grupo poderiam dar palestras sobre estes temas aos atletas do Avaí.

Felipe Schaitel (E), Kaká de Paula e Thiago Pravatto

A coordenadora de relacionamento Kaká de Paula afirmou que o Avaí tem interesse em se engajar nessas campanhas e pode divulgar conteúdos nos veículos e redes sociais do clube. O diretor de marketing, Thiago Pravatto, disse que o clube tem uma preocupação social muito grande e já desenvolve campanhas de combate ao racismo e à homofobia, por meio de mensagens no telão e no sistema de som do estádio durante as partidas.

A professora Joana destacou que é muito importante que os árbitros e clubes procurem seguir os protocolos já existentes para coibir os casos de racismo durante os jogos. Ela afirmou que a Universidade vai tentar envolver no diálogo a Associação Catarinense de Clubes, a Federação Catarinense de Futebol, associações de árbitros e demais clubes da primeira e segunda divisões do futebol catarinense.

Combate ao racismo e possíveis parcerias são tema de reunião entre Reitoria e Avaí

Reitoria e presidência do Avaí estudam parcerias entre a UFSC e o clube

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Comitiva da UFSC vai a Brasília em busca de apoio aos estudantes indígenas

07/06/2023 16:22

Estudantes da UFSC e lideranças indígenas se reuniram com representantes do MPI (Fotos: Divulgação)

Uma comitiva formada por gestores, docentes e estudantes indígenas da UFSC esteve em Brasília nos últimos dias em busca de suporte do governo federal para estruturação e consolidação do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII) e apoio à permanência dos estudantes indígenas na Universidade. O grupo teve encontros no Ministério da Educação (MEC) e no Ministério dos Povos Indígenas (MPI) para apresentar suas demandas. Após as reuniões, estudantes participaram de manifestações pela rejeição do chamado Marco Temporal, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A comitiva da UFSC foi liderada pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos, e integrada pela pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, Simone Sampaio; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves; a coordenadora de Relações Étnico-raciais da Proafe, Iclícia Viana; a coordenadora do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, Juliana Salles Machado; os representantes discentes do curso Edison Rodrigo Pinheiro da Silva e Suzane Benites e as lideranças indígenas Adilson Policeno, Leonardo da Silva Gonçalves e Tukun Gakran.

Na segunda-feira, 5 de junho, o grupo participou de uma reunião no gabinete da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi). Pelo Ministério da Educação estavam presentes o assessor de gabinete, Cleber Santos Vieira; Rosilene Araújo Tuxá, coordenadora-geral de Educação Escolar Indígena e Ludmila Brandão, assessora da Divisão de Formação Especializada (Difes) da Secretaria de Educação Superior (Sesu). O Ministério dos Povos Indígenas foi representado por Jozileia Daniza Kaingang, chefe de gabinete, e Altaci Rubim Kokama, da Articulação de Políticas Educacionais para população originária.

Grupo que participou de reunião no MEC

Na pauta da reunião estavam temas como o apoio do MEC para sanar demandas urgentes para o processo de institucionalização efetiva do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica na UFSC e para a melhoria da permanência dos estudantes indígenas na universidade, respeitando suas especificidades culturais.

As demandas emergenciais debatidas foram: ampliação da verba do Prolind (programa do MEC de apoio a cursos de Licenciaturas Interculturais); cota emergencial de vagas para a contratação de professores e técnicos indígenas para atuar no curso; suplementação de recursos para a reforma e melhoria da estrutura física do alojamento e áreas de uso dos estudantes da Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC e universalização da Bolsa Permanência MEC para todos os estudantes indígenas da LII.

Na terça-feira, 6 de junho, a reunião foi no Ministério dos Povos Indígenas. Ali a comitiva foi recebida por duas egressas da Universidade: a chefe de gabinete Jozileia Daniza Kaingang, que foi professora e coordenadora do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, e a chefe da assessoria especial de assuntos parlamentares e federativos Ana Patté, egressa do curso. Também estavam presentes o professor Eliel Benites, Diretor do Departamento de Línguas e Memória e a professora Altaci Rubim Kokama, da Articulação de Políticas Educacionais para população originária.

Comitiva do encontro no Ministério dos Povos Indígenas

Os integrantes do grupo da UFSC relataram aos representantes do MPI as dificuldades que o curso vem passando e o empenho da UFSC em construir políticas institucionais para os estudantes indígenas que garantam sua permanência com especificidade dentro da Universidade. Além destes temas foram abordadas importantes pautas de combate ao racismo contra os povos indígenas, saúde indígena dentro da UFSC e planejamentos de ampliação da presença indígena com qualidade e especificidade.

 

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Tags: estudantes indígenasLicenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata AtlânticaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Audiência pública na Câmara de Vereadores de Blumenau discute oferta de cursos da UFSC

31/05/2023 09:38

Na noite desta quinta-feira, 25 de maio, o plenário da Câmara de Vereadores de Blumenau recebeu uma audiência pública para discutir a ampliação da oferta de cursos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cidade. Cerca de 80 pessoas participaram do evento, que foi transmitido ao vivo pelo canal da TV Legislativa no YouTube.

Da UFSC, estiveram presentes o diretor do gabinete do reitor, João Luiz Martins (representando o reitor Irineu Manoel de Souza), o diretor do Campus Blumenau, Adriano Péres, e a diretora administrativa Carolina Suelen da Silva. Também compareceram representantes da sociedade civil de diversos segmentos.

O professor João ressaltou que é natural que, depois de tanto tempo sem investimentos, os campi das instituições federais de ensino busquem a expansão. “Para este ano temos um orçamento – elaborado pelo governo anterior – ainda menor que o de 2022. Já houve uma suplementação, mas ainda não é suficiente. Qualquer expansão terá que passar pelo aval do Ministério da Educação, que é a entidade mantenedora. No entanto, é necessário se preparar para isso, já que a expansão não pode ser feita de uma hora para a outra. É necessário planejamento e organização”, explica.

João destacou ainda que, ampliar a oferta de cursos, impacta também nas ações de permanência desses novos estudantes. “O perfil do aluno da universidade federal mudou. Hoje, mais de 50% vem de escola pública. Não é só criar os cursos e as vagas, mas garantir ações de permanência estudantil também”, disse.

O diretor Adriano Péres fez um breve histórico do campus da UFSC em Blumenau, que já está há nove anos na cidade. “Apesar de ofertarmos poucos cursos ainda, hoje já nos sentimos mais integrados com a comunidade de Blumenau e região. Sabemos que a comunidade quer mais e sabemos que temos a capacidade de fazer muito mais. Este é um momento de prospecção, para sabermos o que a comunidade espera da UFSC Blumenau”, disse.

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comped), Aníbal Giovani Manetta, fez uso da palavra para solicitar a oferta do curso Letras-Libras. “A minha luta é pela acessibilidade e pela inclusão. Tem professores da nossa região que são surdos e precisam se deslocar para outra cidade para fazer esse curso, arcando inclusive com os custos. Hoje essa é a realidade para quem quer fazer esse curso. Seria muito mais viável que a UFSC ofertasse aqui em Blumenau”, afirmou.

Leandro Silva, intendente da Vila Itoupava, relembrou que, durante o processo de criação do Campus Blumenau, foi definida a oferta de cursos nos seguintes eixos: formação tecnológica; educação, ciência e tecnologia; e desenvolvimento regional e interação social. Destes, apenas o último ainda não está contemplado nos cursos ofertados, e solicitou a criação do curso de Gestão de Políticas Públicas. “Precisamos qualificar as pessoas para atuarem no serviço público. Seria muito importante a oferta desse curso para a nossa região”, disse.

Houve também manifestações de pessoas ligadas à Universidade Regional de Blumenau (Furb) solicitando diálogo em relação ao projeto de federalização da instituição. “Vou levar para o professor Irineu essa manifestação e nos colocamos à disposição para conversar. No entanto, não há possibilidade de avanço sem a aprovação do Ministério da Educação. Precisamos da ajuda de todos para pressionar os nossos representantes no legislativo, em âmbito municipal, estadual e federal, para que aprovem moções, pedidos para que o MEC nos oriente sobre qual caminho seguir”, finalizou João.

Consulta externa

A realização da audiência pública foi uma das etapas da consulta pública externa sobre a oferta de novos cursos pela UFSC Blumenau. Também estão sendo aplicados questionários para públicos específicos, como escolas, empresas e instituições da região e, em breve, um formulário será disponibilizado no site do Campus Blumenau para participação da comunidade em geral.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

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