Reitor da UFSC discursou na abertura do evento e na sequência apreciou as obras expostas no pavilhão Silvio Coelho dos Santos. Foto: Robson Ribeiro/SECOM UFSC
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou na sexta-feira, 25 de novembro, da inauguração da exposição Franklin Cascaes – Artista, promovida pelo Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC), no pavilhão de exposição Silvio Coelho dos Santos. O dirigente da instituição falou sobre propostas da gestão ligadas ao museu e apreciou a exibição. No evento, também estiveram presentes o diretor do Gabinete do Reitor, João Luiz Martins e a Pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), Sandra Regina Carrieri de Souza.
Na abertura do evento, o diretor do Marque, professor Lucas de Melo, falou sobre a importância do acervo e comemorou a conquista da reabertura do pavilhão de exibição, que ficou fechado por quatro anos. “A gente tem várias coisas a comemorar hoje, a reabertura do pavilhão, o fato de podermos retomar uma nova exposição permanente com esse acervo que é super significativo para a história de Florianópolis”, afirmou.
Em sua fala, Irineu parabenizou a equipe responsável pela composição da exposição e destacou que “a Universidade é um grande paradoxo, à medida que deixa de receber recursos também abre novos espaços”. O reitor também aproveitou para destacar as prioridades da gestão em relação ao museu. Entre seus destaques estavam: entregar mais autonomia ao museu, retomar o cargo de direção, com a finalidade de torná-lo mais institucional, além de intensificar ações vinculadas ao Departamento Artístico Cultural (DAC/UFSC).
Sobre a exposição e o artista
A exposição conta com recursos digitais e de acessibilidade que permitem com que o público saiba mais sobre cada peça em exibição. Foto: Robson Ribeiro/SECOM UFSC
Franklin Cascaes viveu em Florianópolis entre 1908 e 1983. Dedicou parte dos seus 75 anos de vida ao registro das tradições culturais do litoral catarinense e das comunidades pesqueiras, utilizando como suporte desenhos, esculturas e registros históricos. Ao fim de sua vida colecionou ao todo, mais de 2.000 peças, entre esculturas de pequeno porte, esboços e anotações. Em 1981, todo o acervo foi doado pelo artista ao MArquE e hoje compõe a coleção Elizabeth Pavan Cascaes, nomeada por Franklin em homenagem a sua mulher.
A inauguração do novo espaço destinado à exibição das obras de Cascaes tem o objetivo de expandir e diversificar os olhares sobre o processo criativo das investigações feitas pelo artista. “A gente queria reforçar o trabalho artístico dele não só como esse colecionador e pesquisador, mas como artista que desdobrou e investigou diversos processos e técnicas no campo das artes plásticas, então selecionamos desenhos que demonstrassem esse processo”, diz Eloah Melo, uma das curadoras da mostra.
Para mais informações acesse o site do MArquE.
Robson Ribeiro/Estagiário Secretaria de Comunicação UFSC