‘Como é a UFSC’: abertura da Feira de Cursos enfatiza a diversidade de oportunidades

03/06/2025 11:35

Abertura da Feira de Cursos 2025 da UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) amanheceu nesta terça-feira, 3 de junho, repleta de estudantes do Ensino Médio e membros da comunidade externa que lotaram os espaços do campus de Florianópolis para prestigiar a edição 2025 da Feira de Cursos. Em um momento desafiador para a universidade pública no Brasil, o evento evidenciou a importância da educação gratuita e de qualidade, reunindo milhares de pessoas interessadas em conhecer as oportunidades acadêmicas oferecidas pela instituição. A palestra de abertura foi realizada no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, campus de Florianópolis, bairro Trindade, onde se encontram os estandes dos mais de 100 cursos oferecidos pela Universidade e da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve).

As boas-vindas à UFSC foram dadas pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos, e pela pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro. Após esse acolhimento, o evento proporcionou uma apresentação completa sobre a Universidade, destacando seus 110 cursos de graduação presenciais e os seis ofertados na modalidade de Educação a Distância (EaD). Durante o evento, foram abordados temas como estrutura, ações afirmativas, programas de bolsas, intercâmbio e apoio pedagógico, reforçando o compromisso maior da instituição com a educação pública e de qualidade.

Na primeira palestra do evento, proferida pelos professores George França e Marilise dos Reis Sayão, foram destacados, entre outros aspectos, a trajetória de expansão, diversidade e inclusão na Universidade. O evento contou com um público formado majoritariamente por estudantes do Ensino Médio e buscou não apenas informar sobre os cursos disponíveis, mas também inspirar futuros ingressantes a fazerem parte da comunidade acadêmica.

O professor George, primeiramente, contextualizou a história da UFSC, fundada em 1960, e sua transformação ao longo dos anos. Ele destacou que, apesar de ser uma universidade relativamente jovem, a UFSC desempenha um papel central na formação acadêmica no Brasil, com campi espalhados pelo estado de Santa Catarina. A expansão, que começou em 2009, levou à criação de unidades em Araranguá, Curitibanos, Joinville e Blumenau, além do campus-sede em Florianópolis.

“Uma universidade é feita de sua história, mas também das pessoas que a constroem todos os dias”, afirmou George, ressaltando a relevância da UFSC como espaço de ensino, pesquisa e extensão.

Os palestrantes também apresentaram a ampla estrutura da Universidade, que inclui laboratórios, o Hospital Universitário, o Restaurante Universitário – com refeições gratuitas para milhares de estudantes diariamente – e uma biblioteca com um vasto acervo físico e digital. Foram mencionados ainda os diversos centros de ensino que compõem a UFSC, agrupando cursos em áreas como Ciências Humanas, Exatas, Biológicas, Saúde, Engenharia e Tecnologia.

Além disso, destacou-se a oferta de mais de 110 cursos de graduação e mais de 150 programas de pós-graduação, além de oportunidades de bolsas e projetos que integram os eixos de ensino, pesquisa e extensão.

A professora Marilise abordou a importância das políticas de inclusão na Universidade. Desde 2008, a UFSC iniciou a implementação de ações afirmativas, culminando em 2012 com a adoção da política de cotas, que reserva 50% das vagas para estudantes de escolas públicas, incluindo recortes para pessoas negras, indígenas e quilombolas. Marilise destacou que essas políticas foram fundamentais para transformar o perfil da comunidade acadêmica.

“A UFSC não é apenas um lugar para estudar, mas também um espaço de acolhimento e convivência com a diversidade”, afirmou Marilise, ao explicar que a Universidade também promove campanhas contra racismo, transfobia e outras formas de discriminação, reforçando seu compromisso com a equidade.

Outro ponto enfatizado foi a relevância da comunidade acadêmica, composta por mais de 26 mil estudantes de graduação, 13 mil de pós-graduação, 2.660 docentes e 2.900 técnicos-administrativos. A UFSC também conta com trabalhadores terceirizados e alunos da educação básica, vinculados ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil e ao Colégio de Aplicação.

Os palestrantes reforçaram que a Universidade se preocupa em oferecer condições para que todas as pessoas, independentemente de sua origem ou identidade, possam ter uma trajetória acadêmica completa e de qualidade.

Encerrando a palestra, os visitantes foram incentivados a explorar os estandes, participar de atividades culturais e conhecer mais sobre os cursos e serviços da UFSC. “Mais do que números e prédios, a UFSC é feita de pessoas. Queremos que vocês venham para cá e se sintam parte dessa comunidade diversa e acolhedora”, concluiu Marilise.

Programação

A programação da Feira de Cursos contempla dois dias inteiros de atividades para todos os visitantes. Estudantes poderão visitar estandes dos cursos de graduação, onde receberão informações detalhadas sobre as áreas de formação e o mercado de trabalho. Além disso, o estande da Coperve esclarecerá dúvidas sobre os processos seletivos e formas de ingresso na UFSC.

Outro destaque serão as visitas guiadas, que proporcionarão aos participantes a oportunidade de explorar os centros de ensino, laboratórios e instalações acadêmicas da Universidade. Estandes institucionais também apresentarão informações sobre estágios, bolsas, apoio pedagógico e programas de intercâmbio.

No Hall da Reitoria, atividades culturais e artísticas enriquecerão a experiência dos visitantes, com apresentações da Cia de Dança, exibição de filmes do curso de Animação, apresentações musicais e jogos.

Embora o evento principal esteja ocorrendo em Florianópolis, a Feira de Cursos será realizada também nos demais campi da UFSC, com datas já definidas:

  • Joinville: 11 de junho
  • Curitibanos: 29 de agosto
  • Araranguá: 9 de setembro
  • Blumenau: 5 e 6 de novembro (junto à Sepex)

A programação segue até esta quarta-feira (4), com destaque para uma roda de conversa sobre vestibular e processos seletivos, que será realizada das 13h30 às 15h, no Auditório da Reitoria. O evento reforça a importância da educação superior gratuita e de qualidade, além de incentivar a ocupação das vagas disponíveis na instituição.

Mais informações no site do evento.

 

Rosiani Bion de Almeida / SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

 

 

 

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UFSC revisa norma de criação do Comitê Institucional de Ações Afirmativas e Equidade

06/05/2025 18:28

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em sessão realizada no dia 6 de maio, apreciou a minuta para atualizar e revisar a Resolução Normativa nº 65/2015/CUn, que trata da criação do Comitê Institucional de Ações Afirmativas e Equidade (CIAAE). A proposta foi elaborada por um Grupo de Trabalho e esta revisão se fez necessária para adequar a normativa às transformações institucionais ocorridas desde sua publicação, bem como para corrigir fragilidades identificadas no funcionamento do Comitê, ampliando sua efetividade e alinhando-o às demandas atuais da Universidade. O trabalho do GT resultou em uma proposta de resolução normativa que busca fortalecer o Comitê, promovendo maior eficiência, representatividade e monitoramento das políticas de ações afirmativas da UFSC.

Coordenado pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), o GT foi composto por membros representantes de diversos setores da UFSC, incluindo docentes, técnicos-administrativos e estudantes, além de representantes de coletivos ligados à pauta das ações afirmativas e da equidade. Os trabalhos tiveram início em junho de 2024, e culminaram na produção de uma minuta de resolução normativa e do relatório final apresentados ao Conselho Universitário. A relatoria do processo ficou a cargo da conselheira Heloísa Teles.

Na minuta proposta foi inserido no texto que o Comitê será um órgão consultivo e de assessoramento responsável por propor, acompanhar, avaliar e aperfeiçoar as Políticas de Ações Afirmativas da UFSC. Na composição: 11 membros titulares, com suplentes, observando a diversidade étnico-racial e de gênero. As representações incluem representantes das pró-reitorias (Proafe, Prograd, PRAE, Prodegesp, Propg), dos docentes (um com atuação em ações afirmativas), dos campi Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville (um em rodízio anual) e dos discentes (um da graduação indicado pelo DCE e um da pós-graduação indicado pela APG.

A instância terá as seguintes atribuições principais:

  1. Propor, acompanhar e monitorar as Políticas de Ações Afirmativas da UFSC, conforme a legislação vigente.
  2. Acompanhar a apuração de denúncias de fraudes em ações afirmativas, em colaboração com a PROAFE.
  3. Criar comissões específicas para o monitoramento e avaliação de políticas institucionais, como:
    • Política de Enfrentamento ao Racismo da UFSC (Resolução Normativa nº 175/2022/CUn).
    • Política de Gênero para acesso e permanência qualificada de pessoas transexuais, travestis, transmasculinas, transgêneras e/ou não binárias (Resolução Normativa nº 181/2023/CUn).
  4. Realizar diagnósticos e relatórios avaliativos bianuais para melhorar as políticas de ações afirmativas.
  5. Instituir comissões específicas para monitorar e avaliar cada política implementada.

A nova minuta da resolução normativa apresenta as seguintes modificações:

  1. Redução do número de membros do Comitê: de 23 para 11 membros, garantindo representatividade sem comprometer o funcionamento e o quórum das reuniões.
  2. Inserção de subgrupos temáticos: previsão de comissões específicas para monitorar e avaliar políticas de equidade e ações afirmativas, como a Comissão Étnico-Racial, Comissão de Gênero e Comissão de Acessibilidade.
  3. Atribuições mais claras e ampliadas: inclusão de responsabilidades como o acompanhamento de denúncias de fraudes em cotas e a elaboração de diagnósticos e relatórios bianuais.
  4. Adequação da vinculação administrativa: o Comitê passa a ser vinculado à Proafe.
  5. Revisão de mandatos e carga horária: mandatos de 24 meses, com possibilidade de recondução, e alocação de carga horária para os membros – 10 horas semanais para a presidência e 4 horas semanais para os demais membros.

A revisão foi motivada por problemas identificados no funcionamento do Comitê desde sua criação:

  • Baixa frequência de reuniões: apenas oito reuniões realizadas desde 2015, com quórum insuficiente em várias ocasiões.
  • Ausência de regimento interno: apesar de previsto na normativa original, o regimento nunca foi elaborado.
  • Falta de relatórios sistemáticos: apenas um relatório foi produzido em 17 anos do Programa de Ações Afirmativas da UFSC.
  • Composição excessiva: o alto número de membros dificultou a tomada de decisões e a realização de reuniões regulares.

Além disso, a revisão busca alinhar o Comitê às novas demandas institucionais e legais, como as políticas de enfrentamento ao racismo (Resolução Normativa nº 175/2022/CUn) e de ações afirmativas para pessoas trans (Resolução Normativa nº 181/2023/CUn).

Após a leitura do parecer, a proposta apresentada foi colocada em discussão entre os membros do CUn. Após algumas solicitações de esclarecimentos e na ausência da relatora do processo, a decisão foi adiada para uma próxima sessão.

Assista a sessão na íntegra:

Rosiani Bion de Almeida / SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

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Workshop aborda saúde mental, assédio e discriminações no meio acadêmico

10/04/2025 16:30

No último dia 3 de abril, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) realizou o primeiro workshop da série “PROPG Convida”, trazendo à tona discussões cruciais sobre vaidade, assédio, discriminações e saúde mental no contexto universitário, especialmente entre estudantes de pós-graduação. O evento foi conduzido pelo psicanalista Lucas Emmanoel de Oliveira, servidor da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), que abordou as pressões e dinâmicas de poder que afetam a vida acadêmica, propondo reflexões sobre como construir um ambiente mais acolhedor, inclusivo e saudável.

Pressões acadêmicas e saúde mental

Durante a palestra, Lucas destacou como o ambiente acadêmico, muitas vezes permeado por dinâmicas de competição, ego inflado e produtivismo exacerbado, pode impactar negativamente a saúde mental dos estudantes. Ele apontou que ansiedade e depressão são respostas recorrentes às exigências do sistema neoliberal, que promove ideais de genialidade e produtividade extremos. Sob essa lógica, práticas como o “doping universitário” – uso de substâncias psiquiátricas para aumentar o desempenho – tornam-se cada vez mais comuns, agravando o sofrimento psicológico.

Lucas também defendeu que as questões de saúde mental sejam tratadas de forma mais ampla e menos individualizada, considerando os contextos sociais e institucionais que contribuem para tais problemáticas. “É preciso evitar abordagens reducionistas e compreender as raízes estruturais do sofrimento, que estão diretamente ligadas ao modelo capitalista e suas ideologias”, afirmou.

Assédio e discriminação

Outro ponto central da discussão foi a questão do assédio moral e sexual nas universidades. Lucas definiu o assédio como uma conduta abusiva que fere a dignidade e a integridade psíquica ou física da vítima, destacando que o medo de retaliações muitas vezes impede a denúncia. Ele também abordou os “pactos narcísicos” presentes nas instituições, como aqueles relacionados à branquitude, classe, gênero e capacitismo, que reforçam exclusões e perpetuam desigualdades.

O palestrante enfatizou a necessidade de romper com essas estruturas de poder e construir um ambiente mais inclusivo e diverso, no qual todos se sintam respeitados e seguros. Nesse sentido, orientou os participantes sobre os canais institucionais disponíveis para denúncias de assédio, reforçando a importância de responsabilizar os agressores e proteger as vítimas.

Ambiente acadêmico

O workshop também incentivou os participantes a refletirem sobre suas próprias experiências no ambiente acadêmico, identificando as fontes de ansiedade e as pressões que enfrentam, como o medo do futuro e a necessidade constante de publicar. Lucas destacou que essas reflexões são fundamentais para transformar a universidade em um espaço mais ético e humano.

A iniciativa da PROPG, ao promover eventos como o “PROPG Convida”, reforça o compromisso da instituição com a construção de um ambiente acadêmico que valorize não apenas a excelência acadêmica, mas também o bem-estar e a dignidade de seus integrantes. O evento foi um convite à mudança e à criação de uma universidade mais justa, segura e acolhedora para todos.

Com informações da PROPG.

Canais de atendimento

  • Guia de Orientações para prevenção e enfrentamento ao assédio moral e sexual e à discriminação no Governo Federal:

https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/noticias/2024/12/cgu-lanca-versao-atualizada-do-guia-lilas-contra-assedios-e-discriminacao-no-governo/22nov24-vfinal_cgu-guialilas2024.pdf

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Comitê intersetorial apresenta mapeamento da Saúde Mental na UFSC

17/12/2024 16:00

Em uma reunião híbrida realizada nesta terça-feira, 17 de dezembro, membros do Comitê Intersetorial Permanente de Saúde Mental, Atenção Psicossocial e Promoção de Saúde se reuniram com a Administração Central da UFSC para apresentar um mapeamento da situação de saúde mental na Universidade e propor diretrizes para a efetiva implementação de uma política na instituição.

Representando a gestão da UFSC, estavam presentes o reitor, Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora, Joana Célia dos Passos, o pró-reitor de Pós-Graduação, Werner Krauss, e as pró-reitoras de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE), Simone Sobral Sampaio, e de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves.

A vice-reitora Joana Célia alertou para o crescente número de casos de sofrimento psicossocial na comunidade universitária, ressaltando que “há uma rede de universidades articuladas para o enfrentamento dessas questões, e, para a gestão da UFSC, é muito importante poder consolidar, a partir do início de 2025, um plano estruturado de atuação em Saúde Mental”.

O encontro foi dividido em dois momentos: primeiro, a apresentação de dados e evidências sobre a situação atual, e, em seguida, um debate sobre proposições a partir de eixos como “Se estou em sofrimento na UFSC, com quem posso contar?” e “Promoção em Saúde Mental na UFSC”.
(mais…)

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Curso Educação do Campo assina acordo de cooperação com tradicional comunidade quilombola

09/12/2024 19:38

Representantes da UFSC e da comunidade quilombola Vidal Martins assinam acordo de cooperação. Fotos: SECOM/UFSC

No dia 6 de dezembro deste ano, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, e a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), Leslie Sedrez Chaves, reuniram-se com os coordenadores do curso de Educação do Campo, os professores Roberto Antônio Finatto e Emeson Tavares da Silva; o servidor técnico-administrativo Caio Cesar Prado Gomes; as professoras Graziela Del Mônaco e Natacha Eugênia Janata; e membros e educadores da Comunidade Quilombola Vidal Martins. Na ocasião, a liderança local Shirlen Vidal de Oliveira representou a Associação dos Remanescentes do Quilombo.

O encontro no Gabinete da Reitoria da UFSC objetivou a assinatura de Cooperação Técnica entre o curso do Centro de Ciências da Educação (CED) e a tradicional comunidade quilombola. O professor Emeson, que também coordenou o acordo, destacou que o estabelecimento desta iniciativa “contribui para uma educação mais inclusiva, respeitosa e eficaz, além de fortalecer a comunidade quilombola”.

Emeson também explicou que é fundamental puder garantir as bases do curso de Educação do Campo, que ao longo do seu processo de construção, “vem ampliando o seu diálogo com diferentes movimentos sociais e abrangendo, cada vez mais, a Educação Quilombola e Indígena, bem como o compromisso com os sujeitos do campo, das águas e das florestas”.

Para ele, o acordo de cooperação trará várias implicações positivas no campo social, educacional, técnico-científico, político e econômico que beneficiam os agentes envolvidos. Entre outras consequências, citou que no âmbito social, “promove a preservação e divulgação da história, cultura e tradições da comunidade; fomenta a igualdade racial e social, combatendo discriminações; fortalece a autonomia e a organização comunitária”. No que se refere ao educacional, “desenvolve currículos que respeitam a realidade quilombola; prepara educadores para atuar em contextos quilombolas; e estimula trocas entre estudantes e comunidade”.

A Associação dos Remanescentes do Quilombo Vidal Martins é a primeira comunidade quilombola reconhecida pela Fundação Palmares na Ilha de Santa Catarina. Constituída desde 1831, é composta por cerca de 30 famílias descendentes de escravos.

Mais informações: educampo.grad.ufsc.br

Rosiani Bion de Almeida | imprensa.gr@contato.ufsc.br
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