Comunidade universitária presta homenagem póstuma ao professor Ademir Neves

03/04/2023 18:05

Homenagem foi realizada no auditório Faruk Nome do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (Fotos: Luís Carlos Ferrari / Secom)

Professores, servidores técnico-administrativos, ex-alunos e familiares, além de integrantes da Administração Central da UFSC, participaram de uma homenagem ao professor Ademir Neves (in memorian), realizada nesta segunda-feira, 3 de abril, no auditório Faruk Nome do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. O nome do professor foi dado ao Laboratório de Bioinorgânica e Cristalografia do Departamento de Química (LAB 213), onde o professor atuou por muitos anos na orientação de mestres e doutores e em pesquisas que resultaram em numerosos artigos científicos.

A solenidade de homenagem ao professor Ademir Neves foi marcada pela emoção em vários momentos, com a presença da viúva, Rosely Neves, filhos e netos do professor, além de vários ex-colegas, amigos, ex-alunos e servidores da Universidade. Os depoimentos de dois ex-alunos de Ademir Neves, professor Adolfo Horn Júnior e professora Rosely Aparecida Peralta, relataram não apenas aspectos científicos e acadêmicos do professor, mas também suas características humanas: bem-humorado, empolgado e motivador.

O professor Valdir Rosa Correia também fez um pronunciamento sobre a importância do trabalho do professor em consolidar os laboratórios e linhas de pesquisa do Departamento e encerrou sua fala com a apresentação de um clipe da música “Mundo dos Sonhos”, da banda Os Açus, da qual o professor fez parte durante alguns anos. Foi outro momento de grande emoção, especialmente para os familiares do professor Ademir Neves.

O reitor Irineu Manoel de Souza disse algumas palavras e lembrou que conheceu o professor Ademir por meio do professor Faruk Nome (in memorian). Ele disse que é importante valorizar as pessoas que se dedicam às instituições. “Esse reconhecimento é fundamental para manter nossa universidade viva e atuante”, afirmou o professor Irineu.

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Iphan entrega à UFSC obra de restauro da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

29/03/2023 08:27

Fortaleza fica na baía norte da Grande Florianópolis (Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC)

O reitor Irineu Manoel de Souza e a professora Eliane Debus, da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte), representaram a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cerimônia de entrega da obra de restauro e readequação da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, realizada na segunda-feira, 27 de março. As obras foram realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em cerca de 30 dias, após a reorganização do espaço, a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones deve ser aberta à visitação pública. Servidores da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFSIC), da Secarte, também prestigiaram o evento.

As obras incluíram a reconstrução dos rebocos à base de cal de todas as construções, reforma dos tetos e telhados, instalações de sanitários e um sistema de placas fotovoltaicas que fornecerá energia elétrica para todas os ambientes e equipamentos. Em um local construído para ser inacessível, a acessibilidade também mereceu atenção especial: uma passarela leva a um elevador de plano inclinado (funicular), que pode ser usado por cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção. No interior das instalações, painéis expográficos contam a história da fortificação.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos nas obras da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, com recursos do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, complementados por verbas de uma emenda parlamentar do senador Esperidião Amin. Essa não foi a primeira intervenção de manutenção na Fortaleza de Santo Antônio de Ratones. A UFSC é gestora dessa fortificação, bem como da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, há 44 anos. Com o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – 250 anos na História Brasileira (1988-1992) as fortalezas de Ratones e Ponta Grossa foram integralmente restauradas e também adotadas pela UFSC – Anhatomirim está sob gestão da Universidade desde 1979. O projeto de então teve o apoio da Fundação Banco do Brasil, que investiu recursos da ordem de US$ 1 milhão, na época. Desde então, as três fortalezas são atrativos culturais e turísticos que recebiam cerca de 200 mil visitantes ao ano antes da pandemia da Covid-19.

Além do reitor, participaram também da solenidade o presidente do Iphan, Leandro Grass; o senador Esperidião Amin; o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto; o diretor de patrimônio material do Iphan, Andrey Schlee; a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago; o superintendente do Patrimônio da União, Juliano Luiz Pinzeta, vereadores, representantes de organizações sociais, de associações de classe e da iniciativa privada.

Reitor destaca função social da Universidade

Representantes do Iphan, da UFSC, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, entre outras autoridades, participaram do evento

Primeiro a falar no evento, o reitor Irineu Manoel de Souza agradeceu ao trabalho do Iphan, ressaltou a participação da UFSC na administração das fortalezas através da Secarte e fez um reconhecimento público ao senador Amin pela sua iniciativa de destinar verbas para a arte e a cultura. “A universidade, além de sua missão nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, tem essa função social, essa preocupação com a nossa memória”, disse o reitor.

A secretária de Cultura, Arte e Esporte da UFSC, Eliane Debus, valorizou a entrega de mais esse patrimônio à fruição da comunidade. “O diálogo, memória, identidade e patrimônio se expandem quando refletimos sobre a entrega da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones à comunidade. A restauração dessa fortaleza, que se soma à de São José da Ponta Grossa, por certo se configura como uma profícua iniciativa de valorização do patrimônio cultural”.

Após os discursos, o presidente e a superintendente do Iphan em Santa Catarina entregaram ao professor Irineu o manual de conservação da fortaleza. Houve também o descerramento de placa que marcou o ato de entrega da obra. Por fim, como gesto simbólico da inauguração do restauro, as autoridades presentes participaram do corte da fita da Casa do Comandante, uma das edificações da fortaleza.

Saiba mais sobre a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, neste link.

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UFSC participa de reunião do Programa de Combate à Desinformação do STF

02/03/2023 10:24

Encontro de parceiros do Programa de Combate à Desinformação do STF foi no plenário da 1ª turma (Fotos: Divulgação STF)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) marcou presença na reunião do Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (STF), realizada na segunda-feira, 27 de fevereiro, na sede do tribunal, em Brasília. No encontro, convocado pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, a Corte lançou o projeto “STF na Escola”. Também foram apresentadas ações das entidades parceiras do STF no programa e planejadas futuras ações. Lançado em agosto de 2021, o Programa de Combate à Desinformação do STF conta atualmente com 56 instituições parceiras, das quais 22 são universidades.

A UFSC tornou-se parceira do Supremo no começo do ano de 2022, representada pela Comissão de Confiabilidade Informacional e Combate à Desinformação no Ambiente Digital (Cidad). Inicialmente vinculada à Biblioteca Universitária, a Cidad transformou-se posteriormente em um projeto de extensão multiinstitucional (UFSC e Udesc). O coordenador de Imprensa do Gabinete da Reitoria e integrante do Cidad, jornalista Luís Carlos Ferrari, representou o reitor Irineu Manoel de Souza no encontro. “A Universidade Federal de Santa Catarina tem se colocado de maneira inequívoca em defesa da democracia e das instituições. Para tanto, faz-se necessário combater a desinformação e garantir o acesso da sociedade a informações confiáveis. A comunidade universitária tem muito a contribuir nas iniciativas de combate à desinformação”, afirma o reitor.

Ministra Rosa Weber ressaltou importância do combate à desinformação para preservação da democracia

A ministra Rosa Weber fez a saudação aos presentes na abertura da reunião. Na sua fala, ela referiu-se como “Dia da Infâmia” ao 8 de janeiro de 2023, no qual vândalos golpistas atacaram as instituições democráticas do Brasil, causando grande depredação nos prédios dos Três Poderes da República. A sede do Supremo foi a edificação mais atacada, porém a ministra enfatizou que os criminosos não lograram êxito em afetar as atividades administrativas e jurisdicionais do STF. O ano judiciário do Supremo foi iniciado na data prevista, em 1º de fevereiro, embora o prédio esteja até hoje passando por restaurações e reformas.

De acordo com a ministra, a data do encontro tem forte simbolismo, pois aconteceu próxima do aniversário de 132 anos da promulgação da primeira Constituição Republicana do Brasil, em 1891. O STF exerce relevante papel na defesa do Estado Democrático de Direito, destacou a presidente da Corte, mas nos últimos anos passou a ser alvo de práticas que buscavam minar a credibilidade do Judiciário. Decisões do tribunal foram deturpadas, distorcidas ou simplesmente inventadas. “O 8 de janeiro mostrou o quão prejudicial para a democracia são a desinformação, propagação de notícias falsas e os discursos de ódio”, afirmou Rosa Weber.

STF na Escola

O projeto STF na Escola, lançado no âmbito do Programa de Combate à Desinformação, tem como objetivo aproximar a Corte de crianças e jovens. Servidores e voluntários farão visitas a escolas para levar informações corretas sobre o STF, através de cartilhas, palestras e concursos de redação. Pesquisa recente citada no evento demonstrou que apenas 29% das pessoas conheciam o significado da sigla STF e só 16% sabiam citar o que diz a Constituição. A ministra Rosa Weber convidou as entidades parceiras a colaborarem na replicação do STF na Escola nos estados.

Outra iniciativa do Tribunal para se tornar mais conhecido da sociedade é o site STF com você.

 

 

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Professora Joana é conferencista de seminário internacional sobre ações afirmativas

28/02/2023 11:04

Professora Joana participou de mesa de abertura do seminário internacional (Foto: Divulgação)

A professora Joana Célia dos Passos, vice-reitora da UFSC, está participando do Seminário Ações Afirmativas no Brasil e na América Latina, promovido pela Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade (Sipad) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela foi uma das conferencistas da mesa de abertura do evento na segunda-feira, 27 de fevereiro, que tratou do tema “Ações afirmativas numa perspectiva comparada: América Latina”.

Nesta terça-feira, dia 28, o professor e pesquisador da UFSC Marcelo Tragtenberg participa da mesa “Acesso e Permanência e Egressos em Instituições Federais de Ensino Superior”.

De acordo com a professora Joana, o seminário tem como objetivo analisar o andamento das políticas de Ações Afirmativas no Brasil e também reunir pesquisadores da América Latina no intuito de construir estratégias coletivas voltadas para o ensino superior na região. “As ações afirmativas são a maior política de democratização da universidade na história do ensino superior brasileiro”, ressalta a vice-reitora.

O seminário tem participação de representantes de diversas universidades brasileiras e de instituições do México, Guatemala, Peru e Uruguai. “Ao mesmo tempo que cada país da América Latina tem as suas particularidades e processos sociais complexos e distintos, nós observamos diversos aspectos que nos aproximam, em virtude do processo de racialização e do racismo estrutural que impõe uma subalternidade para negros e indígenas”, diz a professora Joana. O evento dedica-se a análises, estudos e formulação de políticas acerca dessas desigualdades.

Na mesa que teve participação da professora Joana, houve uma discussão a partir de dados comparados entre os países, para analisar as desigualdades. “A UFSC tem um papel muito importante neste seminário”, acrescenta ela. A vice-reitora apresentou o que já foi construído na UFSC nestes sete meses e meio de gestão e afirma que houve grande receptividade às mudanças promovidas para ampliar a inclusão e a permanência de negros, indígenas e quilombolas na Universidade.

Até quarta-feira, 1º de março, serão abordados ainda os temas “Debates no Congresso Nacional, discursos e debate público sobre ações afirmativas”; “Ações afirmativas para quilombolas” e “Ações afirmativas na pós-graduação stricto sensu”.

O evento tem transmissão ao vivo no YouTube

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Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: UFSC lança ações para equidade

10/02/2023 14:20

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança na próxima segunda-feira, 13 de fevereiro, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), três editais de estímulo à participação de mulheres e meninas nas ciências. Os documentos serão apresentados às 9h, na sala de aula do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação (CA), no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis, onde estuda Rosa Maria Miranda, jovem que descobriu sete asteroides a partir de um programa da NASA em 2022.

Os editais são:

  • Edital do Prêmio Mulheres na Ciência 2023, que premia mulheres da UFSC por suas carreiras científicas.
  • Chamada para apoiar o financiamento de projetos de pesquisa e inovação de professoras, com valor superior a R$ 1 milhão, para busca da equidade.
  • Formulação de uma política institucional da UFSC para estimular a entrada de estudantes do Ensino Médio nas carreiras científicas.

O lançamento é, também, uma forma de registrar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data criada pela Unesco e celebrada neste sábado, 11 de fevereiro. Os detalhes dos editais serão divulgados na segunda-feira.

Confira o vídeo da vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, em homenagem às mulheres e meninas cientistas:

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