Administração Central recebe alunos da EBM José Jacinto Cardoso

29/11/2022 11:54

Alunos da EBM José Jacinto Cardoso junto com a administração central. Foto: Vitórya Navegantes / Secom UFSC

Na terça-feira, 22 de novembro, a vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Célia dos Passos, realizou um encontro com os alunos da Escola Básica Municipal Jacinto Cardoso, na Sala dos Conselhos, localizada na Reitoria I. No evento estiveram presentes a professora Maristela dos Campos, professora do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), Patricia Moraes, coordenadora do curso de Pedagogia, e a Diretora de Ações Afirmativas e Equidade da Proafe, Marilise Luiza Martins.

Vice-reitora Joana Célia dos Passos disse que a Universidade tem muitas opções de cursos

A vice-reitora Joana dos Passos apresentou a universidade como uma instituição em que os estudantes podem escolher várias áreas para atuar e perguntou os cursos que cada estudante estaria interessado. “Tem muita coisa para fazer aqui que vocês podem escolher, quem gosta aqui de biologia de estudar os animais, plantas e seres vivos, dá para olhar no microscópio. Vale a pena ir conhecer algumas pessoas aqui na UFSC. Muita gente diz que não gosta de fazer nada, mas você gosta sim. Tem coisas que você gosta muito, só que ninguém ainda te mostrou que essa coisa que você se identifica também tem lugar na universidade”, explicou Joana.

Encontro na Sala dos Conselhos foi marcado pela informalidade

 

A iniciativa foi encabeçada por Paula Bueno, educadora social e representante da ONG Casa São José que contou o quanto essa iniciativa foi importante para exaltar mulheres negras e suas escolhas profissionais. “Neste 20 de novembro pensamos em fazer algo especial. Tivemos a ideia de trazer as crianças para a UFSC para criar referência e identificação com as mulheres pretas. Para que mostrem o seu protagonismo na luta anti racista e para além disso as escolhas acadêmicas que tiveram que fazer para estar aqui”, disse Paula. 

Maristela Campos, professora de inglês, contou como sua trajetória com a educação foi difícil. “Eu já tinha 42 anos e a minha filha 16 anos quando entrei aqui. Eu passei num concurso que eu pensei que nunca ia passar e quando cheguei aqui ninguém me conhecia. Sou professora de inglês e nunca tinha saído do país. Eu não tinha nada quando a gente se mudou para cá e ainda era mãe solo”, exprimiu Maristela.

A professora Maristela expôs a nova política de cotas do Colégio de Aplicação (CA/UFSC) que destinará vagas para crianças e adolescentes negros. “Bom, a grande novidade é que a partir do próximo processo seletivo nós iremos ter cota para pessoas pretas e pardas”, disse Campos.

Ao fim, a Administração Central mostrou a UFSC para os adolescentes que demonstraram vontade de logo mais serem estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina.

 

Vitórya Navegantes / Secretaria de Comunicação da UFSC 

 

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Reitor da UFSC participa de abertura de exposição sobre Franklin Cascaes no MArquE

29/11/2022 11:39

Reitor da UFSC discursou na abertura do evento e na sequência apreciou as obras expostas no pavilhão Silvio Coelho dos Santos. Foto: Robson Ribeiro/SECOM UFSC

 O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou na sexta-feira, 25 de novembro, da inauguração da exposição Franklin Cascaes – Artista, promovida pelo Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC), no pavilhão de exposição Silvio Coelho dos Santos. O dirigente da instituição falou sobre propostas da gestão ligadas ao museu e apreciou a exibição. No evento, também estiveram presentes o diretor do Gabinete do Reitor, João Luiz Martins e a Pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), Sandra Regina Carrieri de Souza.

Na abertura do evento, o diretor do Marque, professor Lucas de Melo, falou sobre a importância do acervo e comemorou a conquista da reabertura do pavilhão de exibição, que ficou fechado por quatro anos. “A gente tem várias coisas a comemorar hoje, a reabertura do pavilhão, o fato de podermos retomar uma nova exposição permanente com esse acervo que é super significativo para a história de Florianópolis”, afirmou.

Em sua fala, Irineu parabenizou a equipe responsável pela composição da exposição e destacou que “a Universidade é um grande paradoxo, à medida que deixa de receber recursos também abre novos espaços”. O reitor também aproveitou para destacar as prioridades da gestão em relação ao museu. Entre seus destaques estavam: entregar mais autonomia ao museu, retomar o cargo de direção, com a finalidade de torná-lo mais institucional, além de intensificar ações vinculadas ao Departamento Artístico Cultural (DAC/UFSC).

Sobre a exposição e o artista

A exposição conta com recursos digitais e de acessibilidade que permitem com que o público saiba mais sobre cada peça em exibição. Foto: Robson Ribeiro/SECOM UFSC

Franklin Cascaes viveu em Florianópolis entre 1908 e 1983. Dedicou parte dos seus 75 anos de vida ao registro das tradições culturais do litoral catarinense e das comunidades pesqueiras, utilizando como suporte desenhos, esculturas e registros históricos. Ao fim de sua vida colecionou ao todo, mais de 2.000 peças, entre esculturas de pequeno porte, esboços e anotações. Em 1981, todo o acervo foi doado pelo artista ao MArquE e hoje compõe a coleção Elizabeth Pavan Cascaes, nomeada por Franklin em homenagem a sua mulher. 

A inauguração do novo espaço destinado à exibição das obras de Cascaes tem o objetivo de expandir e diversificar os olhares sobre o processo criativo das investigações feitas pelo artista. “A gente queria reforçar o trabalho artístico dele não só como esse colecionador e pesquisador, mas como artista que desdobrou e investigou diversos processos e técnicas no campo das artes plásticas, então selecionamos desenhos que demonstrassem esse processo”, diz Eloah Melo, uma das curadoras da mostra.

Para mais informações acesse o site do MArquE.

Robson Ribeiro/Estagiário Secretaria de Comunicação UFSC

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Reitor participa da abertura oficial da Summit Cidades 2022

23/11/2022 17:31

Reitor falou sobre a importância das universidades para a pesquisa e inovação (Foto: Luís Carlos Ferrari/Secom)

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou na tarde desta quarta-feira, 23 de novembro, da solenidade de abertura oficial da Summit Cidades 2022, evento que ocorre de 23 a 25 de novembro no Centro de Eventos Governador Luiz Henrique da Silveira, em Florianópolis. Ele estava acompanhado do Chefe de Gabinete da Reitoria, professor Bernardo Meyer.

Em sua rápida fala na abertura do evento, o reitor destacou que a UFSC é a sexta melhor universidade da América Latina pelo ranking da Times Higher Education (THE), tem cerca de 39 mil estudantes em 150 cursos de pós-graduação e 110 cursos de graduação.

“As universidades são as instituições mais importantes, um dos maiores patrimônios do País”, afirmou Irineu, lembrando que cerca de 90% das pesquisas científicas e inovações tecnológicas vêm das universidades. Além disso, citou, a UFSC tem um papel destacado na formação de profissionais qualificados para atuação no âmbito empresarial e no setor público. A afirmação do reitor pode ser comprovada analisando os currículos dos palestrantes do evento: muitos deles ostentam cursos de graduação e pós-graduação na Universidade Federal de Santa Catarina.

A Summit Cidades 2022, segundo o site do evento, “vai apresentar ideias, conceitos, práticas e projetos, com o objetivo de tornar as cidades territórios inovadores, humanos, criativos e sustentáveis, promovendo a eficiência urbana”. A programação inclui palestras voltadas a administradores públicos municipais, casos de cidades inteligentes e sustentáveis, oportunidades relacionadas ao setor de turismo, mobilidade urbana e vários temas ligados à inovação e à tecnologia.

Tags: Cidades inteligentesSummit Cidades 2022tecnologia e inovaçãoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Reitoria se reúne com delegado para discutir enfrentamento ao neonazismo e racismo na Universidade

18/11/2022 17:50

Foto: divulgação

Na tarde desta sexta-feira, 18 de novembro, o Gabinete da Reitoria e representantes de diferentes Centros da UFSC se reuniram com o delegado Arthur Lopes, responsável pela Delegacia de Repressão ao Racismo e Delitos de Intolerância (DRRDI), que realizou a operação que levou à prisão de estudantes da UFSC, divulgada por matéria do Fantástico.

O objetivo da reunião foi esclarecer a comunidade universitária sobre o andamento das investigações e ações que estão sendo tomadas. Esclareceu-se que a investigação não envolve a UFSC e não partiu da instituição. As prisões se deram porque o grupo estava envolvido em ações potencialmente criminosas, mas nenhuma conduta foi cometida no âmbito da instituição.

Por serem estudantes da UFSC, assim que a notícia das prisões foi veiculada na imprensa, o Gabinete da Reitoria e a Secretaria de Segurança Institucional (SSI) passaram a colaborar com as investigações. 

O delegado informou que, apesar dos estudantes presos se relacionarem em uma rede, não há indícios de que esse grupo tenha maior capilaridade na universidade, nem que haja risco de ações deste grupo na instituição. Os quatro estudantes permanecem presos, e o inquérito corre em sigilo. Após a conclusão do inquérito policial, com a respectiva individualização da conduta de cada um, a UFSC tomará as providências cabíveis, imediatamente. 

No que diz respeito aos casos de inscrições racistas e nazistas nos banheiros, foi realizado boletim de ocorrência interno, registrado pela SSI e comunicado à DRRDI para apuração, tendo em vista que as inscrições ocorreram poucos dias após as prisões, e o conteúdo remete a temas correlatos, como o neonazismo. O SSI e a Delegacia estão em constante contato para adequada apuração e produção de provas, mapeando casos suspeitos e analisando as possíveis relações entre as situações. No entanto, até o momento não há indícios de vinculação entre os casos. 

No dia 9 de novembro, a polícia científica realizou perícia nos locais com inscrições para auxiliar na identificação dos responsáveis. Também nestes casos, quando concluído o inquérito policial e identificados os responsáveis por cada ato, medidas cabíveis serão adotadas pela UFSC. 

Aqueles que tiverem informações de situações suspeitas de atos racistas ou nazistas devem denunciar por meio dos canais da Ouvidoria da UFSC, disponíveis em ouvidoria.ufsc.br.

UFSC lança campanha antirracista e antinazista e orienta comunidade a denunciar violências

18/11/2022 12:41

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) segue promovendo ampla visibilidade às ações de combate ao racismo e ao nazismo na instituição. Ao passo que promove o debate acadêmico, a UFSC se posiciona claramente antirracista e antinazista e estimula a participação de toda a comunidade universitária.

Uma manifestação do Conselho Universitário (CUn) sobre o enfrentamento ao nazismo será debatida na próxima terça-feira, 22 de novembro, em uma sessão extraordinária aberta ao público, às 14h, no Auditório da Reitoria. A sessão terá transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube.

“Denunciem, aprendam a denunciar. Não pode ser perigoso para o denunciante. Tem que ter perigo para quem faz as agressões”, disse a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos. “Não é possível mais que a gente busque terceirizar as violências da Universidade. O combate a elas é responsabilidade de cada um de nós. É importante que a gente tenha protocolos de denúncia e isso está sendo consolidado. Nós queremos que todos e todas aqui, além de se posicionar contra as violências, denunciem.”

 

“UFSC Antirracista e Antinazista” 

Dentre as ações realizadas nas últimas semanas, a UFSC lança também uma campanha institucional que posiciona a Universidade como um espaço antirracista e antinazista. Criada pela Coordenadoria de Design e Programação Visual da Agência de Comunicação (CDPV/Agecom), a campanha se utiliza de referências amplamente conhecidas, como a imagem dos punhos cerrados, representação de lutas dos movimentos sociais e de direitos humanos. O objetivo é divulgar os canais institucionais para denúncias e dar visibilidade ao fluxo de averiguação e decisão.

Ouvidoria da UFSC é o órgão responsável por receber as denúncias de qualquer espécie. Os processos de apuração, julgamento e punição dos responsáveis seguem fluxos definidos na legislação interna da universidade, bem como o que é definido nas leis federais.

Segundo a secretária da Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional da UFSC, Luana Heinen, esses caminhos não são amplamente conhecidos pela comunidade universitária. “Percebemos que falta também conhecimento sobre quais itens precisam constar em uma denúncia e sobre a importância da produção de provas, bem como sobre os direitos ao contraditório e ampla defesa, que devem ser assegurados a todos os acusados. A consolidação e divulgação dessas informações tem o papel fundamental de informar, para que as vítimas saibam os ritos a serem seguidos, sentindo-se mais seguras para denunciar. A comunidade universitária, por sua vez, poderá exercer o controle social sobre as instâncias de apuração e conhecer melhor as exigências legais para a responsabilização em cada caso”, salienta Luana.

 

Novembro Negro

A UFSC debateu as questões envolvendo a ascensão da extrema-direita e eventos recentes de racismo e neonazismo em um painel realizado na última quinta-feira, 17 de novembro. Além disso, a Administração Central promoveu, no dia 1º de novembro, uma audiência pública para discutir a proposta de Resolução Normativa para uma Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional.

 

Acesse o calendário completo de eventos do Novembro Negro.