Recepção à comunidade internacional marca início do semestre para estudantes de 20 países

08/08/2025 13:00

Estudantes internacionais vindos de 20 países são recepcionados pela UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom

Nesta sexta-feira, 8 de agosto de 2025, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acolheu um grupo de estudantes internacionais vindos de 20 países em um evento realizado no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI), no Campus Trindade, em Florianópolis. A recepção marcou o início do segundo semestre letivo de 2025 e contou com uma programação diversificada ao longo do dia.

Organizado pela Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd) e outros projetos institucionais, o evento teve como objetivo facilitar a adaptação dos estudantes internacionais à vida universitária e à cultura local. Voluntários(as) atuam como madrinhas e padrinhos, oferecendo suporte aos recém-chegados nesse momento de transição.

A recepção oficial começou às 9h, com a mesa de abertura composta pelo reitor Irineu Manoel de Souza, o secretário de Relações Internacionais, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, e a diretora de Relações Internacionais, Fernanda Leal. Em seus discursos, os gestores destacaram a importância da internacionalização e apresentaram os serviços e a infraestrutura disponíveis aos 1.643 estudantes internacionais presentes na Universidade e que a escolheram para ser parte da sua trajetória acadêmica.

Reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza

O reitor Irineu Manoel de Souza enfatizou a relevância de um dos pilares da UFSC:

“A UFSC tem crescido muito no âmbito da internacionalização e é reflexo do trabalho coletivo e do compromisso com a excelência. A internacionalização da nossa Universidade acontece, sobretudo, por meio das pessoas. Estudantes, docentes e técnicos-administrativos fazem com que a UFSC seja reconhecida não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil, na América Latina e no mundo. Somos uma Universidade consolidada, com cerca de 120 cursos de graduação e 156 cursos de pós-graduação. E tudo isso é sustentado pelo nosso compromisso com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.”

Irineu também reforçou o compromisso fundamental da UFSC:

“Mesmo diante dos desafios financeiros enfrentados, a UFSC mantém políticas sólidas de apoio estudantil, pois acreditamos que inclusão e permanência são pilares fundamentais para a instituição. Trabalhamos incansavelmente para garantir que todos os estudantes que ingressam na UFSC tenham as condições necessárias para concluir seus cursos.”

Na sequência, o secretário Luiz Carlos apresentou um vídeo institucional que evidenciou a história, os valores e o impacto da Universidade na sociedade, com depoimentos de estudantes que vivenciam o ambiente acadêmico. Em outro momento de integração, o professor Luiz Carlos fez a tradicional apresentação dos(as) estudantes internacionais por país, mostrando a diversidade de origens e programas. Do total de 127, 120 participam do Programa Incoming, vindos de países como Alemanha, Espanha, Canadá, França, China e Noruega. Outros sete ingressaram pelo Programa Escala Estudiantes de Grado, da Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), oriundos da Argentina e do Uruguai. Já o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) trouxe quatro alunos de Angola, Cabo Verde, Chile e Timor-Leste, distribuídos entre os campi de Florianópolis e Joinville.

Apresentação da UFSC

A mesa de abertura composta pelo reitor Irineu Manoel de Souza, o secretário Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, e a diretora Fernanda Leal

Desde sua fundação em 1960, a UFSC tem desempenhado um papel essencial no desenvolvimento socioeconômico e cultural de Santa Catarina. Com presença em cinco cidades – Florianópolis, Araranguá, Curitibanos, Joinville e Blumenau –, a Universidade se destaca como uma instituição multicampi, democrática e comprometida com a diversidade.

Reconhecida como uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina, a UFSC oferece desde a educação infantil até o doutorado, contando com uma comunidade acadêmica de aproximadamente 40 mil pessoas. Suas políticas de inclusão incluem ações pioneiras, como reserva de vagas para populações negras, indígenas e quilombolas, além de programas de permanência e assistência estudantil que beneficiam milhares de estudantes.

No campo da pesquisa e extensão, a UFSC mantém parcerias com órgãos públicos, associações civis e empresas privadas. Essa interação fortalece seu papel como promotora de inovação e transformação social.

A internacionalização é outro destaque da Universidade, promovendo a mobilidade de professores, estudantes e técnicos, além de incentivar o intercâmbio de conhecimento em um mundo globalizado. Para os estudantes internacionais, a UFSC busca oferecer uma experiência acadêmica, profissional e cultural enriquecedora.

Depoimentos

Cátia, estudante da França

Duas estudantes internacionais compartilharam suas expectativas em relação ao período de estudos no Brasil. Cátia Beatriz Silva Pinto, da Universidade Bordeaux Montaigne (França) e Patrícia (Li Jiayue), da Universidade Normal de Harbin (China), ambas no terceiro ano de Jornalismo, trouxeram perspectivas sobre suas escolhas e motivações.

Cátia, vinda da França, revelou ter escolhido a UFSC devido à atratividade de Florianópolis, conhecida por suas belas praias, pela hospitalidade dos brasileiros e pelas muitas festas, que pareciam ser legais e divertidas. Além disso, ela destacou o interesse pelo curso de Jornalismo da UFSC, que chamou sua atenção ao explorar o site da universidade. O curso, reconhecido como o melhor avaliado entre os cursos de Jornalismo pelo Ranking Universitário da Folha (RUF) 2024, foi um fator determinante em sua decisão. A estudante também mencionou que sua universidade possui um convênio internacional com a UFSC, o que facilitou sua vinda. Suas expectativas incluem fazer novas amizades, conhecer culturas diferentes, explorar o Brasil e se desenvolver academicamente.

Já Patrícia, que veio da China, explicou que sua decisão de estudar na UFSC foi motivada pelo desejo de aprimorar seu aprendizado de português, uma vez que não tinha muitas oportunidades para isso em sua universidade de origem. Assim como Cátia, ela conheceu a UFSC por meio de um convênio internacional firmado entre as instituições. Entre suas expectativas, a estudante destacou a vontade de conhecer e visitar o mar em Florianópolis, aproveitar o clima local e fazer novas amizades. Para ela, os brasileiros são pessoas acolhedoras e muito legais, o que aumenta ainda mais seu entusiasmo.

Patrícia, estudante da China

Ambas as estudantes demonstraram otimismo e animação com a oportunidade de estudar na UFSC, ressaltando não apenas os aspectos acadêmicos, mas também as experiências culturais e sociais que esperam vivenciar em Florianópolis. As histórias de Cátia e Patrícia reforçam a relevância dos convênios internacionais para promover o intercâmbio e despertar o interesse de estudantes internacionais.

A programação continuou com momentos de integração e apresentações culturais, como a da Bateria Universitária Devassa, da Associação Atlética Acadêmica de Medicina (AAAMEDUFSC). No período da tarde estão previstas atividades culturais e visitas guiadas. Entretanto, devido ao mau tempo, o tour pela Fortaleza de São José da Ponta Grossa será remarcado, mantendo-se a visitação ao Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) e pelo campus Trindade.

Mais informações sobre os programas de mobilidade e acolhimento de estudantes internacionais podem ser acessadas no site da Sinter.

 

Rosiani Bion de Almeida | SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Fotos: Gustavo Diehl | Agecom | SECOM
agecom@contato.ufsc.br

Tags: ProgradRecepção à Comunidade InternacionalSinterUFSC

UFSC integra debate da Andifes sobre curricularização da extensão

24/07/2025 14:25

Imagem: Andifes

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, participou, na tarde desta quarta-feira, 23 de julho de 2025, de um seminário sobre a curricularização da extensão. O evento integrou a 206ª Reunião Extraordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reuniu reitores, pró-reitores e gestores de universidades federais para debater a integração da extensão universitária aos currículos de graduação. Este tema tem ganhado destaque no Brasil desde a publicação da Resolução nº 7, de 2018, do Ministério da Educação (MEC), que tornou obrigatória a inserção da extensão nos projetos pedagógicos dos cursos (PPCs) de graduação.

O seminário contou com exposições de especialistas no tema: Francisco Ângelo Brinati, pró-reitor de extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e coordenador do Colégio de Pró-Reitores de Extensão da Andifes; Joana Angélica Guimarães da Luz, reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); e Raiane Patrícia Severino Assumpção, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A moderação foi conduzida pela reitora Sandra Goulart Almeida, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O debate abordou conceitos fundamentais da extensão universitária, discutindo a necessidade de financiamento contínuo, desafios institucionais e operacionais, e a integração da extensão com ensino e pesquisa. Destacou-se que a extensão não deve ser tratada como uma disciplina isolada ou como assistencialismo, mas como um processo dialógico e transformador, que conecta a universidade à sociedade. A proposta é que a extensão seja uma atividade intrínseca ao ensino e à pesquisa, promovendo uma formação acadêmica mais abrangente e socialmente responsável.

Além disso, foram discutidos tópicos como a formação de docentes, avaliação de indicadores, e a inclusão da extensão em todas as áreas do conhecimento, inclusive tecnológicas. Os participantes enfatizaram a relevância da extensão como um dos pilares estratégicos das instituições de ensino superior.

O reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, destacou que a curricularização da extensão representa uma ampliação dos horizontes formativos dos estudantes e fortalece os vínculos entre universidades e comunidades. “Não é apenas uma diretriz do Plano Nacional de Educação (PNE), mas uma oportunidade concreta de promover uma formação acadêmica mais integrada e comprometida com a sociedade”, afirmou. Ele também lembrou que a Resolução nº 7 (2018) exige que as instituições garantam que pelo menos 10% da carga horária dos cursos de graduação seja destinada a atividades de extensão, articulando ensino, pesquisa e extensão de forma indissociável.

Na UFSC, o tema da curricularização da extensão vem sendo discutido desde 2016, com avanços significativos a partir de 2018, quando foi criada a Comissão Mista de Curricularização (CMC). Essa comissão tem como objetivo implementar as diretrizes da referida resolução em todos os cursos da universidade. A UFSC também disponibilizou materiais de apoio e suporte técnico para orientar a comunidade acadêmica no processo.

Reflexões e Desafios

A reitora Sandra Almeida (UFMG) defendeu o uso do termo “formação em extensão” em vez de “curricularização”, argumentando que o conceito vai além de um ajuste técnico. Apesar de elogiar a legislação, ela ressaltou os desafios práticos: “embora a legislação seja maravilhosa, na ponta da implementação, nós nos deparamos com muitos desafios. É necessário sensibilizar a comunidade acadêmica para a importância da extensão.”

Francisco Brinati (UFSJ) ressaltou que a extensão não deve ser tratada como “disciplina” no currículo, mas como um processo educativo, cultural, político e científico que articula ensino e pesquisa de forma indissociável. Ele afirmou que a curricularização simboliza uma mudança de paradigma na universidade, que precisa “olhar para o currículo pelas lentes da extensão”.

A reitora Joana Angélica Guimarães da Luz (UFSB) destacou a necessidade de superar o entendimento assistencialista da extensão, questionando: “O que entendemos por extensão? Essa é a grande pergunta que precisamos fazer.” Ela defendeu uma relação de troca entre universidade e comunidade, rejeitando a “colonização do saber” e enfatizando que a universidade deve compreender as demandas das comunidades que atende.

A reitora Raiane Patrícia Severino Assumpção (Unifesp) preferiu o termo “inserção da extensão na matriz curricular” e sublinhou que o currículo deve incluir experiências práticas que promovam um aprendizado significativo. Ela definiu a extensão como “um processo educativo, artístico, cultural, científico e político, que permite a troca de saberes entre a universidade e a sociedade, produzindo conhecimentos transformadores.”

A curricularização da extensão enfrenta desafios significativos, como apontado por um levantamento do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Forproex). Apenas 2,4% das instituições declararam ter concluído plenamente a inclusão da extensão nos currículos. Os principais entraves incluem:

  • Lacunas conceituais e resistência cultural: Dois terços das instituições ainda tratam a extensão como uma atividade extra.
  • Escassez de recursos humanos e financeiros: Metade das instituições relatam falta de equipes e orçamento suficiente.
  • Dificuldades de integração nos sistemas de gestão: Problemas para registrar e atribuir créditos às atividades de extensão.
  • Burocracia e agendas acumuladas: O impacto da pandemia também atrasou o avanço desse tema.

Mesmo na UFSB, onde 100% dos PPCs foram adaptados, a reitora Joana admitiu que ainda há dificuldades na compreensão do que significa “fazer extensão”. Já a reitora Raiane destacou a importância de alinhar os entendimentos sobre extensão entre gestores e docentes.

O financiamento foi apontado como um dos pontos mais críticos. Francisco Brinati destacou que, com a obrigatoriedade da extensão para todos os estudantes (na UFSJ, anteriormente apenas 7% participavam), os modelos de financiamento atuais são insuficientes e instáveis. Ele propôs a retomada de um programa nacional de financiamento contínuo e a definição de percentuais mínimos de orçamento discricionário para extensão.

Além disso, os participantes sugeriram estratégias para avançar na curricularização, como capacitação de docentes, modernização dos sistemas de gestão, financiamento adequado, e maior diálogo entre universidades e comunidades.

O seminário foi celebrado como um marco na Andifes, pela ampla participação dos dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e pela sintonia nas discussões. A relatoria do evento será encaminhada à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, com propostas e encaminhamentos para fortalecer a curricularização da extensão como um pilar estratégico das universidades brasileiras.

Assista à reunião da Andifes na íntegra:

 

Rosiani Bion de Almeida / SECOM UFSC
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Tags: AndifesComissão Mista de Curricularizaçãocurricularização da extensãoProexProgradUFSC

Conselho Universitário aprova alterações no calendário acadêmico UFSC 2025

02/07/2025 10:52

Em sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 1° de julho, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou por unanimidade mudanças no calendário acadêmico de graduação para o ano letivo de 2025. A proposta, apresentada pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (Prograd) e relatoria do conselheiro Adriano Péres, envolveu ajustes necessários para adequação a normativas federais e demandas internas da instituição.

Uma das principais mudanças refere-se à antecipação do feriado do Dia do Servidor Público, tradicionalmente celebrado em 28 de outubro. Por determinação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), conforme a Portaria nº 9.783, de 27 de dezembro de 2024, o feriado será transferido para 27 de outubro, uma segunda-feira. Dessa forma, o dia 27 será considerado ponto facultativo e não letivo, enquanto o dia 28 será transformado em dia letivo, adicionado ao calendário do segundo semestre de 2025.

Outra alteração aprovada atende a uma solicitação do Comitê Gestor do Fórum das Licenciaturas, que pediu a modificação das datas da plenária anual para os dias 22 e 23 de setembro de 2025. Além disso, ajustes foram feitos nas datas relacionadas aos resultados de pedidos de transferências e retornos referentes aos semestres 2025-2 e 2026-1, considerando os prazos finais de análise das autodeclarações dos candidatos do Programa de Ações Afirmativas (PAA).

Tags: Calendário Acadêmico 2025Conselho UniversitárioDAEDia do Servidor PúblicoFórum das LicenciaturasProgradtransferências e retornosUFSC

Revisão da Política de Ações Afirmativas da UFSC é tema de Audiência Pública

18/06/2025 16:15

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio das pró-reitorias de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) e de Graduação e Educação Básica (Prograd), convida a comunidade em geral para a Audiência Pública sobre a proposta de minuta que substituirá a Resolução Normativa 052/CUn/2015. O evento ocorrerá no dia 25 de junho de 2025, às 16h, no Auditório da Reitoria 1, no campus Trindade, com transmissão ao vivo pelo YouTube da UFSC. Pessoas interessadas em participar de forma on-line podem se inscrever neste link.

A audiência será uma oportunidade para conhecer e debater os resultados do trabalho realizado por comissão instituída para a revisão da atual normativa sobre a Política de Ações Afirmativas da UFSC. O objetivo é garantir a adequação da política às legislações e normativas internas vigentes, especialmente no que diz respeito às cotas de acesso aos cursos de graduação.

Além disso, uma contextualização histórica sobre a construção da proposta e as razões que motivaram a revisão da Resolução Normativa 052/CUn/2015 serão apresentadas. Também serão definidas as próximas etapas do processo, incluindo o envio da minuta revisada ao Conselho Universitário (CUn).

Serviço

O quê: Audiência Pública sobre a revisão da Resolução Normativa 052/CUn/2015
Quando: 25 de junho de 2025, às 16h
Onde: Auditório da Reitoria 1, campus Trindade
Transmissão: YouTube da UFSC

Tags: audiência públicaproafeProgradUFSC

‘Como é a UFSC’: abertura da Feira de Cursos enfatiza a diversidade de oportunidades

03/06/2025 11:35

Abertura da Feira de Cursos 2025 da UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) amanheceu nesta terça-feira, 3 de junho, repleta de estudantes do Ensino Médio e membros da comunidade externa que lotaram os espaços do campus de Florianópolis para prestigiar a edição 2025 da Feira de Cursos. Em um momento desafiador para a universidade pública no Brasil, o evento evidenciou a importância da educação gratuita e de qualidade, reunindo milhares de pessoas interessadas em conhecer as oportunidades acadêmicas oferecidas pela instituição. A palestra de abertura foi realizada no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, campus de Florianópolis, bairro Trindade, onde se encontram os estandes dos mais de 100 cursos oferecidos pela Universidade e da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve).

As boas-vindas à UFSC foram dadas pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos, e pela pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro. Após esse acolhimento, o evento proporcionou uma apresentação completa sobre a Universidade, destacando seus 110 cursos de graduação presenciais e os seis ofertados na modalidade de Educação a Distância (EaD). Durante o evento, foram abordados temas como estrutura, ações afirmativas, programas de bolsas, intercâmbio e apoio pedagógico, reforçando o compromisso maior da instituição com a educação pública e de qualidade.

Na primeira palestra do evento, proferida pelos professores George França e Marilise dos Reis Sayão, foram destacados, entre outros aspectos, a trajetória de expansão, diversidade e inclusão na Universidade. O evento contou com um público formado majoritariamente por estudantes do Ensino Médio e buscou não apenas informar sobre os cursos disponíveis, mas também inspirar futuros ingressantes a fazerem parte da comunidade acadêmica.

O professor George, primeiramente, contextualizou a história da UFSC, fundada em 1960, e sua transformação ao longo dos anos. Ele destacou que, apesar de ser uma universidade relativamente jovem, a UFSC desempenha um papel central na formação acadêmica no Brasil, com campi espalhados pelo estado de Santa Catarina. A expansão, que começou em 2009, levou à criação de unidades em Araranguá, Curitibanos, Joinville e Blumenau, além do campus-sede em Florianópolis.

“Uma universidade é feita de sua história, mas também das pessoas que a constroem todos os dias”, afirmou George, ressaltando a relevância da UFSC como espaço de ensino, pesquisa e extensão.

Os palestrantes também apresentaram a ampla estrutura da Universidade, que inclui laboratórios, o Hospital Universitário, o Restaurante Universitário – com refeições gratuitas para milhares de estudantes diariamente – e uma biblioteca com um vasto acervo físico e digital. Foram mencionados ainda os diversos centros de ensino que compõem a UFSC, agrupando cursos em áreas como Ciências Humanas, Exatas, Biológicas, Saúde, Engenharia e Tecnologia.

Além disso, destacou-se a oferta de mais de 110 cursos de graduação e mais de 150 programas de pós-graduação, além de oportunidades de bolsas e projetos que integram os eixos de ensino, pesquisa e extensão.

A professora Marilise abordou a importância das políticas de inclusão na Universidade. Desde 2008, a UFSC iniciou a implementação de ações afirmativas, culminando em 2012 com a adoção da política de cotas, que reserva 50% das vagas para estudantes de escolas públicas, incluindo recortes para pessoas negras, indígenas e quilombolas. Marilise destacou que essas políticas foram fundamentais para transformar o perfil da comunidade acadêmica.

“A UFSC não é apenas um lugar para estudar, mas também um espaço de acolhimento e convivência com a diversidade”, afirmou Marilise, ao explicar que a Universidade também promove campanhas contra racismo, transfobia e outras formas de discriminação, reforçando seu compromisso com a equidade.

Outro ponto enfatizado foi a relevância da comunidade acadêmica, composta por mais de 26 mil estudantes de graduação, 13 mil de pós-graduação, 2.660 docentes e 2.900 técnicos-administrativos. A UFSC também conta com trabalhadores terceirizados e alunos da educação básica, vinculados ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil e ao Colégio de Aplicação.

Os palestrantes reforçaram que a Universidade se preocupa em oferecer condições para que todas as pessoas, independentemente de sua origem ou identidade, possam ter uma trajetória acadêmica completa e de qualidade.

Encerrando a palestra, os visitantes foram incentivados a explorar os estandes, participar de atividades culturais e conhecer mais sobre os cursos e serviços da UFSC. “Mais do que números e prédios, a UFSC é feita de pessoas. Queremos que vocês venham para cá e se sintam parte dessa comunidade diversa e acolhedora”, concluiu Marilise.

Programação

A programação da Feira de Cursos contempla dois dias inteiros de atividades para todos os visitantes. Estudantes poderão visitar estandes dos cursos de graduação, onde receberão informações detalhadas sobre as áreas de formação e o mercado de trabalho. Além disso, o estande da Coperve esclarecerá dúvidas sobre os processos seletivos e formas de ingresso na UFSC.

Outro destaque serão as visitas guiadas, que proporcionarão aos participantes a oportunidade de explorar os centros de ensino, laboratórios e instalações acadêmicas da Universidade. Estandes institucionais também apresentarão informações sobre estágios, bolsas, apoio pedagógico e programas de intercâmbio.

No Hall da Reitoria, atividades culturais e artísticas enriquecerão a experiência dos visitantes, com apresentações da Cia de Dança, exibição de filmes do curso de Animação, apresentações musicais e jogos.

Embora o evento principal esteja ocorrendo em Florianópolis, a Feira de Cursos será realizada também nos demais campi da UFSC, com datas já definidas:

  • Joinville: 11 de junho
  • Curitibanos: 29 de agosto
  • Araranguá: 9 de setembro
  • Blumenau: 5 e 6 de novembro (junto à Sepex)

A programação segue até esta quarta-feira (4), com destaque para uma roda de conversa sobre vestibular e processos seletivos, que será realizada das 13h30 às 15h, no Auditório da Reitoria. O evento reforça a importância da educação superior gratuita e de qualidade, além de incentivar a ocupação das vagas disponíveis na instituição.

Mais informações no site do evento.

 

Rosiani Bion de Almeida / SECOM
imprensa.gr@contato.ufsc.br

 

 

 

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