Administração Central realiza autoavaliação dos primeiros meses da gestão

17/02/2023 12:54

Integrantes da Administração Central e equipes reuniram-se para fazer a autoavaliação da gestão (Foto: Robson Ribeiro/ Secom)

A autoavaliação de gestão foi tema de reunião realizada na Sala dos Conselhos, nesta sexta-feira, 17 de fevereiro. O encontro foi dirigido pelo reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, e pela vice-reitora, Joana Célia dos Passos. Também compuseram a mesa o chefe de Gabinete, Bernardo Meyer, e o diretor do Gabinete do Reitor, João Martins.

Em uma rápida fala na abertura da encontro, o professor Irineu apontou os principais temas discutidos na rodada de reuniões da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ocorrida nesta semana, em Brasília. Em seguida, agradeceu à equipe pelos esforços desenvolvidos durante os primeiros sete meses e meio à frente da Reitoria e destacou os principais pontos a serem atendidos durante o ano de 2023. 

“Todos estamos aprendendo e sabemos das dificuldades e das situações que precisam ser resolvidas, como a falta de pessoal e orçamento. Após assumir, fizemos uma reestruturação, foi difícil, mas conseguimos valorizar departamentos, como os que cuidam da permanência, por exemplo. Conseguimos realmente dar conta das nossas propostas de campanha, mas temos certeza absoluta que muitas questões ainda precisam avançar”, declarou.

A professora Joana falou sobre a importância de a reunião ocorrer de forma ampliada, contando também com a presença das equipes de cada pró-reitoria. “O objetivo é exatamente para que a gente não perca de vista a ideia de que essa gestão é compartilhada nos diferentes setores e que o diálogo não é exclusivamente do gabinete com as pró-reitoras, pró-reitores, secretários e secretárias”.

Na ocasião, cada gestor(a) apresentou brevemente uma avaliação sobre as ações desenvolvidas desde o início da administração, destacando as necessidades de cada setor, bem como as expectativas para 2023.

 

Robson Ribeiro/Estagiário da Secretaria de Comunicação/UFSC

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Reitores esperam suplementação de R$ 1,75 bilhão no orçamento das universidades

17/02/2023 11:25

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, espera que a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) anuncie no mês de março como será a distribuição dos recursos de uma suplementação orçamentária prometida pelo governo federal. Existe a expectativa de que essa suplementação seja de R$ 1,75 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão seriam destinados para a rubrica de custeio e R$ 250 milhões direcionados às verbas de capital, para investimentos em obras nas universidades.

Reitores com a Secretária de Educação Superior do MEC, professora Denise Pires de Carvalho (Foto: Divulgação)

O reitor esteve em Brasília participando da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do evento no Palácio do Planalto em que foram anunciados os reajustes das bolsas de pós-graduação, de iniciação científica e de permanência. Ele aproveitou a viagem para uma reunião na Sesu, onde foi abordada a questão da instalação do curso de Medicina em Curitibanos, e encontro com servidores dos setores técnicos do MEC.

Em relação à suplementação orçamentária, o professor Irineu considera que ela poderia resolver a questão do custeio das Universidades, que tem sido uma tarefa complexa nos últimos anos. O orçamento da UFSC para 2023, elaborado no governo anterior, é menor do que o orçamento do ano passado, por isso a recomposição tem importância vital.

O valor de R$ 250 milhões para investimentos é insuficiente, na avaliação do reitor, considerando que seria dividido entre 69 universidades federais do País. Irineu observa, no entanto, que existe promessa do governo federal de retomar obras paradas, especialmente na área da Educação. A sugestão dos reitores, apresentada à secretária da Sesu, é de que os recursos sejam distribuídos de acordo com a matriz da Andifes, que leva em conta o porte das instituições.

Autonomia universitária

Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou de reunião da Andifes (Foto: Divulgação)

O professor Irineu considerou histórica a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, na reunião da Andifes – foi a primeira vez que um ministro da área participou do encontro. Na ocasião, os dirigentes reivindicaram que o MCTI se envolva na garantia da autonomia universitária. O reitor citou que o Brasil tem grande relevância em artigos acadêmicos mas ainda é incipiente na questão de patentes. “É preciso uma reestruturação da área de ciência e tecnologia para transformar artigos em produtos e práticas”, disse o reitor.

O reajuste e ampliação do número de bolsas é visto como uma decisão muito importante do governo. A UFSC mantém várias bolsas próprias para dar conta de suas necessidades e agora existe o desafio de preservar e equiparar o valor dessas bolsas. Para isso, a Universidade avalia promover uma reestruturação do ressarcimento institucional proveniente de projetos.

Em relação ao quadro de pessoal das universidades, o reitor vê a situação como bem difícil, uma vez que os servidores estão há sete anos sem reajuste salarial. Isso está levando as universidades a perderem profissionais qualificados para as empresas, evidenciando a necessidade de recomposição dos salários e do número de servidores técnico-administrativos e docentes. De acordo com o reitor, a solução passa pela abertura de novos concursos, com a reativação de alguns cargos, como o de intérpretes e tradutores de Libras.

O professor Irineu ressalta a importância de garantia da autonomia universitária, para que essas instituições possam cumprir o seu papel de transformar a sociedade. Ele reconhece que há um compromisso forte do governo federal com a autonomia, principalmente de garantia da posse dos dirigentes escolhidos pela comunidade universitária.

Veja os principais trechos do relato do reitor:

 

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Comissão apresenta proposta de controle social eletrônico da jornada dos TAEs

14/02/2023 13:00

Membros da comissão do controle social eletrônico da jornada apresentam relatório final ao reitor (Foto: Luís Carlos Ferrari/Secom)

A comissão instituída com a finalidade de estudar e realizar a implantação do controle social eletrônico como ferramenta de controle da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) entregou seu relatório final à Reitoria. A apresentação ocorreu na segunda-feira, 13 de fevereiro, no gabinete do Reitor. Estavam presentes membros da comissão, o reitor Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora Joana Célia dos Passos, a pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Sandra Carrieri e o diretor do gabinete, João Luiz Martins.

O controle social é pauta do movimento dos trabalhadores há cerca de três décadas e, após duas audiências públicas, a Reitoria optou pela implantação desse modelo.

Após estudos aprofundados sobre o tema, foram implantados projetos-piloto em uma unidade administrativa (Pró-reitoria de Administração-Proad) e em uma unidade acadêmica (Centro Socioeconômico-CSE). O acompanhamento dos pilotos teve duração de três meses e evidenciou sua viabilidade e eficácia.

A Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) já desenvolveu um sistema informatizado que possibilita o controle de frequência e das atividades desenvolvidas pelos servidores, não só pela Prodegesp, mas por toda a sociedade.

O professor Irineu observou que, com essa abertura à sociedade, o sistema atenderia ao princípio da transparência ativa, previsto na Lei de Acesso à Informação. A lei estabelece que as informações de interesse coletivo ou geral devem ser divulgadas de ofício pelos órgãos públicos, ou seja, de forma espontânea e independentemente de solicitações. Dessa forma estaria alinhado com a lógica de controle social e poderia funcionar como uma ferramenta de gestão, oferecendo informações para as políticas de distribuição de pessoal, promoções e avaliações de desempenho.

O trabalho da comissão incluiu uma minuta de Resolução Normativa para implantação do sistema eletrônico de controle social da jornada de trabalho dos TAEs.

A pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Sandra Carrieri, disse que a gestão vai avaliar a proposta e convocar uma audiência pública, lembrando que o controle social da jornada está articulado com outras questões de interesse dos TAEs, como o teletrabalho e a flexibilização da jornada.

Tags: controle social da jornadaProdegespUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC lança no Colégio de Aplicação editais de incentivo às mulheres na ciência

13/02/2023 14:37

Turma do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação (Fotos: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Uma apresentação para a turma do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação foi a forma adotada pela gestão da UFSC para lançar oficialmente importantes iniciativas que visam estimular o envolvimento de meninas e mulheres com a ciência.

Um grupo formado majoritariamente por mulheres foi responsável pela apresentação: a vice-reitora Joana Célia dos Passos; a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade, Leslie Sedrez Chaves; a pró-reitora de Graduação e Educação Básica, Dilceane Carraro; a pesquisadora Camila Pagani, da Coordenadoria Administrativa e Financeira da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) e a professora Miriam Pillar Grossi, do Instituto de Estudos de Gênero (IEG). Elas estavam acompanhadas do professor George Luiz França, coordenador de educação básica da Prograd e professor do Colégio de Aplicação.

A escolha da turma do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação para lançamento dos editais não foi casual: é a turma da estudante Rosa Maria Miranda, que se notabilizou após descobrir sete asteroides em um programa da Nasa. Rosa Maria tornou-se uma entusiasta da divulgação científica.

As iniciativas divulgadas pelo grupo aos alunos são o lançamento do edital do Prêmio Mulheres na Ciência 2023, que chega à terceira edição; uma chamada para apoiar o financiamento de projetos de pesquisa e inovação liderados por professoras e um edital com o objetivo de apoiar a política de Iniciação Científica para o Ensino Médio desenvolvida pela UFSC.

Além disso, professora Joana Célia dos Passos anunciou uma parceria com o IEG para a criação de um programa de longo prazo para estimular o engajamento de meninas do Ensino Médio em carreiras de informática, tecnologia, engenharias, física e matemática. Essas carreiras, designadas pela sigla STEM, ainda têm pouca participação feminina.

“Queremos ampliar o papel das mulheres na produção do conhecimento”, disse a professora Joana. O professor George lembrou aos estudantes que, agora no Ensino Médio, eles também poderão se engajar em projetos de pesquisa. E a professora Mirian Grossi destacou que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) também tem um prêmio para a categoria Ensino Médio.

Leslie Chaves, Miriam Grossi, Rosa Maria Miranda, Joana Célia dos Passos e Dilceane

Estudantes conheceram iniciativas da UFSC para incentivo à participação das mulheres na ciência

Tags: Colégio de AplicaçãoEditaisMulheres na CiênciaPropesqUFSC

Fortaleza reabre ao público com música e teatro: “função múltipla da UFSC”, diz reitor

12/02/2023 21:09

Dona Bilica e Banda Cucamonga se apresentam na Capela.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte, em Florianópolis, reabriu à visitação neste domingo, 12 de fevereiro, com música e teatro. A Dona Bilica, personagem da cultura local, atraiu o público até a Capela da fortificação para contar causos da Ilha de Santa Catarina e foi acompanhada da Banda Cucamonga. O evento foi organizado pela Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A fortaleza abre todos os dias, das 8h30 às 18h30. Visite o site da CFISC para mais informações.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa passou recentemente por obras de restauração e requalificação, projetadas e executadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A UFSC é a gestora do monumento, assim como administra a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones – todas na baía norte da Grande Florianópolis.

Para marcar a reabertura da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, houve uma cerimônia com presença do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza. “É um momento de bastante alegria para nossa Universidade. Um momento de paz e reestruturação. Também é um momento de valorização da arte, da cultura e do esporte”, discursou o reitor.
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Tags: arte e culturaFortaleza de São José da Ponta Grossafortalezaspatrimônio históricoturismoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina