UFSC Transparente: série de matérias apresenta ações de gestão realizadas em 12 meses

13/07/2023 10:56

Com a finalidade de informar à Comunidade Acadêmica, no que se refere à transparência na Instituição, a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga a partir desta quinta-feira, 13 de julho, alguns dos principais resultados alcançados pela gestão da Universidade, por meio de uma série de matérias intitulada “UFSC Transparente”. Os tópicos abordados serão: aproximação com a sociedadeinclusão e permanênciatrabalho na Universidade, ensino e infraestrutura e manutenções. Ainda nesta quinta-feira, a atual gestão da UFSC, empossada em 5 de julho de 2022, apresenta as 10 principais ações de cada setor no Balanço da Gestão Universidade Presente.

Nesta primeira reportagem da série, o tema é aproximação com a sociedade. Confira as principais realizações na área:

Movimento de aproximação com a sociedade

A busca pelo aperfeiçoamento da relação com a sociedade é uma orientação transversal que abrange diversas áreas da atuação universitária e órgãos da gestão. Além da extensão, que já tem a natureza de socializar os conhecimentos e serviços da Universidade à comunidade, o ensino, a pesquisa e a cultura na UFSC também estão imbuídas desta diretriz. Em diversas iniciativas, a UFSC construiu movimentos na direção da comunidade ou abriu suas portas para acolhê-la.

>> Leia também o Balanço da Gestão Universidade Presente.

Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago

Neste laço com a sociedade, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) ocupa um papel central. Único hospital federal do Estado, o HU integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e realiza, em média, mais de 8 mil consultas com especialistas e mais de 8 mil atendimentos de emergência por mês, além de realizar em torno de 720 internações, 456 cirurgias e 120 partos. Ciente desta importância, o reitor, Irineu Manoel de Souza, tem se preocupado em apoiar o hospital e buscar condições para o seu pleno funcionamento. Em diversas ocasiões, o reitor aproveitou viagens a Brasília para reivindicar à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) a contratação de médicos e profissionais da área de saúde.

Iniciativas da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) contribuíram para estreitar os laços com a sociedade. O programa UFSC com as Aldeias, de visitas técnicas a comunidades indígenas, já realizou três viagens a terras indígenas do povo Laklãnõ/Xokleng e tem previsão de chegar a aldeias Kaingang no segundo semestre deste ano.

Campus da UFSC em Blumenau

Reuniões com lideranças comunitárias orientaram a criação do programa UFSC na Praça, parceria da Proex com a Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq) e o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc). Entre os objetivos do programa, que deve ter sua primeira edição em agosto, estão o compartilhamento de saberes com a sociedade e a divulgação da produção acadêmica da Universidade.

A consolidação da UFSC multicampi segue em passos largos, pois não só os Centros de Ensino receberam a visita da Reitoria mas também foram realizadas reuniões frequentes da gestão junto aos campi. A implementação da segunda fase da Institucionalização dos campi está em curso e a realização de reuniões do Conselho Universitário (CUn) em todos os seus campi passou a ser uma realidade.

Espaço para o debate de ideias e diálogo

Ao longo destes 12 meses, a Administração Central envolveu-se em temas importantes para a Universidade e para a coletividade. O gabinete da Reitoria articulou reuniões e parcerias com atores políticos e entidades representativas da sociedade, como a Fiesc, o Sebrae e a Acate, para citar apenas algumas. Houve envolvimento e articulação da Reitoria em movimentos pela democracia e contra a violência nas escolas, e também em causas de interesse da comunidade do entorno do campus de Florianópolis, no bairro Trindade, como a duplicação da Rua Edu Vieira.

Internamente, a gestão propiciou o debate e encaminhou medidas que melhoram o ambiente de trabalho e a qualidade de vida dos servidores, com potencial de aumento da eficiência. Assim, foram discutidas e aprovadas ações que instituem projetos-piloto de ampliação do atendimento com flexibilização da jornada de trabalho, o teletrabalho parcial e o controle social da jornada de trabalho.

O diálogo e o debate de ideias permearam as iniciativas da gestão neste primeiro ano. Audiências e consultas públicas foram realizadas para implementação de políticas importantes na Universidade, como a resolução antirracista, as alterações da modalidade de trabalho dos servidores, a normatização das festas no campus e até mesmo em questões como as obras viárias no entorno da Universidade. A mesma política foi adotada em relação aos Centros de Ensino: as direções tiveram espaço para participar nas decisões sobre prioridades de manutenção, bem como um espaço mensal de encontro para o diálogo com a Reitoria, em sinal de prestígio da autonomia das Unidades e convite à atuação conjunta em benefício da Universidade.

Pesquisa conecta Universidade e organizações

Pesquisa aproxima UFSC de empresas e comunidade

A produção científica da Universidade resulta em novos produtos, serviços, inovações ou conhecimentos valiosos para a orientação de políticas públicas. Na Propesq, o movimento de aproximação com a sociedade se manifesta desde as chamadas para os editais – os quais foram aprofundados neste último ano -, se estende aos temas das pesquisas e chega às parcerias firmadas com empresas, entidades e organizações.

A Propesq busca a institucionalização das relações entre a UFSC e seus principais financiadores de pesquisa, com vistas a ampliar os projetos e conectar mais organicamente a universidade e as empresas ou organizações com quem coopera. Esse movimento permitiu, por exemplo, a ampliação do número de projetos de pesquisa com a Petrobras e a inserção, junto com os tradicionais projetos na área tecnológica, de temas como acessibilidade e inclusão.

É oportuno informar que além da Petrobras, maior parceira empresarial da Universidade em projetos de pesquisa, foram conectados pela UFSC grandes empresas catarinenses e brasileiras (Total, Equinor, Celesc, Weg, Bunge, Jirau Energia, Randon Corp, JBS Biotech); organizações (Cassi, Fiesc, Sebrae); órgãos e empresas públicas (Epagri; Ministérios da Educação; Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Justiça; Igualdade Racial; Mulheres; Direitos Humanos e Cidadania) e organizações como o Movimento da População de Rua.

Em outro movimento rumo à comunidade, a Propesq e Proex lançaram no final de abril uma chamada pública convidando servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC a manifestarem interesse em participar de um grupo que irá elaborar um plano de desenvolvimento regional para os municípios da Região do Contestado, em colaboração com a Associação dos Municípios da Região do Contestado (Amurc).

Portas abertas para a cultura e a arte

Enaltecendo a vocação para a arte das pessoas da nossa Universidade, a Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte) tem promovido iniciativas que abrem as portas da Universidade ao público externo. Assim é com o projeto Igrejinha Musical, que busca incentivar e valorizar a música instrumental e autoral no espaço restaurado da Igrejinha da UFSC.

Outras iniciativas, como Exposições, realizadas a partir de julho de 2022 no hall do Centro de Cultura e Eventos, Espaço Expositivo, Praça de Alimentação e hall da Reitoria, tiveram um público aproximado de 15 mil pessoas. A Universidade também teve papel importante na restauração e abertura à visitação pública das fortalezas de São José da Ponta Grossa e de Santo Antônio de Ratones.

No que se refere às iniciativas esportivas, houve a criação e consolidação do projeto Integração Esporte, Cultura e Lazer, aberto à participação da comunidade externa. O projeto oferece a oportunidade de participação em programas de práticas esportivas nas modalidades de atletismo masculino e feminino, basquete feminino, basquete masculino, futsal masculino e feminino, futebol masculino e voleibol masculino, assim como programas de práticas corporais contemporâneas e populares de yoga, danças, práticas corporais de aventura, artes e práticas lúdicas, práticas corporais dos povos originários, entre outras.

A Editora da UFSC (EdUFSC) é um importante espaço responsável em propiciar que a Universidade se aproxime cada vez mais da comunidade. Dois projetos estão em destaques: Livro na Praça – Ler para se libertar e Livro em Movimento. O Livro na Praça, que ocorre desde setembro de 2022 na Igrejinha da UFSC, é um evento artístico-cultural regado a música ou poesia em que os autores falam com o público sobre suas obras. Além dos livros promovidos no evento, a EdUFSC coloca outras obras de sua edição à venda.

No ano passado, os 12 eventos realizados tiveram média de 55 pessoas e mais de 500 livros foram comercializados. Neste ano, o Livro na Praça passou a ser quinzenal. Já foram realizadas nove edições e outras oito estão programadas até o fim do ano. Com o projeto Livro em Movimento, a EdUFSC visita bibliotecas públicas de escolas, associações ou municípios e faz uma doação de exemplares do seu catálogo.

Museu se volta a diferentes públicos

Exposição no MArquE, que retomou visitas mediadas

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) retomou as visitas mediadas às exposições, com atendimento às escolas e foco nas instituições públicas de ensino. Até o momento foram 1.750 visitantes atendidos em 75 visitas guiadas, que são planejadas sob a premissa da inclusão, atendendo diferentes faixas etárias e também pessoas com deficiências e neurodivergências. Com todos os horários preenchidos no primeiro semestre, o Museu já está registrando interesse para visitas à exposição “Franklin Cascaes: Artista” no segundo semestre.

Para ampliar as possibilidades de acesso a diferentes públicos, o MArquE iniciou um projeto-piloto de atendimento no período noturno, às quartas-feiras, inicialmente para grupos previamente agendados. Assim, poderão fruir das obras do museu estudantes dos cursos de graduação no período noturno e alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de outras pessoas que não têm a possibilidade de acesso ao museu no horário habitual de abertura.

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